— Você vai se arrepender disso. – diz, voltando a bater seu bolo, enquanto eu ia à procura de Jaden.


[...]


— Eu estou com sono. – Jaden diz, se encostando em sua mãe, terminando de tomar seu suco.

— Eu vou pagar, e então, vamos embora. – Mirela assente, seguindo para o carro com Jaden, que se arrastava ao lado da mãe.

O caminho até em casa foi tranquilo e, Jaden acabou dormindo na metade do caminho.

— Cara, vamos, eu não aguento mais você. – acordo o mesmo, que me olha confuso e, então, focando em algo atrás de mim.

— O que o carro do Collin está fazendo aqui? – viro-me, para nossa vaga reserva no estacionamento, vendo um Camaro parado lá.

— Eu vou matar a sua irmã. – sussurro, já seguindo para o elevador, com Mirela em meu encalço e Jaden logo atrás, rindo.

— Justin, calma. – Mirela pede, quando o elevador começa a subir.

— Você sabia disso, não sabia? – ela me olha em silêncio. — É bom que eu encontre os dois na sala, assistindo um filme e comendo seus doces. – rosno, saindo do elevador, direto para a porta do apartamento que estava aberta. E, então, parabo meu completo desespero, a sala estava vazia.

— Justin, espera! – ouço Mirela gritar.

Sigo para o quarto de Angel, respirando fundo e abrindo a porta.

Porra. – sussurro, vendo os dois na cama, dormindo agarrados.

Não era difícil imaginar o que havia acontecido ali.

— Justin. – sinto as mãos de Mirela em meu braço, tentando me empedir, mas solto-me, caminhando até a cama.

— Acorda, anda, fora! – rosno para o garoto, que logo acordou e, assim que seus olhos se focaram em mim, eles os arregalou. — É isso aí, seu merdinha, cai fora daqui!

Rosno, tirando-o da cama.

— Pai... – Angel sussurra.

— Cala a boca, por Deus, fique quieta. – respiro fundo.

— Pai, isso iria acontecer uma hora ou outra, eu gosto do Collin...

— Quieta, Angel! – rosnei.

— Senhor...

— O que você ainda está fazendo aqui, infernos! Cai fora! – gritei, e o garoto correu porta à fora. — Se vista, tô no escritório.

— Pai...

— No escritório.

Passo por Mirela e Jaden, que agora estava bem acordado e comendo os doces de Mirela.

Sento-me a mesa em meu escritório, esperando por Angel, que não demorou a entrar e se sentar a minha frente.

Ela sabia que quando a conversa era no escritório, ela estava encrencada.

Olho para a mesma que estava quieta, olhando para as mãos.

— Olha para mim. – ela suspira. — Angel. – a mesma me olha, com os olhos brilhando em lágrimas.

Respiro fundo, tentando pensar com clareza.

— Pai, eu sin...

— Quieta, Angel. – mando.

Preciso me controlar, e ela não está me ajudando.

Porra, minha filha tinha transado!


Minha princesinha não é mais virgem, é uma mulher agora.

— Vocês usaram camisinha, Angel?

— Sim, claro, pai. – soltei o ar aliviado.

— Você está de castigo. – a mesma tenta argumentar, mas a interrompo. — E, eu não quero mais aquele garoto aqui. E, que fique claro, que você está de castigo por ter mentido.

— Se eu falasse a verdade, você não deixaria.

— Isso é verdade, mas seria melhor, do que você fazer as coisas pelas minhas costas, e acabar assim. – ela assente. — Sem celular e você não sai de casa o resto das férias, a não ser que Jaden vá junto. – ela assente novamente.

— Eu posso mandar uma mensagem para todo mundo, dizendo que estou bem e que vou ficar sem celular? – assinto, e a mesma se levanta, pronta para sair da sala.

— Angel. – ela me olha, e abro meus braços. — Venha aqui, bebê. – ela corre para meus braços, e eu beijo seus cabelos.

— Desculpe por ter mentido.

— Tudo bem, só não faça mais. – ela assente contra meu peito. — Você está bem? Está doendo algo? Quer que eu marque uma consulta ou vá a farmácia comprar algum remédio? – solto tudo de uma vez.

— Pai, ah... Eu acho que vou falar disso com a mamãe.

— Ah, certo, ok. – digo, e ela beija meu rosto.

— Estou bem. – assinto, sentindo-me mais aliviado.

Logo que Angel saiu, Mirela entrou.

— Você está bem encrencada, babe. – aponto, e a mesma ergue uma de suas sobrancelhas.

— Oh, e qual vai ser meu castigo? Vou ter que ficar em casa por quantos dias e, qual dos Bieber's vou ter que usar como segurança? – abraço sua cintura, trazendo seu corpo para próximo do meu.

— Vou manter você presa no quarto pelos próximos dias, que tal? E, eu vou cuidar pessoalmente, para ter certeza que você não está aprontando. – ela ri, selando nossos lábios. — E, então, como eu me saí?

— Fase adolescência, passada com sucesso, papai. – sorrio para a mesma. — Estou orgulhosa de você.

— Eu me preparei para esse momento. – ela me olha confusa. — O quê? As consultas com o psicólogo me ajudaram. – digo, e ela ri, me fazendo acompanhá-la. — Agora, baby, você ainda tem mais uma fase desta para passar.

— Oh não, Jaden acha garotas nojentas e metidas.

— Oh, isso muda aos quinze, babe. Quer dizer, peitos não são nojentos, e então, vem os hormônios e tudo mais. – digo, e a mesma bate em meus ombros.

— Isso é injusto!

— É mesmo, isso me diz, que precisamos de mais uma garota aqui. – brinco, já sabendo sua resposta.

Mirela não queria mais filhos e, sinceramente, eu estava feliz com os três que tivemos e, não preciso de mais nada.

— Eu vou comprar uma cachorrinha para você. – rio contra seus cabelos.

Eu amo essa mulher.

Last Love [Entrará em correção]Where stories live. Discover now