Paixonite adolescente

37. Minha bebê nasceu

Virei-me saindo da casa do Lorenzo e ele me acompanhou. Derepente comecei a sentir uma enorme dor na barriga, a dor foi tão forte que acabei rapidamente entrando de novo na casa dele e me sentando no sofá, não demorou muito e logo Lorenzo veio atrás de mim.

" Mila o que houve?." _ Ele perguntou ao presenciar aquela cena toda bem em sua frente.

" Não sei, foi tudo tão derepente que comecei a sentir essa dor mds como doi!". _ Minha feição está bem aflita, e é claro que comecei a chorar eu nunca fui forte quando se trata de dores como essa.

" Vamos, eu preciso te levar ao médico urgente". _ Confesso que fiquei contente com a atitude dele porque se fosse outro não faria isso.

Lorenzo me ajudou a me levantar e colocou meu braço direito em torno do ombro dele, de vagar eu comecei a andar até a porta e saímos, entrei no carro dele e coloquei o cinto de segurança, isso me fez pensar no que houve da última vez.

" Eu espero que esteja tudo bem com a minha Nycolle" _ Falei me referindo a minha filha é claro.

" Sim com certeza vai estar não se preocupe, e achei lindo esse nome apesar de eu não ter boas experiências com Nycoles. _ Ele disse e deu um sorisso meio forçado.

Chegamos no hospital e Lorenzo fez o mesmo, colocou meu braço ao redor de seu ombro.

" Moça, ela precisa ser atendida o mais rápido possível, pois está sentindo fortes dores e está gesvida". _ Ele olhou normalmente para a recepcionista, a mesma já está com uma feição de cansada.

" Olhe o tanto de pessoas que têm na frente dela, não podemos passar ela na frente, terão que aguardar". _ Meu ódio nesse instante só cresce a cada segundo mas eu tenho que me acalmar.

A dor só aumenta, mas sem ter muitas escolhas acabei me sentando em um dos bancos de aguardamento, Lorenzo fez o mesmo.

Vejo ele acariciando levemente minha barriga, nem dá para acreditar que ele não quer nada mesmo comigo, afinal quem iria querer uma mulher grávida de outro.

" Vai ficar tudo bem". _ Ele continua o carinho sobre minha barriga.

Sorri para ele, mas não saiu algo muito bom, pois a dor me impedia até mesmo de sorrir.

Do nada sinto uma forte pontada na parte de baixo da minha barriga, e acho que minha bolsa estourou...

" Mds preciso urgentemente ser atendida". _ A moça da recepção ouviu e me olhou com aquela cara de desentendida.

" Moça, que raiva, você não está vendo a situação dela?".
_ Inconformado Lorenzo perguntou, sua feição já não está muito boa.

" Ok, leve ela para a sala 4, será atendida assim que terminarem o próximo parto. _ A moça ainda sem muita vontade e um pouco sonolenta resolve colaborar.

" Ela não pode esperar tudo isso, você não está vendo que a bolsa estourou". _ Sim o Lorenzo já está muito estressado com a situação.

Ele tem sido um excelente amigo sabe, é uma pena que eu queria um pouco mais do que só isso.

" Não podemos fazer mais do que isso" _ Ela fala as suas últimas palavras e em seguida fecha suas expressões.

" Sendo assim, se é o que tem para hoje só resta esperar"
_ Falei me referindo somente para o Lorenzo.

" Que raiva dessa mulher".
_ Lorenzo falou revirado seus olhos, e deixando a moça ouvir suas falas sem nem ligar muito.

" Só não entendo por que não podem me atender, sendo que tem tantos médicos nesse hospital". _ Ainda muito inconformada me sentei novamente, tentando manter a calma diante daquela situação.

Demorou muito, eu até achava que a minha filha iria nascer ali mesmo, sem a ajuda de nenhum profissional, mas felizmente eu fui chamada, me deitei na maca e estão me carregando até a sala para fazer o meu parto.

Começou então aquele horror de gritos, mas Lorenzo fez questão de estar ali ao meu lado me acompanhando em tudo, e segurando a minha mão em cada grito que estou a dar, as contrações estão cada vez mais altas, mas eu preciso conseguir por mim e pela minha filha.