Sasuke e Itachi Uchiha, alfas respeitados e desejados, os irmãos Uchiha sempre foram extremamente unidos, desde pequenos sempre dividiram tudo.
Mas essa união acabou quando se apaixonaram pela mesma ômega, essa paixão gerou uma desavença entre os ir...
- Eu bem. Eu tenho surpesa pa mamãe. - ele disse baixinha a outra parte.
- Ah é? Me conta o que é.
- Num posso, é só pa mamãe. - ele disse convicto - Tachi vêm vi... Vi... - ele demorou um pouquinho, tentando lembrar a palavra.
- Visitar?
- Isso! Vêm visitar a mamãe e eu?
- Eu não posso pequeno, eu estou muito longe de vocês.
- Muito, muito?
- Muito, muito.
- Ah... - ele disse triste e meu coração se apertou. Eu não resistia á filhotes. Não levava muito jeito com crianças, mas eu não gostava de vê-las tristes - principalmente filhotes fofos como Boruto.
- Não fica assim. Eu vou te visitar outro dia, prometo.
- Está bem, vou deixar passar. - mordi os lábios para não sorrir com o tom de voz do filhote.
- Obrigado por entender, Boru-chan.
- Vou passar pa mamãe. Tchau Tachi! - ele mandou um beijo pelo celular e dessa vez não consegui evitar sorrir.
- Vai na frente que eu já vou. - voltei a ouvir Naruto - Ele gostou muito de você e do Sasuke.
- Bom saber que deixei uma boa impressão, porquê eu também gostei bastante dele.
- Mamãe!
- Eu já vou! Ita, posso te ligar depois? Boruto tá muito empolgado com essa tal surpresa.
- Sem problemas, anjo. Até mais tarde.
- Até, beijo. - ele também mandou um beijo pra mim.
- Outro. - ele desligou. Eu guardei o celular, voltando a me concentrar nas obras sendo expostas.
Fazia duas semanas que eu estava em Washington e não menti quando disse que estava sendo uma boa experiência. Conhecer pessoas novas e conversa com elas sobre assuntos que eu gosto era muito bom. Sem falar que a noite no bar com meus novos amigos tinha sido um bom começo.
Eu estava mantendo contato com todos eles - principalmente com Hinata. Naquela noite, no bar, eu não tinha dito, mas eu a reconheci da joalheria e graças á Deus ela foi muito discreta e não tocou no assunto. Mais tarde, quando eu falei com ela por telefone, ela disse que não falaria para ninguém que havia me conhecido antes daquela noite no bar.
Eu fiquei muito grato por isso. Não queria que soubessem que eu iria pedir Kaguya em casamento.
Kaguya...
Eu ainda me pegava pensando nela diariamente. Eu a amava e infelizmente, amor não é um sentimento que some assim do dia para outro. Sabia que precisava de tempo, mas eu não sabia quanto tempo até esse sentimento desaparecer. Mas eu implorava á todas as entidades existentes que um dia desaparecesse...
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