39. Saindo do hospital

106 28 155
                                    

Mas enfim os sonhos, nem sempre se tornam realidade não é mesmo

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Mas enfim os sonhos, nem sempre se tornam realidade não é mesmo. Sinceramente eu estou cansada de ficar nesse hospital e não vejo a hora de ir embora com a minha filha, a comida é horrível e até da nojo de comer sabe, mas eu não tenho outra alternativa.

Eles me tratam como se eu estivesse doente, mas não a única coisa que eu tive foi uma filha, talvez isso esteja acontecendo pelo fato de eu ter sido mãe muito nova, apesar de já ter 18 anos, confesso que não aparenta isso nem na minha aparência e muito menos em questões de maturidade.

_ Mila, tá na hora do seu almoço.

Ouço uma mulher bem baixinha vindo em minha direção, com um prato pequeno, e nele contém: Um pouco de macarrão, e mais nada além disso.

Dei um sorriso um tanto forçado e peguei a bandeja, minha mãe está me ajudando a comer, eles dizem que eu ainda estou fraca de mais, mas isso não é verdade.

_ Mãe, eu sei que você só quer me ajudar, mas eu não sou um bebê.

Tentei levemente pegar a colher que está nas mãos dela.

_ Mila, não inventa deixa eu cuidar de você.

Mesmo assim eu continuei puxando a colher, derepente a bandeija virou e caiu tudo na camisola que estou vestida.

_ Tá vendo eu falei menina.
_ Minha mãe disse com um olhar de ódio.

_ Isso não foi culpa minha. _ Sim pior que foi, pensei comigo mesma.

_ Não magina, quem que puxou a colher da minha mão em?.
_ Minha mãe continua a dizer que a culpa foi minha.

Depois disso eu não disse mais nada, sim eu sabia que de fato a culpa tinha sido minha, mas eu nunca fui boa em assumir meus erros.

_ Moça, poderia me dar um pano para limpar essa bagunça?. _ Vejo minha mãe olhando e após perguntando para uma senhora que estava limpando o chão logo ao lado.

Mas ela deixou minha mãe totalmente no vácuo, e continuou a fazer o serviço dela.

_ Eu estou falando com você.
_ Mesmo assim minha mãe insistiu em atrapalhar o serviço dela.

_ Oxi, se vira. _ Essas foram as únicas falas da senhora, que aparentava ter uns 46 anos por aí.

_ Mãe, vai pedir um pano para outra pessoa, eu preciso me limpar. _ Comecei a ter uma enorme vontade de vomitar, pois essa comida me dá náuseas.

_ Mila, o que foi não me diga que você vai...

_ Vomitar. _ Ela completou por fim ao ver que eu realmente tinha feito mais bagunça ainda, porque sim eu vomitei nesse mesmo momento.

_ Nossa eu só piorei ainda mais a sujeira né?.

Minha mãe revirou os olhos, sua feição não está muito boa.

_ Que fedor credo. _ Falou a mesma senhora de antes.

_ Ela não teve culpa cala a sua boca. _ Minha mãe disse, ela parece estar quase arrumando uma briga aqui.

Já eu olho para um canto e outro observando aquela discussão um tanto besta, minha mãe virou-se e foi procurar uma outra pessoa que pudesse ajudar dando um pano.

_ Sua mãe é sempre chata assim?. _ Perguntou a faxineira do hospital.

_ Nem sempre. _ Não sei ao certo porque eu falei isso.

_ Ela é muito metida a riquinha sabe, mas parece que não tem nada.

Não creio que essa mulher teve a coragem de falar mal da minha própria mãe, e além disso em cima do meu nariz.

_ Tem como você parar de falar mal da minha mãe?.

Ela não falou mais nada após eu ter dito isso, vejo minha mãe voltando com um pano e também o rodo nas mãos.

_ Certo, agora acho melhor eu dar um jeito nisso tudo.

O que?, minha mãe limpando essa é nova viu, se brincar ela não sabe nem lavar uma louça direito.

_ Você vai mesmo limpar?.

Ainda sem acreditar muito eu perguntei, ela balançou a cabeça demonstrando um sim e começou mesmo a limpar aquilo tudo.

_ Acho que eu preciso trocar essa camisola né?.

_ Sim com certeza. _ Concordou minha mãe.

Me levantei e minha mãe me ajudou, entramos no banheiro e coloquei uma nova camisola agora sim estou muito melhor.

Voltei de novo para a maca, veio um médico em minha direção ele fez alguns procedimentos só para ter certeza que estava tudo bem comigo e com a minha filha, felizmente estamos ótimas e então ele acabou me liberando agora já posso voltar para a minha casa.

Paixonite adolescenteWhere stories live. Discover now