brincadeiras

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Pov Selene

Az e eu passamos a tarde toda jogados no chão da sala. Ele estava extremamente carinhoso e eu estava amando.
Em algum momento ele pegou no sono enquanto eu lhe fazia um cafuné.
Então fui pra cozinha.
E demorei horas lá, fiz quase um mini banquete, com cinco pratos diferentes e duas sobremesas. Apaguei as luzes do chalé e acendi várias velas.
Quando terminei de arrumar tudo me permiti parar por um minuto e observar o que eu havia feito.
Isso era muito estranho pra mim, nunca fiz nada disso, nunca vivi nada disso. Mas era bom. Era ótimo na verdade.
Voltei a sala e fui acordar Azriel, me abaixei e comecei a distribuir beijos em seu rosto. Ele acordou com um lindo sorriso, e me puxou pra um beijo demorado. Só depois de me soltar foi que ele percebeu as velas e o cheiro da comida.

Azriel: o que é tudo isso?

Selene: sinceramente? Não faço ideia. - sorri para ele - vem, antes que eu mude de ideia.

Puxei Az até a cozinha, e ele arregalou os olhos quando viu a mesa.

Azriel: estamos esperando um exercito?

Selene: eu não tinha certeza sobre qual prato fazer, então fiz todos. - Az me pegou pela cintura me tirando do chão e nos rodou, ele ria.

Azriel: você é incrível - ganhei um beijo demorado e carinhoso

Selene: você também é, agora vamos comer antes que esfrie.

Nos sentamos e comemos, conversando o tempo todo. Azriel disse umas mil vezes o quanto a comida estava boa. E pra retribuir me deu uma taça de seu sangue. Eu não queria aceitar, o sangue dele era o melhor que eu já tinha provado, mas não gostava da parte em que ele tinha que se machucar pra isso.

Selene: eu sinceramente não queria voltar, aquele acampamento é um saco.

Azriel: eu também não quero, mas já que temos que ir, podíamos tentar fazer ser interessante.

Selene: o que sujere?

Azriel: o que acha de começarmos a treinar?

Selene: nos dois?

Azriel: sim. Por mais que eu fosse adorar ver você massacrando os machos de lá, não daria certo.

Selene: porque você é uma besta possessiva e territorialista? - perguntei com um sorriso perverso no rosto.

Azriel: exatamente. - ele disse baixo e com a voz rouca, um sorriso pior do que o meu em seu rosto.

Selene: eu não sei, não se ja é hora de você voltar a treinar.

Azriel: eu estou bem.

Selene: não vai aceitar não como resposta não é?

Azriel: não - aquele sorriso ainda não tinha sumido

Selene: tudo bem, mas com uma condição.

Azriel: diga.

Selene: vamos parar quando eu disser.

Azriel: mandona.

Selene: por aí. Mas antes, que tal tentar uma outra atividade física? - meu sorriso se alargou

Az estalou os dedos e tudo que havia na mesa sumiu. Subi nela, deixando meus sapatos para tras, caminhei lentamente até Az, tirei meu vestido no meio do caminho, o jogando nele. Quando cheguei a sua ponta da mesa me sentei, e levei um de meus pés ao seu membro, apertando. Az jogos a cabeça pra trás, suspirando. Pegou meu outro pé e o levantou, começando a distribuir beijos por ele e por minha perna. Fiquei arrepiada.
Az se levantou, ficando no meio das minhas pernas, tirei sua camisa. Começando a beijar a extensão de seu tórax ao mesmo tempo em que arranhava suas costas.

Azriel: você sabe exatamente como me deixar louco. Aprendeu tudo isso em minha mente?

Selene: oh não, esses são os meus próprios truques.

Ele voltou a me beijar. Levei a mão até a barra de sua calça, passei os dedos por lá, o arranhando de leve, desabotoei e massagie seu membro por cima da roupa íntima, ele já estava duro.
Az tirou o meu sutiã, prendeu minhas mãos pra trás com agressividade, e começou a sugar meu seio esquerdo. O mordeu quando eu não estava esperando, soltei um gritinho.

Azriel: amo quando você grita. - soltou suas próprias mãos das minhas, mas continuou me mantendo presa por mãos sombras. Levou dois dedos a minha intimidade enquanto afastava minha calcinha, começou movimentos de vai e vem. Devagar, me torturando. Virei meus braços de forma que os enlacei em seu pescoço, sem quebrar seu dominio. - como fez isso? Não da pra se virar assim sem quebrar os braços.

Selene: digamos que eu tenho muita elasticidade - falei brincalhona.

Os olhos de Az brilharam com maldade.

Azriel: prove.

Levantei minhas duas pernas colocando em seus ombros, entrelacei os pés em seu pescoço,  Az ficou surpreso. Tirou o resto de sua roupa quase correndo.
Entrou em mim de uma única vez, pra não gritar mordi o seu pescoço, bebendo dele, Azriel gritou, pela primeira vez. Meu veneno estava fazendo efeito.
Suas estocadas eram violentas, fazia um tempinho que nos não usavamos nenhum tipo de arma, ou coisas do tipo. Esperei que aquela posição o satisfazesse, não demorou até ele se derramar em mim.
O empurrei pra poder descer da mesa.
Fiz surgir uma corda em suas mãos.

Azriel: como vai ser? - aquela voz rouca naquele tom baixo e gutural me arrepiou o corpo inteiro.

Selene: como você quiser.

Az me levou ao chão, me deitando de barriga para baixo, me amarrou de forma que minhas mãos estavam atadas as minhas costas, minhas pernas amarradas junto. Não era qualquer fêmea que conseguiria ser amarrada daquela forma.

Azriel: quer tentar algo diferente? - quando ele passou as mãos pelo meu corpo vi o que ele queria pelo laço. Az queria ir por trás, se é que me entendem. Eu já tinha feito isso algumas vezes. Então deixei.
Não demorou pros gritos começarem, ele não tinha dó.
Az levou três dedos a minha intimidade sem parar as estocadas. Ai sim eu gritei. - posso beber de você? - ele perguntou ofegante.

Selene: da forma em que estou, pode fazer o que quiser comigo. - ele amava quando eu dizia coisas que afirmavam a posição dele como dominador. Vi uma adaga surgir em sua mão, sorri, um corte no meu ombro foi aberto, não consegui evitar de gemer. Az bebeu meu sangue, jogou a cabeça pra trás, sua boca escorrendo líquido vermelho, e aumentou a velocidade.

Ficamos maravilhosas horas naquilo, fui amarrada de muitas formas criativas, Az bebeu de vários lugares do meu corpo, mas acima do meu coração era seu lugar favorito. Eu também o mordi em vários lugares.
Mas nada que é bom dura pra sempre.

Infelizmente, tinhamos que voltar pro acampamento.

Healing (concluída)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt