capítulo sessenta e dois

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p.s leiam as notas no fim :)
hero's point of view

  meu anjo loiro ainda dormia, estava cedo para acorda-lá. minhas princesas acordaram bem cedo, eu me virei com mamadeiras e elas ficaram bem. josephine dizia que as três dormiam um pouco mais depois do café da manhã, e foi exatamente o que aconteceu, as fiz dormir sem dificuldades. elas arrotam como uma pessoa crescida, é o som mais adorável do mundo. tudo nelas era adorável, eu poderia passar horas apenas as olhando. antes que eu voltasse para a cama, minha linda esposa estava em pé na porta do quarto das gêmeas. seu relógio biológico a acordava sempre tão cedo, naquela manhã ela parecia cansada mas estava de pé, com seu olhar preocupado sobre eleanor e meredith.

– é cedo, linda. vamos voltar para a cama. – com certeza ela não estava acordada, estava apenas no automático. a guiei de volta para a cama sem ter que convencê-la a dormir mais.

– vou ficar com vocês hoje. – ela abriu seus amáveis olhos e sorriu como uma criança ingênua. fazia tempo que eu não ficava em casa durante o dia, precisava melhorar meus horários. eu podia resolver tudo por telefone e ainda ficar com minhas meninas.

– podemos ficar com aurora e andrew? – ela perguntou, já com seus olhos fechados. logo eu teria uma josephine roncando em meu peito.

– ligamos para kat depois. dorme, minha linda. – eu beijei seus fios loiros bagunçados e a abracei, a mantendo o mais próximo possível. nossa cama era um paraíso particular, onde ninguém podia nos afastar um do outro. não tinha coisa melhor do que ficar com minha esposa. porra, eu a amava mais do que era possível alguém amar outra pessoa.

[...]

durante a semana, resolvemos viajar para a inglaterra, não planejamos nada especial, apenas iríamos visitar e nos afastar de tantas coisas ruins que aconteceram. josephine e as meninas receberam autorização para viajar e era só o que precisávamos para fazer as malas. enquanto eu conversava com o gerente de um dos setores da minha empresa, minha esposa conversava com sua irmã, garantindo que ela e nossos sobrinhos ficariam bem. o dia foi cheio para nós quatro, eu apenas obedeci josephine, que estava uma pilha de nervos por não ter planejado tudo um mês antes. meredith estava nervosa, não sabíamos o porquê mas não era um bom dia, enquanto sua irmã não chorou uma vez se quer. foi cansativo arrumar malas e segurar uma bebê brava, que puxava o cabelo de josephine quando ela a pegava. comigo, ela só resmungava e puxava minha camiseta. foi um alívio finalmente sentar na poltrona do avião, onde conseguimos relaxar por quase uma hora seguida. as gêmeas não choraram ou fizeram escândalo nas primeiras horas mas de repente isso mudou. josephine pediu desculpa um milhão de vezes para as pessoas ao redor, e tinha esse cara que olhava feio para nós, fez uma reclamação para uma das aeromoças, em alto e bom som. foi quando eu explodi.

– elas são bebês, seu merda. minha esposa está fazendo o máximo que pode, e um cuzão como você está enchendo a porra do meu saco. – josephine arregalou os olhos e colocou a mão em meu peito, sussurrando algo como 'mantenha a calma' mas eu estava com raiva demais para escutar.

– eu deveria me importar? você que trouxe essa merda num avião, cara. – sem pensar em nada além de defender minhas filhas, fiz meu máximo para fazer o imbecil desmaiar com apenas um soco. por surpresa nossa, as pessoas ao redor aplaudiram. a aeromoça que ouviu a reclamação daquele imbecil antes, nos disse que o mandaria para a classe executiva.

o calor do momento passou quando nos sentamos novamente, e enfim as duas pararam quando josephine deu mamadeira para elas. eleanor segurava em minha mão enquanto bebia seu mama, e meredith fazia o mesmo com sua mãe. elas não estavam acostumadas com a mamadeira mas josephine deve ter ficado envergonhada demais para as amamentar. eu me perguntei se o leite estava frio, e era bem provável. tudo por causa de um idiota. eu o quebraria se ele olhasse para josephine de novo.

Every breath you take | Herophine ∞Onde as histórias ganham vida. Descobre agora