⇝ CAPÍTULO 06: O mestre das poções

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   Quatro dias depois

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   Quatro dias depois. Oliver estava a calçar as botas próximo a janela da sala, enquanto Eskkad comia um pão seco. Olhando-o. Era como se quisesse falar algo, mas não conseguisse.

   O pai respirou fundo, mudou o olhar de outrora.

   — Como vão os trabalhos?

   Oliver olhou lentamente, com a feição duvidosa.

   — Boas. Devo passar em todas, creio.

   — Interessante. E as aulas praticas de Ataque e Defesa?

   — Abaixo de zero. - isso realmente soou contraditório, mas ele deu continuidade a fala. — Mas mantenho a média nas teóricas, o que é o suficiente no geral.

   — Quando for para ser,será. - respondeu em tom enigmático.

   O filho se pôs para fora rapidamente, apenas acenando para o pai. A veste negra e o colete azul revigorados. Fazia frio àquela hora da manhã.

   Além de Ataque e Defesa, havia outra matéria que estava a incomodá-lo, a de Poções, que acabou entrando no calendário escolar de última hora, e Oliver não sabia. Para ele, obviamente foi trágico. Para ser sincero, a matéria já estava catalogada, mas o mestre em questão não estava liberado para lecionar, então houve todo este atraso.

   Veja bem, nas aulaspassadas, lhe foi questionado qual liquido ácido pode corrorer um Sahuagin atéa morte, a famigerada criatura humanóide que se assemelha a um peixe. É claroque Oliver sequer passou perto de acertar, e acabou por ficar constrangido pornão saber a resposta, o que também irritou o professor, que no mínimo esperava uma resposta aceitável.

   Obviamente, Oliver falhou,e para piorar tudo, ele não parece ter tido muita simpatia para com o professorem questão. Eu não poderia discordar, já que Slowik detinha um ar extremamentedesagradável e soberbo. Este era outro motivo.

   Agora, voltando ao nossoestimado Oliver, quando as serpentes esculpidas com a água jorrando de suasbocas na entrada da Academia se puseram a frente, o mesmo já demonstravairritação pelo dia chato que se aproximara.

   Para piorar, ele haviachegado mais cedo que o de costume, portanto, as salas ainda estavam fechadas.Alguns alunos desconhecidos e de outras turmas também estavam a espera, e ogaroto sentou-se próximo a grande estátua que ficava no pátio central.

   — Ei. - soou uma voz.

   Oliver virou o pescoço, e o rapaz que questionou Godric sobre as regras do Torneio estava se aproximando. Ele era bem bonito, para falar a verdade. Era mais alto, mais adulto, obviamente. Claro, pertencia a turmas avançadas e se chamava Tom.

   — Parece que não sou oúnico a chegar cedo hoje.

   — É, mas eu gosto, sabe. - respondeu o mais velho.

Crônicas Elementais: Oliver e o Rei Louco (short version)Where stories live. Discover now