Chapter Thirty One: Next Steps

13K 784 3K
                                    

Inhaiii, butterflies!

GENTE, MUDEI A CAPA!!!! A @aliviada_LS fez pra mim e eu passei muito mal, o que vocês acharam? A lenda foi enterrada, butterflies. Que descanse em paz!

ALIÁS, olhem o desenho que ela fez! ELA TEM FIC, VÃO DAR UMA OLHADA, PLEASE! A gata é multitalento.

Sobre esse capítulo, preparem a playlist ai ai dor / ai ai prazer, porque a transição tá uma loucura KKKKKKKKKKK

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Sobre esse capítulo, preparem a playlist ai ai dor / ai ai prazer, porque a transição tá uma loucura KKKKKKKKKKK.

Votem e cada comentário é um real pra pagar a terapia da Jay (SPOILER)!!!!!! Ai papai.

Boa leitura!

-



Mais um ser humano deitado em uma maca, mais um ser humano confiando sua vida à Johannah. Os familiares, os amigos, sua própria fé. Todos confiavam na médica-cirurgiã e, pela segunda vez no dia, ela observaria o olhar de decepção e revolta adornar a íris dos desconhecidos quando noticiasse aos demais que uma alma fora retirada da Terra, apenas para passear na imensidão das noites serenas de estrelas. Enquanto ela seria recebida com repúdio, seus próprios olhos encaravam o corpo material em inveja. Se ela pudesse, não hesitaria em trocar de lugar com seu paciente, ela inveja a finitude expressa na silhueta pálida.

Seu trabalho diariamente à demonstrava que o ser humano não era eterno. Seu corpo um dia não existiria mais, entretanto, seus pecados permaneceriam como uma marca. As pessoas são meros desígnios de Deus, mas algumas ações acercam desígnios do Diabo. Na Terra, você decide a quem servir, porém se a sua mente for pertencente do mal e sua alma for divina, o impasse dificulta sua programação. Johannah estava longe da moléstia, mas a moléstia se encaixava sem permissão em si.

Pela primeira vez em sua vida, ela não desejava estar naquele lugar. Ela almejava desparecer de seu refúgio, pois percebe que seu refúgio não mais a protege. Johannah não precisava de uma égide, e sim de um enfrentamento. Mas como se permite a batalha quando em sua mente você assumira a derrota há tempos atrás? A guerra serviria apenas para finalizar uma aniquilação. Ela perdera o controle da vida de seu paciente e, apesar de isto infelizmente ser impossível de evitar, aquela situação em específico a remetera do momento em que seu filhote roubara o restante de limitação que se resguardava nas mãos vulneráveis da ômega. O bisturi em seu tato era impressionantemente incisivo, a recordando de si própria. O material era inútil se não fosse controlado por alguém. Seu corpo significava o objeto, sua mente eram suas mãos. Quando se é comedido por algo nocivo, você se torna o perigo. Contudo, ela fora designada à uma mente que não a agradava, mas que fora imposta.

Em frente à sua casa, dentro de sua Range Rover branca, suas mãos tremem sobre o volante de couro. Eram muitos comandos que seu cérebro conduzia; fugir, gritar, acelerar seu veículo ao máximo. E o mais importante, compreender e aceitar. Estes eram os que Jay mais se opunha. Compreender e aceitar caminhavam ao lado do perdão, realidades que sua mente não gostaria de encarar. Quando você compreende, você aceita, e então, você perdoa. Johannah não queria praticar os dois primeiros passos porque sabia que no final, havia o perdão. E ela não aceitaria perdoar o que a magoara, sua visão estava tão acobertada por mágoa e angústia que ela não enxergava que o perdão não era sobre outra pessoa, mas também sobre si mesma. Se há perdão, há um erro. Ela não poderia errar.

Happiness Is a Butterfly ⊱ĭ⊰ l.s. || aboOnde as histórias ganham vida. Descobre agora