Simple Ways || 𝐆𝐞𝐨𝐫𝐠𝐞 𝐒𝐦𝐢𝐭𝐡 || NEW HOPE CLUB

26. It's Never Too Late

Olivia's P.O.V.

Acabo de me arranjar para ir ter com Nora ao parque, quando lá chego não a vejo em lado nenhum. Sento-me num banco e mando lhe mensagem.

- Olivia. – Ouço uma voz familiar a chamar-me olho para ver quem é.

- George? O que estás aqui a fazer? – Pergunto confusa.

- Tu pediste-me para encontrar aqui. – Ele responde também confuso.

- Quando?

- Ontem, por mensagens. – Ele fala.

- Deves estar a confundir eu não mandei nada. – Que confusão.

- Mandaste sim, olha aqui. – Ele mostra me e penso logo em Nora, aquela criatura.

- Na verdade não mandei nada, a minha colega de casa é que mandou sem eu saber e depois apagou as mensagens. – Falo mostrando. – E disse me para vir aqui ter com ela a esta hora.

- Que bela colega de casa. – Ele fala sentando-se do meu lado.

- Sim, e tenho quase a certeza de que os outros dois estavam juntos no plano. – Falo fazendo George rir.

- Então como estás? – Ele pergunta.

- Bem e tu?

- Também.

- Agora que estou a ver, como é que apareceste tão rápido? Não vieste aqui de prepósito para isto?

- Não, nós estamos cá esta semana para umas entrevistas. Mas mesmo que não tivesse eu viria só de prepósito para te ver. – Ele responde.

- Acho melhor irmos para um lugar mais privado, a minha casa fica a 5 minutos daqui a pé. – Falo levantando-me.

- Claro.

O caminho é feito totalmente em silêncio e depois de 5 minutos chegamos a casa, entramos e parece que ninguém estava. Vamos para o meu quarto e fecho a porta.

- Parece que a Nora queria mesmo que isto acontece-se. – George quebra o silêncio e senta-se na minha cama.

- Sim ela e a Leah fizeram um pacto de me fazer a vida negra até eu admitir que errei em te deixar ir. – Falo encostada na porta.

- E?

- E eu não sei. – Falo suspirando. – Está a ser tudo muito confuso.

Ele levanta-se e aproxima-se de mim.

- Para nós nunca é tarde de mais se é isso que pensas, eu continuo aqui. – Ele junta os nossos corpos fazendo-me arrepiar.

- Eu... - Olho nos seus olhos azuis perdendo completamente a minha linha de pensamento.

Ele afasta uma das mechas de cabelo que tapavam o meu rosto e coloca uma das suas mãos no meu pescoço e outra na minha cintura juntando os nossos lábios e iniciando um beijo lento. Eu não estava à espera daquilo e deixo me levar por completo colocando as minhas mãos na sua cintura.

Eu não conseguia pensar em mais nada se não o quão parva eu tinha sido por o ter deixado ir. No que é que eu estava a pensar? Estes últimos dias querendo eu ou não admitir tem sido um inferno. Desde que ele me beijou na cozinha que eu não consigo pensar em mais nada. Tudo o que disse foi porque eu me sentia magoada e não queria continuar a me sentir assim. Mas ao separar-me dele percebi que estava muito errada e este beijo veio esclarecer todas as minhas dúvidas.

Ele separa o beijo por falta de ar e olho e nos seus olhos, ali estávamos em silêncio sem nenhum de nós se movimentar. Aproximo as nossas bocas para iniciar outro beijo ao qual ele retribui e sinto um sorriso formar-se nos seus lábios fazendo me sorrir.