Capítulo 26

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contasta ser 9:05 da manhã, me levanto e percebo que o lado da cama ocupado pela minha mãe está vazio, pelo jeito o costume de levantar cedo não mudou ao longo dos anos, já o meu, eu não posso dizer se mudou ou não pois, não lembro. Me espreguiço na cama e vou até o banheiro lavar meu rosto, me olho no espelho e percebo que minha aparência não está das melhores, meu cabelo está oleoso, sujo e pesado, ontem apesar de tudo eu não o lavei, minha mãe sempre disse que dormir com o cabelo molhado da dor de cabeça e sempre me dava uma bronca por causa disso e naquele momento tudo o que eu queria era deitar na cama e dormir, minhas olheiras estão enormes e a aparência abatida não passa despercebida, me olho no espelho e não me reconheço, não pareço ser a menina da floresta, pareço ser uma garota frágil que precisa de proteção. Sem enrolação tiro meu pijama e entro no box e ao abrir o registro do chuveiro deixo a água morna escorrer por todo o meu corpo, aproveito para relaxar um pouco, eu preciso disso, uso os produtos com o nome de shampoo, algo escrito máscara para o cabelo e condicionador, sigo todas as instruções já que não sei ao certo como usa-los corretamente, em 10 anos mudam muitas coisas. Saio do chuveiro e sinto o impacto dos meus pés quentes entrarem em contato com o piso gelado do banheiro, enrolo a toalha branca pelo meu corpo e vou para a pia escovar meus dentes, depois disso penteio meu cabelo com um pente estranho, ao menos para mim e volto para o quarto para pegar a roupa que esqueci em cima da cama, é uma calça legging cintura alta bem colada que destaca todas as curvas do meu corpo,  também separei uma blusinha preta com o desenho de chama na frente, ela mostra a barriga, acho que se chama cropped ou algo assim, ela tem um trançado atrás e é onde amarra, na frente ela tem duas alcinhas igual um biquíni tradicional e um tênis preto com uma sola de mais ou menos 4cm branca, vou para o banheiro e me troco rapidamente, faço um rabo de cavalo alto após secar o cabelo com um secador velho que achei no bazar e por fim coloco uma blusa preta cheia de furinhos, não sei se isso esquenta, na verdade tenho quase certeza que não, mais achei lindo então comprei, desço até quase o fim das escadas mais paro quando percebo que todo mundo me olha.

- Gente eu sei que sou linda mais isso está me deixando constrangida. - Falo sem ligar muito, então volto a descer as escadas e pego uma maçã na cozinha dando uma mordida.

- O que aconteceu com você? - Pergunto ao me espantar com um roxo em seu olho.

- Pergunta para o Jake. - Aí meu Deus, eles estavam no quarto sozinhos, eu sabia que não era uma boa ideia, me viro pra Jake que apenas da de ombros e se joga no sofá.

- Com licença, preciso ir treinar mira com Phelipe. - Diz saindo dali e tentando me ignorar o máximo possível, bufo e me jogo no sofá também, mais não fico tão desajeitada como Jake.

- O que foi? - Pergunta ao me ver encara - lo.

- Está mesmo me perguntando isso? - Falo irônica e debochada.

- Irônica, debochada e gostosa, você é perfeita sabia? Aí! - Imagino uma chama na bolacha que ele enfia na boca e o mesmo se queima, mais ele se cura.

- Vai me dizer que eu me curo também agora. - Reviro os olhos.

- Sim, você é uma Deusa.

- Da para parar de me bajular? Estou falando sério!

- Eu também. - Diz ele ao se levantar e eu riu, ele não está falando sério.

- Se não acredita...

- Aí! - Digo após ele me atingir em cheio com pedras de gelo em meu rosto, coloco a mão na testa e sai sangue, vou me olhar no espelho e não tem nenhum ferimento.

- Viu.

- Eu não sou uma Deusa. - Digo esquentando o copo de água que ele está bebendo, o mesmo solta ineditamente e o vidro se parte no chão, pego um pedaço e arranho a cara dele.

- Eu não te ensinei isso para usar contra mim. - Apenas dou um leve sorriso, dou de ombros e saio.

- Vai ter volta. - Ouço ele gritar, mais ignoro, vou para fora treinar e me deparo com o som de Jonathan gritando por que não conseguiu acertar o alvo, vou até eles e o mesmo para na mesma hora que me vê.

- Posso tentar? - Pergunto tímida.

- Pode. - Diz ele me entregando o arco e a flecha, coloco fogo na ponta com minha magia e Phelipe e Jonathan me olham com desdém.

- Está tudo bem, sempre fui boa nisso. - Então miro no alvo ( um pássaro voando ) centralizo, foco e atiro. O mesmo cai no chão e vou até ele.

- Sua postura está errada, não sou sua professora mais fui tal do seu professor e Phelipe nunca teve a posição 100% correta, os ombros ficam para trás, faça isso e acertará o alvo. - Então eu saio sem ninguém dizer mais nada. Vou até a beira do rio e sento na grama em forma de perna de índio, pego algumas pedrinhas e jogo com força no rio, então sinto alguém ao meu lado e sei que é ele;

Jonathan.

A Deusa da Chama: A Dona da Vida e da Morte (EDITANDO)जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें