NOVA YORK

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AYLEE SIMPSONS

Quando retornei para Forks, eu jamais pensei que teria que lidar com uma possível guerra entre vampiros. Se Demetri não fizesse parte dos Volturi, eu não estaria ligando pra nada disso e teria retornado com ele pra Nova York para vivermos em paz só nós dois, mas infelizmente é o rastreador deles. Eu estava tão feliz por ter feito a prova de manhã para entrar como cirurgiã em Forks, depois por ter me reconciliado com Demetri, mas tudo foi tomado pela aflição. Ele é o General, vai estar na linha de frente. Se não fosse bom lutando, não estaria vivo por tanto tempo, mas não deixo de me preocupar com ele. Minha loba interior estava agitada com a ideia de que alguém poderia machuca-lo, precisava protegê-lo. Deixar ele se machucar por algum outro sanguessuga fedorento não está nas opções, mas os Volturi não irão me querer do lado deles numa guerra e Demetri muito menos.

Quando o avião finalmente pousou em Nova York, eu podia sentir toda a tensão da situação em que estamos, eu sentia a aflição de Demetri E irritação. Ele nunca teve alguém que conseguisse parar o poder dele dessa forma. Quer dizer, Bella pode até driblar seu dom mental, mas ele ainda consegue rastrea-la pelo cheiro, mas aqueles vampiros forasteiros conseguiram. Eu queria poder fazer algo pra ajudar, mas não consigo. Essa é a pior sensação, me faz sentir inútil. Eu sou uma loba, tenho toda força pra me defender, mas me sinto como uma humana em perigo.

— O que tanto te preocupa, amore mio? — Demetri sussurrou enquanto pegava a nossa mala, e segurou minha mão a acariciando. Isso me fez sentir mais tranquila.

— Me sinto inútil, como uma humana. Eu sou uma loba, mas não posso fazer nada. É como se eu precisasse de  proteção, e eu nunca fui assim.

Demetri me deu um olhar reconfortante, e beijou a minha testa me puxando pra abraçar.

— A loba que ameaçou bater no General dos Volturi e me xingou horrores? — relembrou os momentos antes de eu admitir a paixão pra ele, e sorri — Você não é nada disso, amor. O que te faz pensar é que não é uma guerra sua, que não pode estar lá do meu lado e não pode controlar, apesar de que seja a minha namorada, não é sobre você. Eles passaram na sua casa para que eu me sentisse intimidado, e nem faço ideia de como descobriram sobre você. Apenas os vampiros de Volterra sabiam sobre nós, e não temos visitas assim do nada.

Passei a língua entre os lábios, os comprimindo. Ele tem razão, sentir que não faço parte daquilo me deixa aflita por ele, é por isso o maldito sentimento. Mas a dúvida que fica é como os russos souberam sobre mim, como ele mesmo falou, apenas os Volturis...

— Ah, meu Deus! — apertei a mão de Demetri o fazendo parar na mesma hora, e me encarou preocupado — Apenas os Volturi sabiam sobre nós, Demetri. Quem dos Volturi me odeia mais que tudo?

Na mesma hora, ele raciocínio comigo abrindo a boca em um O.

— Heidi! — exclamou. Eu estranharia sua surpresa, mas até mesmo eu estou. Não achei que Heidi seria tão baixa a ponto de trair seu próprio clã, ainda mais os Volturi que não aceitam isso — Mas Marcus conseguiria sentir que ela nos trairia, há não ser que ela...

— Jogou com os pontos cegos do poder dele! — Falamos ao mesmo tempo, era como se estivéssemos na mesma cabeça pensando juntos.

— Quantos Aro viu os pensamentos dela, ainda estávamos na Volterra também, os russos não haviam dado sinal de vida mesmo que o clã estivesse crescendo. Depois que saímos da Volterra, Heidi deve ter feito o jogo de não decidir nada, assim Marcus não conseguiu identificar, e assim Alice também não conseguiria ver. E como ela não para em Volterra por ser a nossa pescadora de humanos, Heidi foi até os russos, e Aro ainda não sabe.

𝙄𝙢𝙥𝙧𝙞𝙣𝙩𝙞𝙣𝙜 • 𝑫𝒆𝒎𝒆𝒕𝒓𝒊 𝑽𝒐𝒍𝒕𝒖𝒓𝒊Where stories live. Discover now