YES, DADDY ¤¤ "Beauany"

Não está tudo bem!

Pov's Any

Após desfazer o abraço e guardar
novamente o desenho em sua
carteira, Noah pega suas armas e
confere as balas, as engatilha e
apaga a luz do banheiro, logo vai
abrindo a porta devagar e
silenciosamente.

- Eu preciso que você grite! - Ele
sussurra pra mim.

- Grite o que? - Sussurro de volta.

- Por Josh! Você vai gritar e eu
vou dar dois tiros para cima,
quando isso acontecer nós
corremos corredor a fora e
procuramos por ele nos outros
cômodos, tudo bem? - Ele fala
baixo, para que realmente só eu
escutasse.

- JOSH !

Assim que grito, ele dispara os
dois tiros como tinha dito, mas
não para cima, e sim para a densa escuridão do longo corredor. Sua mão encontra a minha e nós saímos caminhando calmamente, até porquê, não poderíamos fazer muito barulho.

- Você vai ser o primeiro a morrer!

Escuto a voz conhecida por mim e paro de andar imediatamente, ele está aqui nesse corredor, pode estar ao meu lado, a minha frente, as minhas costas... eu não sei, eu realmente nãos sei, e não saber me atormenta.

O estrondo de mais um tiro faz
com que eu aperte a mão de
Noah e de um pequeno pulinho
de susto, minha mão livre vai até
minha boca, a tampando para
impedir que eu gritasse ou
emitisse qualquer som, enquanto
Noah me puxa para frente, em
sinal para que eu caminhe.

Pov's Josh

Assim que Any grita, e que os
dois tiros são dados, um dos
homens que seguravam meus
braços cai ao meu lado, desmaiado, agonizando, ou
talvez... já morto.

Com as mãos livres, consigo
empurrar Heitor de cima de mim
e me livrar de quem segurava
meus pés, tateio o chão
novamente a procura de uma
arma qualquer, e assim que a
encontro, a engatilho e me
levanto.

- Any? - Sussurro, na tentativa
da garota me escutar.

- Estamos aqui... - Ela sussurra de
volta, e por algum motivo, meus
músculos relaxam.

- Aqui onde? - Começo a andar em passos curtos.

- Aqui... - Ouço novamente o
sussurro e mais três suaves
batidinhas na parede.

Tateando o escuro, toco o corpo de alguém e rapidamente a abraço apertado, sentindo seu perfume um tanto quando diferente, mas não ligo para isso, afundo meu rosto em seu pescoço e sorrio por finalmente tâlencontrado finalmente tê-la encontrado e finalmente tê-la em meus braços.

- Chefe... por mais que seu abraço
seja confortante, a Any está do
outro lado! - Ouço a voz do Noah
e imediatamente desfaço o
abraço.

- Noah? - Forço os olhos para
tentar enxerga-lo.

- Sim, chefe! Sou eu! - Ouço seu
riso anasalado e tateio novamente o escuro, na tentativa de achar o corpo certo dessa vez.

- Aqui, amor! - Pequenos braços
envolvem minha cintura, e sua
cabeça é colocada de encontro a
meu peito.

- Agora sim... - Sorrio largo ao
sentir o cheiro da garota, o qual
eu tanto gostava.