Capítulo trinta e nove - Jurar pela magia

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(N/A: Volteeeeei, finalmente me recuperei do Enem, espero que gostem do capítulo S2, vemos que eu não soube nomear o capítulo. Eu odeio esse capítulo na versão original, porque encheu o baby Potter de esperanças, então eu chorei muito escrevendo, skksks.)

No capítulo anterior...

  "Black conjurou pesadas algemas do nada, e logo Pettigrew estava novamente de pé, o braço esquerdo preso ao direito de Lupin, o direito preso ao esquerdo de Snape.

Bichento saltou com leveza da cama e abriu caminho para fora do quarto, o rabo de escovinha elegantemente erguido no ar."

Capítulo trinta e nove - Jurar pela magia.

  Ayla Nashira Malfoy

  Bichento descia as escadas à frente, o professor Lupin, Pettigrew e o professor Snape vinham a seguir. Sirius logo atrás dos três, enquanto eu e Harry íamos atrás de todos, Sirius olhava para trás, parecendo querer falar com Harry, mas provavelmente vai esperar até sairmos daqui.

  Voltar ao túnel foi difícil. Lupin, Pettigrew e Snape tiveram que se virar de lado para consegui-lo, Lupin continuava a cobrir Pettigrew com a varinha.

  Eu tive muita vontade de rir da cara irritada de Snape, mas nada me garante que ele não lançaria uma azaração em mim, esse parece ser o tipo de situação em que o nosso professor de Poções perderia a cabeça com facilidade.

 – Você sabe o que isso significa? – perguntou Black abruptamente a Harry, enquanto fazíamos nosso lento progresso pelo túnel. – Entregar Pettigrew? 

– Você fica livre... – respondeu Harry. 

– É. Mas eu também sou, não sei se alguém lhe disse, eu sou seu padrinho. 

– Eu soube – disse Harry. 

– Bem... os seus pais me nomearam seu tutor – disse Black formalmente. – Se alguma coisa acontecesse a eles... Naturalmente, eu vou compreender se você quiser ficar com seus tios. Mas... bem... pense nisso. Depois que o meu nome estiver limpo... se você quiser uma... uma casa diferente... 

  Olho para o rosto de Harry, que parecia confuso, mas contendo a empolgação.

– Como assim? Ir morar com você? – perguntou, batendo a cabeça, sem querer, numa pedra saliente do teto, fiquei meio preocupada, mas ele nem deu atenção. – Deixar a casa dos Dursley? 

– Claro, achei que você não ia querer – disse Black apressadamente. – Eu compreendo, só pensei que... 

– Você ficou maluco? – disse Harry, com a voz quase tão rouca quanto a de Black. – Claro que quero deixar a casa dos Dursley! Você tem casa? Quando é que eu posso me mudar? 

  Black virou-se completamente para olhar Harry.

– Você quer? – perguntou ele. – Sério? 

– Sério! – respondeu Harry. 

  O rosto ossudo de Black se abriu no primeiro sorriso verdadeiro de hoje. A diferença que fazia era espantosa, como se uma pessoa dez anos mais nova se projetasse através da máscara de fome. 

  Harry olhou para mim e sorriu, eu sorri de volta para ele, muito feliz por ele. Meu coração ficou tão... Nem sei explicar, apenas feliz pelo menino dos olhos verdes cheios de esperança, que agora andava ao meu lado em silêncio.

  Então, depois de pouco tempo, alcançamos o lado de fora, os jardins estavam muito escuros agora, as únicas luzes vinham das janelas distantes do castelo. Sem dizer uma palavra, nós começamos a andar. 

Gêmeos Malfoy (Livro Um)Onde histórias criam vida. Descubra agora