[FINALIZADA] Onde Jungkook, um garoto encrenqueiro e louco por um loirinho em específico, corre o risco de ser expulso de sua escola por maus comportamentos. Sendo assim, sua única solução buscar pela ajuda de Jimin, um garoto que era o completo opo...
avisos antes do capítulo, de fato, começar: nesse capítulo em questão, é iniciada a segunda fase dos jikook; se inicia um novo momento, na relação de ambos. é isso, aproveitem o capítulo!
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O seu alarme tocou, eram seis e meia da manhã. O som característico soava por todo o cômodo, acordando até mesmo algum inseto escondido por ali. Suspirou fundo, como se estivesse se preparando mentalmente para mais um começo de dia, que provavelmente seria difícil como todos os outros.
Exceto ontem.
Havia sido o dia que foi até a casa de Jimin e passou a tarde com o mesmo; dia em que pôde conhecer o lado mais gentil do garoto e pôde ter um avanço em sua relação com o mesmo.
Sorriu leve pelas lembranças.
A forma que Jimin mexia consigo o deixava louco! Ele era de fato um garoto especial, e apesar de seu histórico ruim e medo de se apaixonar, se via aberto para construir o tal sentimento pelo loirinho.
Repreendeu-se imediatamente por isso.
Desde quando aquela atração deu-se início, só pensava em como seria tocar todas aquelas curvas perfeitamente atrativas aos seus olhos; mas agora, se via agindo como um boiolão apaixonado, como se desse permissão ao seu próprio coração a apaixonar-se pelo garoto. A verdade era que tinha certo medo de amar, por uma situação que o pegou de jeito e o destruiu, quando completou seus quinze anos. E três anos depois do evento, ainda sentia-se afetado.
Grunhiu incomodado enquanto se levantava, dispersando esses pensamentos de sua mente.
Esticou seus braços fortes enquanto ia em direção a sua janela, abrindo a cortina que barrava a luz do sol, por completo. Chegou a fechar seus olhos, pela claridade que o acometeu. O sol estava forte, irradiando tudo ali perto, logo pela manhã; sem dúvidas seria um dia quente, da mesma forma que Jungkook lembrava-se, não se sentir muito atraído.
Por fim, saiu dali de perto, abrindo a porta de seu quarto, podendo ouvir sons altos de vozes. As vozes de seus pais.
– Inferno. – reclamou, percebendo que logo cedo, eles brigavam. Apressou seus passos até o quarto de sua querida irmã caçula, Jeon Jieun.
Atravessando a porta branca, a lembrança do quarto de Park veio a sua mente; como havia mencionado com o pequeno, seu quarto o lembrava o quarto de sua irmã, e aquilo era tremendamente adorável. Eram nas mesmas cores, ambos tinham uma prateleira com bichos de pelúcias e até mesmo, o tal sol que pôde ver na casa do loiro, no dia de ontem, também estava ali. Sorriu internamente, pela percepção.
Desceu seus olhos até o chão com carpete amarelo, podendo ver a pequenina com os joelhos elevados e seu rostinho apoiado nos mesmos, juntamente com seus braços curtos. Ela choramingava, provavelmente pelos gritos altos de seus progenitores. Aquela era a pior parte; pouco se fodia pela forma que brigavam. Que se matassem, se quisessem assim. Mas a forma que Jieun se afetava com aquilo, o machucava de formas inimagináveis. Se importava com poucas pessoas, às vezes nem consigo mesmo; mas com a pequena era diferente. Com certeza era.
