Pois bem, muitas coisas aconteceram na minha vida e confesso que nenhum acontecimento foi bom, exceto a notícia que estou grávida, vai ser muito difícil criar a minha filha sem um pai.
Um dia terei de contar a ela o que aconteceu, e sim vou falar a verdade, pois ela precisa saber como o pai dela era, mesmo isso sendo um tanto triste.
Toda via, eu estou feliz que tudo enfim parece ter "acabado", pois Jonatas morreu, e Marcos parece estar preso.
Acho que minha única dor de cabeça agora é a minha filha, tenho que me preocupar com ela e em dar um futuro melhor, porque eu não quero que aconteça o mesmo com a Nycolle.
Ouço a campanhia tocando novamente e nem faz meia hora que o Lorenzo saiu da minha casa, pensei então que certamente não pode ser ele.
Fui em direção da porta. E quando avisto uma mulher indentica a Alessandra, isso se realmente não for ela.
Fiz uma cara de espanto e a suposta Alessandra começou a rir demonstrado um deboche.
Mila: Olá, quem é você?.
Perguntei, pois ainda não estou acreditando.
Alessandra: Oras?. Quem sou eu oxi Mila não está me reconhecendo mais?.
Mila: Alessandra é você?.
Alessandra: Não Mila, sou a assombração do Jonatas haha.
Tentei fechar a porta na cara dela, mas Alessandra insiste em me empurrar a porta com força e acabou entrando.
Não acredito que ela está colocando esses pés imundos dentro da minha casa, que por um a caso eu havia acabado de limpar oh droga.
Mila: Espera, o que você está fazendo aqui?.
Alessandra: Fugindo da polícia bobinha, o que achas que seria em.
Ela riu, mas eu cruzei os braços e fiquei encarando a mesma que continuava a rir.
Mila: Tu não pode ficar aqui se manda.
Vejo Alessandra se aproveitando e jogando seus pés em cima do sofá.
Alessandra: Esquenta não Mila vai ser por pouco tempo.
Mila: Alessandra, você não pode ficar aqui o que vou dizer aos meus pais?.
Alessandra: Diga que sou uma velha amiga.
Amiga?, na onde ela deve ter bebido e fumado ao mesmo tempo só pode.
Mila: Tu não é minha amiga, se manda daqui agora.
Mãe: Mila, o que está acontecendo e quem é essa?.
Droga, minha mãe acabou de chegar na sala e deu de cara com a folgada da Alessandra.
Alessandra: Opa madame, eu sou uma amigona dela né Mila.
Alessandra se levantou do sofá e meio que me agarrou pelo pescoço, fingindo estar me abraçando e quando me soltou eu já tinha torcido o pescoço.
Mila: Nossa, essa doeu.
Segurei meu pescoço tentando aliviar um pouco a dor.
Alessandra: Xiuu.
Ela sussurrou isso para mim e nem sei porque, acho que ela não quer que minha mãe veja a mancha vermelha em meu pescoço.
Mãe: Amiga?, a Mila nunca teve amigos, exceto os virtuais espera você não é uma amiga virtual ou é?.
Ainda bem que não, pensei.
Alessandra: Não dona, esquenta não eu só vou ficar aqui por alguns dias.
Mãe: O que?. Espera aí eu nem te conheço, Mila manda essa mulher sair da minha casa.
Minha mãe estava quase arrastando ela para fora pelos cabelos.
Alessandra: Dona, eu já disse que vou ficar aqui.
Mãe: Ave maria e esse fedor de podre Mila, da onde está vindo?.
Da Alessandra só pode ser né, pensei.
Mila: Sei não mãe.
Tampei o meu nariz e minha mãe fez o mesmo.
Alessandra: Estanho por que será que eu não estou sentindo nada.
Deve ser porque ela já se acostumou com o fedor dela mesma.
Mãe: Moça, tem como você se retirar da minha casa?.
Alessandra: Oh madame senta aí vai e relaxa, eu não vou sair daqui coisa nenhuma.
Espera aí que eu vou é ligar para a polícia de uma vez por todas.
Mila: Sai logo Alessandra, ou eu ligo para a polícia.
No mesmo instante, Alessandra pegou duas armas e apontou em direção a mim e fez o mesmo com minha mãe.
Mãe: Você tá louca?.
Alessandra: Agora não se mexam um passo em a frente e eu atiro.
Rapidamente ela pegou todos os telefones que viu pela frente e escondeu em sua bolsa.
Mãe: Mas esse celular me custou o olho da cara.
Mila: Silêncio mãe, estamos em apuros.
Alessandra: Cala a boca, ou eu atiro.
Mila: Você não teria essa coragem eu estou grávida.
Será que ela teria mesmo audácia de matar um bebê inocente, se bem que ela é uma criminosa.
Alessandra: Isso é o que você pensa, então eu posso ou não ficar aqui agora madame?.
Mãe: Está bem, tá bom pode ficar eu desisto.
Minha mãe se jogou no sofá e começou a chorar.
Mila: Alessandra, você é um monstro sério.
Alessandra: Sou mesmo e se continuar eu vou fazer pior ainda.
Seu olhar transmite raiva, mas não sei por que, afinal isso deveria ser o nosso olhar e não o dela.
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Paixonite adolescente
RomanceMila é uma adorável jovem de 18 anos que após ter se preparado bastante fazendo as suas economias, resolveu finalmente se mudar para os Estados Unidos. Ela não tem o apoio de seus pais porque eles insistem que a filha fique com eles, são pais extre...