"Tente negar até a sua morte, você continuará sendo a herdeira disto aqui. O verde pertence a você."
Ana Evans sempre foi destaque em sua
casa e em Hogwarts onde ganhou respeito e popularidade diante de todas as suas atitudes e com o talento de fam...
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Dois dias se passaram desde o envenenamento de Ronald Weasley, a escola continua movimentada e com boatos circulando a todo momento por causa dos últimos acontecimentos. Mesmo demonstrando tanta segurança, o diretor de Hogwarts não consegue se esquivar do pânico de todos em sua volta com os atentados contra ele, Alvo Dumbledore.
Não teve uma hora desses dois dias que a minha noite com Draco Malfoy não foi citada como provocações de Blásio e Catherine que ainda pareciam desacreditados, ao contrário do que realmente acontece, não troquei nenhuma palavra a mais com o loiro, apenas encontros não planejados nos caminhos das salas de aula, do salão principal ou em algum corredor das masmorras e sala comunal. Apenas milésimos segundos de olhar um ao outro e sair como se nada acontecesse.
Na parte mais profunda e obscura da minha mente, eu ainda o vejo e apenas penso no tanto de coisa que poderia sair da minha imaginação em um lugar a sós com Draco Malfoy, e ainda assim, ignoro e disfarço o quanto seu corpo definido no impecável terno preto me deixa em transe, o quanto seus olhos azuis, seus lábios rosados me fazem sentir arrepios.
Adrian em compensação, não conversou comigo por todos esses dois dias, ainda enfurecido com o fato de ter pedido para me deixar sozinha com Malfoy, alguém de quem ele nunca gostou e que principalmente, foi a beira do precipício para sua atitude de término.
Harry Potter está mais calmo depois de seu melhor amigo ser liberado da enfermaria, mas ainda continua convencido de que está próximo de achar quem fez isso tudo. Segundo ele, Cátia Bell é a única que poderia confirmar suas teorias, ele procura a garota todos os dias e por azar ou sorte, está sempre ocupada ou distante.
No fim da tarde de hoje, durante a última aula, Snape avisou que me queria em sua sala no fim da noite. E como combinado, perto do fim da noite, próximo ao horário de recolher dos alunos, no meio da lua cheia e dos corredores vazios, cheguei no lugar silencioso.
A porta rangeu alto ao ser aberta, revelando o lugar iluminado pela lua cheia que transfere nos vidros das janelas. Em completo silêncio, caminhei para o centro da sala esperando o professor que calmamente estava pegando algumas coisas de uma gaveta próxima. E então o homem logo me olhou sério. — Ainda tem visões ou sonhos constantemente?
— Não muito. - neguei. — Mas ainda sinto ele ter um mínimo domínio em minha mente, como se toda vez que eu feche meus olhos, ainda consiga sentir a escuridão e tudo que ele propôs.
Snape apenas escutou e continuou. — Estudei com sua mãe aqui em Hogwarts. - ele começa enquanto caminha a um armário trancado. — Existia um grupo de sonserinos bastante unidos nos últimos anos, e eu estava nele. - o professor retira do armário, poucas folhas brancas, analisando uma por uma e continuando sua conversa, voltando a minha direção. — Eu... Regulus Black... Andrômeda... - ele inicia nomes em pausas. — Bellatrix, Lucius, Rodolphus Lestrange, Narcisa Black e sua mãe, Elizabeth Blackwood. - sua mão composta dos papéis, se ergue em minha direção para que eu segura as folhas.
