Era impressionante como o Reino do Fogo havia mudado em tão pouco tempo. Curioso como apenas um homem compromissado com seu povo e reacendendo a chama do orgulho e da esperança em cada coração fazia com que o árduo trabalho fosse recompensado.
Não se via mais caos, tristeza e o principal, pobreza por aquelas bandas. As construções foram todas refeitas e outras ainda estavam em reforma, e Eskkad logo notou quando viu muitos senhores e jovens de idade baixa trabalhando duro e ajudando nas obras. O povo, em que outrora andava cabisbaixo e desolado, agora tinha um motivo para sorrir e dar seu suor e sangue.
Os guardas do Fogo sequer verificaram a identidade de Eskkad para entrar ao Reino, e por isso ele já havia dado alguns bons passos a fundo, até ser parado por um trio de homens que vestiam roupas de malha fina e um longo pano vermelho-sangue que descia de seu ombro esquerdo até o peito.
— Eskkad, do Reino da Água. – disse o primeiro, fazendo com que o visitante parasse com seu cavalo imediatamente.
— Exato.
— Desça do cavalo, por favor. E me acompanhe.
O animal fora levado pela dupla, enquanto Eskkad seguiu o caminho feito pelo homem do centro.
Enquanto realizava um trajeto desconhecido e caminhava atrás do desconhecido, seus olhos dançavam ao observar cada pedaço do reino que ele havia invadido décadas atrás durante a primeira guerra.
Edifícios estavam bem remodelados, havia pelo menos duas feiras acontecendo simultaneamente naquele dia e muitos moradores sorriam enquanto conduziam sacolas com alimentos e bebidas de um lado para o outro.
Tomilho, alecrim, salvia e salsa. E ele ainda aproveitava para concatenar a respeito de sua amada esposa.
Quando por muito andaram, chegaram ao centro do Reino. Estava abarrotado de pessoas. Muitos homens pintavam quadros nas ruas, e o céu já estava a escurecer, então, muitos deles já estavam a se recolher.
Havia um emaranhado de lojas, restaurantes,tavernas e barracas armadas por todos os cantos. As pessoas eram felizes etrabalhavam ciente de que prosperariam.
Eskkad sentiu-se incomodado nessa região devidoao triste fato de que muitos civis o olhavam com certo desdém, já quevisivelmente pelas vestes, ele pertencia a Água. Assim, em alguns metros osilêncio se aproximara dele, mas ele não era fraco para temer isso. Mantinha a cabeça ereta, e não demonstrava fraqueza aos que o odiavam sem saber os bastidores de toda a guerra.
Um homem barrigudo com colete bege fechava sua pequena loja mais ao sul. Sua veste tinha o nome Malkin bordado, e ele acenou carinhosamente para o homem de vermelho que trazia Eskkad. O homem de peso relativamente alto mudou a feição quando viu um membro da Água, e logo deu as costas novamente.
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Crônicas Elementais: Oliver e o Rei Louco (short version)
FantasyApós a sofrível missão para encontrar o Mago Azul, Oliver retorna às aulas e ao treinamento duro, e auxiliado por Virgo, se aproxima cada vez mais da manifestação elemental, enquanto Eskkad e a Água estudam a fuga de Luna. Concomitante a isto, os Re...