Leave me breathless

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Achei lindo como Taehyung se ajoelhou entre as pernas do dongsaeng, de cara para aquela bundinha empinada e oferecida, mesmo que estivéssemos num banheiro sujo de um cinema qualquer no centro da cidade. Deu pra perceber como ele adorava ficar de joelhos, ainda mais aos pés de um monumento como Jungkook. Agarrou as bandas com as mãos grandes, afastando-as, metendo a língua como quem sabe muito bem o que está fazendo – e recebendo um gemido contido como resposta. Minha mão segurava o celular e um futuro espectador (certamente um de nós três) ouviria minhas risadas de satisfação.

Jungkook ainda vestia a jaqueta de couro – a calça abaixada no meio das pernas – porque notou o quanto aquele visual excitava o hyung, deixava-o ainda com mais vontade de destruí-lo. E eu sabia disso porque era exatamente o mesmo que eu sentia. Os sons molhados da língua de Taehyung ecoavam no banheiro vazio e ele fazia questão de manter meu garoto bem aberto para que eu visse cada lambida. Descia pelo períneo espalhando saliva, depois colocava as bolas na boca, uma de cada vez, a ponta do dedo de vez em quando massageava o cuzinho sem penetrar, provocador como ele bem sabia ser.

Foi quando um ruído lá fora nos sobressaltou. Alguém abria a porta do banheiro masculino.

Fiz sinal para que os dois continuassem, eu daria um jeito, e saí do reservado. Um homem de meia-idade vestindo um terno mal-ajambrado levou um susto ao me ver ali. Nada mais natural. Colei as costas na porta e disse:

– Ah senhor, é melhor não entrar aqui. Esse banheiro tá interditado. Meus dois namorados estão fodendo aí dentro.

O homem fez menção de argumentar, indignado. Sorri e ergui as sobrancelhas, como que para reafirmar que ele não devia estar ali. Sua reação foi um resmungo que não deu em nada além da meia-volta para sair do banheiro reclamando.

Quando voltei ao reservado, peguei os garotos se beijando enquanto se masturbavam, os dois membros seguros na mão grande de Taehyung, numa mistura deliciosa de pré-gozo e afobação. Parecia que sequer tinham se abalado com a interrupção. Os paus se esfregavam sem pressa, conduzidos pelo aperto forte do mais velho, porém o elemento mais enlouquecedor da cena toda era como os garotos se olhavam, moleques atrevidos que eram, ainda mais doidos de tesão por saberem estar aprontando num lugar público. Queria só assistir àquilo, sem filmar, sem participar, apenas aproveitar minha situação de espectadora privilegiada de uma das cenas mais lindas que eu já tinha visto.

– Hyungie – Jungkookie falava contra a boca de Kim. – Quero que você me foda. Preciso. Agora.

– Ele é um bebê desesperado, não é, noona?

– Eu que o diga.

– O que você faz com bebês desesperados assim? – a mão de Taehyung afrouxou o aperto e ele passou a esfregar o próprio pau contra o do dongsaeng em sutis movimentos de quadril, numa tortura lenta que incitava gemidinhos sofridos no mais novo.

– Eu o fodo até ele chorar ou perder consciência, o que vier primeiro. É o que costumo fazer – respondi diretamente no ouvido de Kim, fazendo-lhe um carinho na nuca.

Na mesma hora, Taehyung virou o corpo do outro, colocando-o de cara para a parede novamente.

– Ele tá pronto pra você, Kim. Eu o fiz se alargar com um consolo antes de sairmos.

Uma torrente de palavrões deixou os lábios perfeitos de Taehyung. Com certeza aquilo era bom demais pra ser verdade. Mesmo assim, guiou o membro molhado até a entradinha que tinha castigado de tanto chupar minutos antes. Segurei seu pulso com firmeza, impedindo-o de continuar, e tirei o frasco de lubrificante da bolsa. Derramei uma boa quantidade na mão e a levei ao pau de Tae, cobrindo-o com o líquido viscoso, aproveitando para prepará-lo com uma punheta lenta que fez o garoto apoiar a cabeça no meu ombro e empurrar a bunda contra meu quadril.

Good boy 2Onde as histórias ganham vida. Descobre agora