22.Conversation

22 5 0
                                    

Olivia's P.O.V.

Leah tinha saído de casa para nos deixar mais à vontade, ouço a campainha tocar e vou até à porta abrindo-a revelando George. Ele entra e faço sinal para ele se sentar no sofá. Ele senta-se num canto e eu no outro.

- Obrigada por me deixares explicar tudo. – Ele começa. – Tu percebeste tudo mal, eu não gosto dela, ela é só uma amiga, que quer mais do que ser minha amiga. Não sei como é que escalou a isto tão rapidamente. Eu só tenho olhos para ti Olivia... - Ele aproxima-se de mim. – ...desde a primeira vez que te vi naquele comboio, quando meteste conversa comigo sabia que tinha ficado completamente hipnotizado por ti. E quando disseste que ias ao nosso concerto vi uma oportunidade de me aproximar de ti e conhecer-te melhor. Desculpa por tudo o que te fiz passar por causa da Sarah, eu acabei tudo o que supostamente tinha com ela, podes ver se quiseres. – Ele entrega-me o seu telemóvel.

- Eu tive algum tempo para pensar no que tinha acontecido, e eu não tenho razão para estar chateada ou com ciúmes se quiseres lhe dar nome. – Levanto-me. – Eu só acho que vi em ti um caso a acontecer de novo onde eu me tinha deixado levar pelas vossas palavras e caído nos vossos braços. Cheguei à conclusão de que tu não me deves explicação nenhuma e não quero arruinar uma relação de amizade ou o que quiseres lhe chamar com outra menina por causa de mim. Eu não tenho esse direito. Eu só te queria agradecer na realidade.

- Não estou a perceber. – George fala confuso.

- Queria agradecer-te por me ajudares a abrir os olhos para não confiar em ninguém tão rapidamente como me deixei confiar em ti. – Faço uma pequena pausa. – E que pedia que tu esquecesses tudo o que aconteceu entre nós e que seguisses em frente. Eu tive a ver fotos dela, e ela é linda e parece ser muito simpática.

- Olivia não. – Ele levanta-se.

- Tu devias de reparar enquanto podes o que tens com ela. – Sinto uma lágrima a cair, mas limpo-a imediatamente. – O que quero dizer é que prefiro que fiquemos amigos e não quero arruinar a amizade que temos nem a que tenho com os meninos.

- Não digas isso, eu quero mais que ser teu amigo, eu não quero saber do que tenho que abdicar para estar contigo... - Ele começa, mas eu interrompo-o logo em seguida.

- É disso que estou a falar, desse amor cego de que pensas que tens que abdicar de algo para estar comigo. Isso não é saudável George. Nós não pertencemos juntos, mas foi bom enquanto durou. Nunca me vou esquecer, mas ajudaste-me a perceber uma coisa que já devia ter percebido há mais tempo.

- Eu pensei que vinha aqui para te conseguir de volta. – Ele fala pegando na minha mão.

- Eu disse que íamos falar e independentemente do que ias dizer eu já tinha uma resposta. – Falo e abraço-o. – Desculpa se não era a resposta que querias ouvir.

- Não, não era o que eu queria. – Ele fala desfazendo o abraço.

- Obrigada por perceberes.

- Não eu não percebo, mas se é assim que queres fazer eu respeito, e só quero dizer que se algum dia mudares de ideia diz-me alguma coisa. – Ele fala aproximando os nossos corpos e começando um beijo lento.

- Acho melhor ires. – Digo separando o nosso beijo.

- Estou a uma chamada de distância. – Ele fala saindo da minha casa.

Assim que ouço a porta a fechar-se caio no chão em lágrimas. Não acredito que consegui, que consegui parar tudo antes que fosse tarde de mais. Eu jurei para mim mesma que nunca mais ia me deixar cair por ninguém como foi com Connor e quando menos esperava cai por George. O que eles aqueles olhos azuis me hipnotizaram e me fizeram esquecer de tudo o que já passei. Eu fiz o correto. Agora só tenho que me distanciar um pouco dele para meter todas as minhas ideias em sentido.

Simple Ways || 𝐆𝐞𝐨𝐫𝐠𝐞 𝐒𝐦𝐢𝐭𝐡 || NEW HOPE CLUBWhere stories live. Discover now