27. Alessandra apareceu

151 61 188
                                    

Pois bem, muitas coisas aconteceram na minha vida e confesso que nenhum acontecimento foi bom, exceto a notícia que estou grávida, vai ser muito difícil criar a minha filha sem um pai

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Pois bem, muitas coisas aconteceram na minha vida e confesso que nenhum acontecimento foi bom, exceto a notícia que estou grávida, vai ser muito difícil criar a minha filha sem um pai.

Um dia terei de contar a ela o que aconteceu, e sim vou falar a verdade, pois ela precisa saber como o pai dela era, mesmo isso sendo um tanto triste.

Toda via, eu estou feliz que tudo enfim parece ter "acabado", pois Jonatas morreu, e Marcos parece estar preso.

Acho que minha única dor de cabeça agora é a minha filha, tenho que me preocupar com ela e em dar um futuro melhor, porque eu não quero que aconteça o mesmo com a Nycolle.

Ouço a campanhia tocando novamente e nem faz meia hora que o Lorenzo saiu da minha casa, pensei então que certamente não pode ser ele.

Fui em direção da porta. E quando avisto uma mulher indentica a Alessandra, isso se realmente não for ela.

Fiz uma cara de espanto e a suposta Alessandra começou a rir demonstrado um deboche.

Mila: Olá, quem é você?.

Perguntei, pois ainda não estou acreditando.

Alessandra: Oras?. Quem sou eu oxi Mila não está me reconhecendo mais?.

Mila: Alessandra é você?.

Alessandra: Não Mila, sou a assombração do Jonatas haha.

Tentei fechar a porta na cara dela, mas Alessandra insiste em me empurrar a porta com força e acabou entrando.

Não acredito que ela está colocando esses pés imundos dentro da minha casa, que por um a caso eu havia acabado de limpar oh droga.

Mila: Espera, o que você está fazendo aqui?.

Alessandra: Fugindo da polícia bobinha, o que achas que seria em.

Ela riu, mas eu cruzei os braços e fiquei encarando a mesma que continuava a rir.

Mila: Tu não pode ficar aqui se manda.

Vejo Alessandra se aproveitando e jogando seus pés em cima do sofá.

Alessandra: Esquenta não Mila vai ser por pouco tempo.

Mila: Alessandra, você não pode ficar aqui o que vou dizer aos meus pais?.

Alessandra: Diga que sou uma velha amiga.

Amiga?, na onde ela deve ter bebido e fumado ao mesmo tempo só pode.

Mila: Tu não é minha amiga, se manda daqui agora.

Mãe: Mila, o que está acontecendo e quem é essa?.

Droga, minha mãe acabou de chegar na sala e deu de cara com a folgada da Alessandra.

Alessandra: Opa madame, eu sou uma amigona dela né Mila.

Alessandra se levantou do sofá e meio que me agarrou pelo pescoço, fingindo estar me abraçando e quando me soltou eu já tinha torcido o pescoço.

Mila: Nossa, essa doeu.

Segurei meu pescoço tentando aliviar um pouco a dor.

Alessandra: Xiuu.

Ela sussurrou isso para mim e nem sei porque, acho que ela não quer que minha mãe veja a mancha vermelha em meu pescoço.

Mãe: Amiga?, a Mila nunca teve amigos, exceto os virtuais espera você não é uma amiga virtual ou é?.

Ainda bem que não, pensei.

Alessandra: Não dona, esquenta não eu só vou ficar aqui por alguns dias.

Mãe: O que?. Espera aí eu nem te conheço, Mila manda essa mulher sair da minha casa.

Minha mãe estava quase arrastando ela para fora pelos cabelos.

Alessandra: Dona, eu já disse que vou ficar aqui.

Mãe: Ave maria e esse fedor de podre Mila, da onde está vindo?.

Da Alessandra só pode ser né, pensei.

Mila: Sei não mãe.

Tampei o meu nariz e minha mãe fez o mesmo.

Alessandra: Estanho por que será que eu não estou sentindo nada.

Deve ser porque ela já se acostumou com o fedor dela mesma.

Mãe: Moça, tem como você se retirar da minha casa?.

Alessandra: Oh madame senta aí vai e relaxa, eu não vou sair daqui coisa nenhuma.

Espera aí que eu vou é ligar para a polícia de uma vez por todas.

Mila: Sai logo Alessandra, ou eu ligo para a polícia.

No mesmo instante, Alessandra pegou duas armas e apontou em direção a mim e fez o mesmo com minha mãe.

Mãe: Você tá louca?.

Alessandra: Agora não se mexam um passo em a frente e eu atiro.

Rapidamente ela pegou todos os telefones que viu pela frente e escondeu em sua bolsa.

Mãe: Mas esse celular me custou o olho da cara.

Mila: Silêncio mãe, estamos em apuros.

Alessandra: Cala a boca, ou eu atiro.

Mila: Você não teria essa coragem eu estou grávida.

Será que ela teria mesmo audácia de matar um bebê inocente, se bem que ela é uma criminosa.

Alessandra: Isso é o que você pensa, então eu posso ou não ficar aqui agora madame?.

Mãe: Está bem, tá bom pode ficar eu desisto.

Minha mãe se jogou no sofá e começou a chorar.

Mila: Alessandra, você é um monstro sério.

Alessandra: Sou mesmo e se continuar eu vou fazer pior ainda.

Seu olhar transmite raiva, mas não sei por que, afinal isso deveria ser o nosso olhar e não o dela.

Paixonite adolescenteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora