- mesmo assim... Essas rosas tem um significado. - disse minha mãe. 

- sim, mas o cartão diz que são na verdade para o Potter. - falou papai e eu virei a cabeça tão rapido que senti meu pescoço estralar. 

Harry on 

- que alvoroço todo é esse afinal? - perguntei para ninguem em especifico enquanto saia da minha sala para a movimentação do corredor. - Morgan, o que esta acontecendo?

- fuga em Askaban, senhor. - disse o novato com uma expressão de pavor. - um dos prisioneiros de guerra conseguiu escapar, o departamento esta um caos por isso. 

Me virei enquanto Morgan ainda falava e fui ate a sala do Rony, o Auror chefe estava la falando com ele e eu me intrometi. 

- quem foi que fugiu e como fugiu? - perguntei chamando a atenção dos dois para mim. 

- Rabastan Lestrange. - disse nosso chefe. 

Lestrange tinha sobrevivido a guerra e sido capturado poucos dias depois enquanto gritava aos quatro ventos que iria se vingar da morte de seu senhor e de sua familia. Ele foi trancado a cela mais profunda de Askaban e mesmo depois que os dementadores fora retirados de la, Rabastan ainda era vinte e quatro horas por dia vigiado. 

- como ele fugiu? - a pergunta saiu dos meus labios como um sibilo ameaçador. 

- esta sendo investigado isso, os aurores que estavam fazendo a guarda estão sendo interrogados nesse momento. - falou rony para mim depois se virou para o o chefe Bear. - eu vou acompanhar o grupo que vai fazer as verificações em
Askaban.

- certo, eu vou com você. - falei já me preparando.

- não vai não. - falou Rony tão sério que Bear olhou dele pra mim com a testa franzida.

- algum problema aqui? - perguntou nosso chefe.

- não senhor. - falei com uma expressão inocente.

- então porque você não quer que ele vá, Weasley?

- senhor... - Rony me olhou buscando o que falar, afinal eu não queria falar ainda sobre a gravidez a ninguem, porém foi interrompido quando Morgan apareceu na porta.
- Senhor Potter. - Morgan me chamou. - é para o senhor, senhor Potter.

- pra mim? - perguntei pegando o pergaminho da sua mão.

A letra caprichada era de Draco. Primeiro meus olhos se arregalaram em surpresa depois se estreitaram de raiva.

- o que foi? - Rony perguntou primeiro.

- Draco recebeu um buquê de rosas. - quando Rony ia abrir a boca eu acrecentei. - está com um bilhete pra mim, ele acha que é uma ameaça.

- e porque seria? - Bear foi quem perguntou dessa vez.

- o senhor Malfoy também entrou em contato, senhor, ele pede que um auror vá até a casa do senhor Potter, ele acredita estarem sobre perigo. - falou Morgan enquanto eu pensava.

- rosas pretas... eles tem um significado, assim como não é bom sinal ver um sinistro, não é um bom sinal receber essas rosas. - falei em voz alta e eles me olharam. - o buquê que Draco recebeu... É realmente uma ameaça.

Sai da sala sem esperar por eles, eu precisava ir pra casa e me assegurar que eles estariam bem. Rony veio atrás de mim, disse que iria para minha casa assim que terminasse em askaban.

Três aurores aparataram comigo quase em frente ao meu portão, assim que cheguei na porta Draco já estava lá me esperando com a varinha em mãos e isso me deixou muito preocupado.

- onde está? Você não tocou naquela coisa, não é? - perguntei entrando em casa.

- não toquei, papai verificou, sem maldições ou feitiços nocivos. - falou ele.

Quando chegamos a sala eu vi as flores ao lado do caderno que eu estava procurando no meu escritório. Me bati mentalmente ao não pensar que poderia ter deixado ele em casa, um olhar para o rosto do Draco e já dava pra saber que ele estava bravo.

- nós vamos falar sobre isso. - falou ele com a voz baixa e muito perto da minha orelha. 

Suspirei cansado, pra um dia estava acontecendo tanta coisa. Um louco fugido, Draco e o caderno, uma ameaça de morte declarada na minha sala, o que mais iria acontecer?

- papai. - o gritinho animado me assustou e me virei para ver James parado na porta com um grande sorriso.

- James, mas... Você devia estar na escolinha... Não? - olhei para o Draco que olhava assustado para nosso filho.

- a professora disse que eu podia sair mais cedo, foi a tia que me trouxe... - ele falou animado. - olha, ela me deu até um presente... É fofinho, ela disse que não foi tirado de um coelho de verdade... O que me deixa feliz porque tadinho do coelhinho... - tagarelou enquanto nos mostrava o pé de coelho.

Todo o sangue do meu corpo ficou gelado nessa hora. Eu havia mandado destruir todos eles, como aquela coisa amaldiçoada estava nas mãos do meu filho?

Olá abelhinhas. Como prometido dois capítulos postados hoje.

Espero que tenham gostado.

Até a próxima abelhinhas. 😉✌️🐝🐝🐝

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