Ameaça.

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Draco on.

Eu estava sentado no sofá olhando para o caderno enquanto balançava minha perna. Mamãe veio até mim assim que passou as chamas.

- Draco. - falou preocupada enquanto me apertava em seus braços. - você está bem? 

- sim mamãe estou bem. - digo devolvendo o abraço.

- porque nos chamou Draco? Potter lhe fez algo? - papai perguntou me olhando de cima a baixo. 

- Harry não fez nada. - digo serio. - o problema esta aqui. - apontei para o caderno em cima da mesinha no centro da sala e pelo olhar do meu pai tive a impressão de que ele reconheceu o caderno, o que me fez olha-lo com decepção. - sabe algo sobre isso pai?

- onde você achou isso? - respondeu com outra pergunta e minha mãe estreitou os olhos pra ele assim como eu. 

- Lucius Abraxas Malfoy. - mamãe disse com um tom de ameaça que deu medo ate em mim, meu pai deu dois passos para longe dela, colocando a mesinha entre os dois. 

- não me acusem sem provas. - falou com um olhar ofendido e magoado. - Potter me enviou uma carta a uma semana pedindo que eu comparecesse ao ministerio, você viu Cisa, eu fui ao ministerio no dia seguinte. - falou ele fazendo um leve beicinho emburrado para o olhar ameaçador da minha mãe. - ele me mostrou esse caderno e assim como vocês agora, me acusou antes mesmo que eu pudesse me defender. Eu não tenho nada a ver com esse caderno e quando Potter percebeu isso, me pediu que eu não disse nada para vocês, pra não estressar o Draco. Eu até me dispus a ajuda-lo a encontrar a pessoa por trás disso. 

- Potter vai dormir no quintal depois dessa. Ele ta escondendo isso de mim a uma semanha? - fiquei furioso, meu nome esta em uma lista de contrabando, na lista das pessoas que receberia um item amaldiçoado e ele nem pensou em me dizer. - eu vou arrancar a cabeça dele e colar na bunda. 

- Draco, se acalme, você não pode ficar nervoso, sua magia pode se descontrolar e fazer mal ao bebê. - disse mamãe segurando minha mão e me puxando para sentar. 

- eu nunca pensei que diria isso, mas o Potter fez certo. - disse meu pai parecendo muito contra gosto. - ele disse que todos os itens foram destruidos antes que pudessem ser distribuidos, então seja lá que colocou seu nome nesse caderno, sera encontrado logo. 

- tem rosas pretas na minha porta. - digo no automatico enquanto minha mente trabalhava em teorias. - vocês tambem acham que foi ela que mandou as rosas e colocou meu nome nessa lista?

- foi a primeira coisa que pensamos quando provei ao Potter que não tinha sido eu. - falou papai antes de caminhar ate a entrada tirando a varinha da bengala. - você disse rosas pretas?

- sim, um buque delas. - digo mordendo o labio inferior. 

- por morgana. - disse mamãe em choque. 

- e você já avisou o Potter sobre isso? - perguntou papai com a porta aberta. - onde está o James? Cadê aquele imprestável do Black?

- não avisei ainda... - mordi a língua quando ia dizer que não queria preocupa-lo porque uma vozinha gritou hipócrita. - o James está na escolinha, logo terei que buscá-lo e Sirius saiu a um tempo, tocaram a campainha pouco tempo depois dele ter saído e quando abri a porta, tinha somente o buquê.

- se foi aquela vagabunda eu não respondo por mim. - mamãe falou olhando para o papai.

- Potter fez uma investigação sobre isso e ela esta em Paris, cada passo sendo vigiado por meia dúzia de aurores. Se tivesse sido ela, nós já estariamos sabendo. - falou meu pai voltando para a sala com o buquê levitando a sua frente. - sem maldição ou qualquer rastro de magia que eu possa indentificar, mas é melhor que um auror faça a verificação, porém, posso garantir que não tem nada das trevas aqui.

O amor entre nós. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora