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capítulo 25

— Acordem suas vadias

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— Acordem suas vadias. - murmurei agitando o corpo de Catherine enquanto jogo um travesseiro em Blásio. — Eu trouxe cerveja amanteigada... - cantarolei a mentira tentando acorda-los. — Ok, desisto.

Suspirei pesado ao notar nenhum dos dois ao menos mexer o corpo, continuaram dormindo como animais em hibernação.

Mesmo com muito sono, minha noite foi composta por reviradas na cama, lágrimas e uma insônia indestrutível. Então, mesmo sem ver a luz do sol, eu me levantei muito cedo e tentei ficar com um rosto de alguém que não chorou a madrugada toda bem baixinho para não acordar sua melhor amiga.
Tomei um banho gelado, vesti uma roupa mais confortável e agradeci mentalmente por ser sábado e não ter aula ou compromissos, eu poderia muito bem ficar aqui o dia todo mas minha fome falou bem mais alto. No jantar passado eu não comi quase nada e meu estômago implorava para o reforço de alimento.

Observei pela última vez os meus dois amigos na esperança de que alguém acorde e me faça companhia, seus corpos nem se moviam do sono pesado que estavam, apenas aceitei com um sorriso leve e me retirei do quarto com cuidado ao ouvir o som da porta rastejando no chão como uma madeira no mármore, logo encontrando os extensos corredores que me levariam até a comunal.

Completamente vazia, foi assim que eu deixei a principal sala das masmorras notando o quão de manhã poderia estar, olhando o resto de brasa e cinzas feitas na lareira apagada, a água do lago negro estava mais escura insinuando que o sol ainda estava por surgir. Encolhi meus braços, os cruzando e caminhei para fora.

As escadas que me levaram ao corredor principal confirmou tudo que eu pensava, uma neblina baixa e o vento frio que fazia meu corpo criar arrepios rápidos conduziam as nuvens que passavam pela escola enquanto os pequenos raios de sol começavam a surgir ainda, esquentando poucas partes das paredes e gramas espalhada pelo lugar. O silêncio era extremo e o canto distante dos passarinhos causavam alívio no mesmo segundo que sinto a ponta do meu nariz avermelhada com o frio que sentia.

O lugar aquecido desperta um blefe meu, por Merlin! O salão principal estava vazio como toda a escola, suas mesas grandes e sem nada substituíram o frio captado por cada centímetro. O salão causa calor em meu corpo, me fazendo esticar os braços e sentir minha pele aquecida com o mesmo rubor em minhas bochechas.

Dedilhando a mesa grifinória enquanto caminho para o início, perdida em meus próprios pensamentos que me rondaram durante toda a noite e até me atormentavam.
Abro um sorriso simples ao sentir o cheiro forte de pãozinhos de mel e logo inclino minha cabeça para frente encontrando a professora Minerva aproximando com olhar curioso.

— O que faz fora da cama uma hora dessas, Ana? - ela foi gentil. — Hoje é sábado, ainda está amanhecendo.

— Bom dia. - acanei me encostando na mesa. — Estou sem sono. E faminta. - completei.

Slytherin HeiressWhere stories live. Discover now