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capítulo 26

- DRACO MALFOY -

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- DRACO MALFOY -

— Eu não sou de avisar duas vezes. - segurei a gola do garoto quase desacordado enquanto o faço me encarar com seus rosto tomado de sangue. — Mas acho que já entendeu o recado. - o empurrei com força, batendo contra o chão, escutando as ordens do professor Snape para me afastar.

Sorri pretensioso ao notar o grifinório desmaiado, seu sangue escorrido combinava com a cor de seu uniforme e logo estalei o pescoço para os dois lados sentindo a ardência em meus punhos. Idiota, ainda me sujou com o seu maldito sangue.

Apesar dos discursos e advertência do professor Severo, ele apenas passou a detenção para mostrar aos outros que eu iria cumprir algum castigo, de certa forma, o homem estava acostumado com isso assim como todos da escola. Não era a primeira vez que aquele estúpido apanhava entre os corredores e também não foi a primeira vez que ele tentou tocar em alguma menina sem consentimento.

Meu sangue ferve em apenas lembrar da imagem dela jogada no chão, próxima a um vaso sanitário, vomitada e inconsciente enquanto ele tenta tirar proveito de sua vulnerabilidade. Minha raiva triplica em imaginar o que poderia se passar na cabeça dele, os planos que ele tinha após sair daquele lugar com ela, o que poderia acontecer.
Porra, os meus punhos feridos de tanto socar aquele homenzinho de merda foi o mínimo perto do que eu realmente poderia ter feito se não chegasse a tempo naquela festa, eu o mataria sem pensar duas vezes.

Ela ficou segura e eu me certifiquei disso durante toda a madrugada, mesmo não aguentando mais suas piadas, gritos, risadas altas e flertes comigo. Merlin, eu nunca mais quero cuidar dessa mulher bêbada, ela fica pior do que se poderia imaginar e foi um tanto quanto difícil colocá-la na cama sem ela tocar em meu corpo tentando me convencer de que poderíamos fazer algo melhor do que dormir.

Minha detenção foi ficar observando a cara carrancuda de Severo em minha frente por horas enquanto ele dizia cada vez o quanto estava perto de tudo acontecer e mesmo tentando ter controle da minha mente e do meu corpo, era impossível não me notar estremecer com algumas de suas palavras.

Meus pensamentos estavam atordoados a meses, me afastei dos meus amigos e de tudo que poderia me tirar do foco, eu estava sozinho e com a consciência de que era o meu dever fazer aquilo acontecer. A incrível e estúpida garota era a única parte da minha imaginação que não me fazia ter que buscar por ar, puta merda, eu só queria sentir ela entregue de novo para mim, despida e deitada em minha cama como naquela madrugada. Escutar seus gemidos roucos e empurrar com força para dentro dela até me sentir sufocado por suas paredes internas.

Sou interrompido da minha imaginação fértil e ainda bem, sendo antes do volume em minha calça ficar avantajado e me sentir completamente duro e latejante. As reclamações de Severo também pararam quando uma voz feminina o avisa que está acontecendo gritos e o que parecia uma briga na comunal das masmorras.
O homem logo me liberou e consequentemente me acompanhou até o lugar para revisar.

Slytherin HeiressWhere stories live. Discover now