I͜͡ M͜͡i͜͡e͜͡i͜͡ A͜͡m͜͡o͜͡r͜͡i͜͡

Vamos começar denovo✔︎

— Oi — eu sorri, ela também e beijou minha testa.

— Vem me dar um abraço — assenti saindo da camionete e indo abraçá-la, tenho que admitir que estava morrendo de saudade do cheirinho da minha mãe, como eu a amava — Que saudade filhote, vem eu tô fazendo seu prato predileto, lámen.

— Eba! — entramos em casa mas não vi os outros — Cadê o papai e o Dei?

— Eles estão na plantação, chegaram daqui a pouco.

— E o Boruto?

— Tá lá em cima, ele não quer sair da cama desde de ontem — meu coração se apertou.

— Eu vou ver ele — deixei um beijo na sua bochecha e subi as escadas, abri a porta do quarto devagar e vi um pequeno montinho debaixo das cobertas, me aproximei devagar e tirei meus sapatos subindo devagar na cama, puxei lentamente a coberta vendo os cachinhos loiros e bagunçados aparecerem — Ei — deixei um beijo entre os seus cabelos, ele virou o rosto na minha direção, seu cenho franzido logo se desfez — Oi meu amor, sentiu saudades? — seus pequenos lábios ficaram trêmulos e seus olhos se encheram d'água — Oh, meu sol não chora.

— Mamãe voltou! — ele se virou completamente e se agarrou a mim — Mamãe! — ele começou a chorar alto.

— Shhh, a mamãe tá aqui meu bem — abracei seu pequeno corpo liberando meus feromônios para acalmar seus soluços.

Boruto parecia um pequeno polvo, seus braços e pernas curtas se agarravam em mim com força, depois de meses eu finalmente me senti em paz e completo, ter meu filhote nos meus braços era como se meu coração tivesse voltado para o lugar, ficamos assim até que ele se acalmasse, me afastei um pouco depositando longos beijos em suas bochechas gordinhas e molhadas, naquele momento notei o quão quente ele estava.

— Meu sol vem cá — me sentei colocando ele de pé, coloquei minha mão na sua testa, Boruto tombou de lado levemente — Mãe! — eu o segurei rapidamente.

— Filho, o que foi? — minha mãe apareceu ofegante.

— É o Boruto mãe, ele tá pelando e mal consegue ficar de pé — ela se aproximou e abriu a gaveta do móvel de cabeceira e pegou um termômetro.

— Ele não estava com febre ontem — eu sentei Boruto na cama e tirei sua camisa.

— Me dá — sacudiu o termômetro e coloquei debaixo da sua axila — Faz quanto tempo que ele não come?

— Eu consegui fazê-lo comer um pouco ontem mas foi muito pouco — assenti beijando a barriguinha do meu filhote.

— Solzinho você tá com fome?

— Não.

— Boruto você precisa comer — ele negou — Por favor filhote, por mim — ele fez um beicinho e negou.

— Mamãe vai embola? — ele quase começou a chorar de novo.

— Sim, em breve eu vou — Boruto não quis mais olhar para mim — Mas você vai vir comigo.

— Vo?

— Vai? — minha mãe me olhou surpresa.

— Sim, eu vim aqui buscar o Boruto — voltei a olhá-lo — Mas como eu vou te levar se você estiver fraquinho desse jeito?

— Se eu papa a mamãe me lava embola também? — eu assenti — Tá eu como, pela mamãe — sorri beijando sua testa e pegando o termômetro.

— 38° — deixei o termômetro de lado — Vamos tomar um banho bem gostoso e geladinho — peguei Boruto indo para o banheiro no meu quarto — Mãe por favor faz alguma coisa leve pra ele.