Harry pensou que se mudando para Forks, poderia viver uma vida tranquila com sua irmã Luna e seu filho Teddy, mas nada pode ser normal na vida de Harry Potter.
Ao encontrar seu companheiro, Harry acaba sendo enviado a provações que exigem mais dele...
"Faça o plano, execute o plano, espere que o plano dê errado, jogue o plano fora!"
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Julho de 2000.
Fazia mais de um mês que Harry, Luna e Teddy tinham se mudado para Forks, e as coisas não poderiam estar melhores.
Sua relação com os vampiros era muito boa, mesmo que Harry ainda ficasse com um pé atrás quando estava muito próximo aos homens.
Teddy amou todos os Cullen's, e pulava de colo em colo pedindo-lhes que corressem com ele, brincassem, cantassem... Ele tinha todos em seu dedo mindinho, mas seu favorito era Edward.
O vampiro se acostumou rapidamente com o bebê agitado, e já estava habituado a carregá-lo de um lado pro outro. Edward começou a amar o garotinho.
Luna adorava sair para comprar coisas com Rosalie, Alice e Esme, comprando desde utensílios de cozinha a roupas para Teddy. Ela gostava de explorar a floresta ao redor da casa para conhecer os diversos tipos de animais que habitavam a redondeza. Saia por aí com sua varinha e óculos esquisitos, fazendo observações de como os zonzóbulos empesteavam as cabeças das pessoas na cidade.
Já Harry se sentia em casa, mais feliz do que nunca em sua vida.
Edward gostava de levá-lo à uma cafeteria retrô no subúrbio de Forks, os deixando longe dos olhares curiosos dos moradores. Eles foram ao cinema, parque de diversões, dormiram sob as estrelas, mas isso não significava que seus traumas tinham acabado.
Quando dormia, acordava gritando com as memórias que surgiam em forma de pesadelos terríveis e dolorosos, fazendo-o querer se encolher na escuridão do seu quarto até que desaparecesse — mas Edward ou Luna sempre estavam lá para ajudá-lo, juntando os caquinhos que iam se quebrando cada vez mais e remendando-os da melhor maneira que podiam.
Harry também conversou com Rosalie, ela lhe ajudando a superar o que passou nas mãos dos seguidores de Voldemort. Foi a primeira vez que ele pôde falar sobre o que aconteceu com alguém e ter certeza de que não seria julgado, e foi como tirar um peso gigantesco das suas costas. Ele chorou no ombro da vampira até dormir pela exaustão, para acordar com seu companheiro ao seu lado, dizendo-lhe que estaria lá com ele a qualquer momento, por quanto tempo ele precisasse.
Harry se sentiu amado.
E era maravilhoso.
Naquele dia, ele estava completando vinte anos, mas não contava mais por ser um vampiro.
Porém, uma surpresa o esperava assim que abriu os olhos.
Edward, Teddy e Luna estavam na beirada da sua cama, segurando uma bandeja de café da manhã com panquecas cobertas com chocolate e morangos e um copo de sangue, chapéus cônicos de aniversário em suas cabeças.
