Férias na Itália | Parte I *

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Férias. Era a única coisa que eu precisava naquele momento. 

Eu olhava para o relógio a cada instante contando os segundos para sair do trabalho para poder aproveitar o final de semana. Os planos era ficar na casa do Fionn, que apesar que trabalhamos juntos, dificilmente tínhamos tempo um para o outro, o nosso acordo é pelo menos sempre almoçar ou jantarmos juntos. 

Eu estava à frente de um grande projeto, na construção de um resort, como arquiteta, eu estava praticamente cuidando de tudo sobre aquele projeto. Fionn também tem estado ocupado, envolvido em um outro projeto arquiteto. Ele está sempre à frente dos principais, afinal a empresa era de seus pais e metade das ações foram para seu nome nesse último mês, o que torna absolutamente estranho eu estar namorando meu chefe, mas foi uma coincidência e tanto da vida. 

Trabalho aqui há 6 anos, namoramos há 4 anos e tem apenas 2 meses que seus pais compraram toda a empresa. 

Ele não estava muito confortável sobre isso, seus pais apenas comparam porque ele trabalha aqui e fizeram tudo a suas costas, consequentemente ele tem estado frustrado e revoltado com tudo, e eu o entendo.

Qual o problema disso? 

Seus pais são grandes advogados renomados que odiavam o fato do filho ser apenas um funcionário quando podia ser o dono da própria empresa, e foi assim que eles compraram a empresa como forma de presente. 

Povo rico às vezes faz cada coisa, e disso eu entendo. 

Ele não tem falado com os pais desde então, e eu também o entendo. Assim como ele, eu quis independência. Minha mãe é uma grande arquiteta renomada, mas eu não quis trabalhar com ela, talvez um dia eu me junte, mas quis primeiro tentar estabelecer meu nome sozinha antes de pensar em trabalhar com ela. Acho que podemos dizer que somos nós filhos revoltados? 

O escritório já estava quase vazio e eu terminava de arrumar minhas coisas para ir para casa. Logo vi Fionn caminhar em minha direção, afogando sua gravata e com feições tensas. 

— Você está bem?

— Vou ficar. – ele beija minha testa. – eu só quero relaxar um pouco, tive uma reunião estressante e a verdade é que não sei lidar com toda essa merda de administração. Eu mal dava conta dos meus próprios projetos pequenos, imagina de toda uma empresa e grandes projetos. 

— Você vai pegar o jeito. – digo ajeitando sua gravata. – prometo que tudo vai ficar bem, vamos aproveitar o final de semana bem juntinhos do jeito que gostamos e semana que vem será outra semana.

— Hmm… – ele sorria pelo nariz. – você falando assim me fez pensar em algo. 

— O quê?

— Ser dono disso aqui pode ter suas vantagens.

— Quais seriam?

— Eu posso relaxar facilmente te fodendo nessa mesa. 

— Jesus. – eu ria. – sabe, as vezes sinto falta do seu jeito fofo de quando nos conhecemos ou quando éramos apenas amigos. 

— Venha cá, chegue mais perto – ele me puxou mais para perto e olhava em meus olhos enquanto acariciava minha bochecha. – eu sei que você gosta mais dessa versão.

— É… – digo próxima a seus lábios. – você tem razão. 

— Mas estava pensando que, talvez não devêssemos aproveitar apenas o final de semana.

— Então, qual a sua ideia? 

— Bem, como sou seu patrão, eu posso lhe dar férias e irmos para algum lugar, você tem sido uma excelente funcionária, não acha? 

Très excité - Contos EróticosOnde histórias criam vida. Descubra agora