💕Capítulo 15💕

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Carlos Eduardo estava ansioso com sua ida ao apartamento da Bruna, ele já sabia o teor da conversa que teria com ela, mas também sabia que estar com a Bruna num local onde eles passaram tantos momentos íntimos poderia ser desafiador, ele não rompeu com a Bruna por falta de atração, muito pelo contrário, nesse quesito os dois não deixavam nada a desejar.

Talvez ele devesse sair com a Noely, eles poderiam passar a tarde no seu apartamento, pensando melhor não, Noely não era sua válvula de escape.

Gostava da Noely e queria estar com ela, mas a abstinência sexual estava mexendo com seus neurônios, de onde já se viu um homem de 32 anos com medo de entrar no apartamento de uma mulher?

Ele estacionou o carro na garagem do prédio da Bruna, ela tinha direito a duas vagas no estacionamento e ele sempre usou uma delas.

-- Boa tarde Seu Antônio, vou subir. -- Carlos Eduardo cumprimentou o porteiro e entrou no elevador.

Bruna morava no décimo primeiro andar, ao chegar em frente sua porta ele deu uma respirada profunda e apertou a campainha. Bruna gritou lá de dentro:

-- Entra Carlos Eduardo!

Ele entrou e na ante sala ele viu duas caixas com seus pertences, de onde estava dava para ouvir o barulho que vinha do quarto da Bruna, ela deixou algo cair.

-- Bruna está tudo bem aí, está precisando de ajuda?

-- Não, está tudo bem, eu já estou acabando, só um minuto por favor! -- A voz dela saiu afobada.

Carlos Eduardo foi para a sala e se sentou no sofá, o apartamento da Bruna era muito bom, a Bruna era sempre muito organizada, foi por isso que as sacolas de várias lojas chamou a atenção dele, se levantou e sem vergonha nenhuma espiou o que havia nelas; roupas, bolsas e sapatos, nesses últimos algo lhe saltou aos olhos, numa das sacolas Carlos Eduardo viu uma caixa de uma famosa marca de tênis, o problema é que o tênis era rosa, rosa pink.

-- Me perdoe a demora, -- Ela chegou de repente. -- Apesar de ter saído cedo, me enrolei e só cheguei agora!

-- Você cortou os cabelos. -- Ela estava muito bonita, linda na verdade.

-- Eu não cortei Cadu, eu apenas dei uma repicada. -- Enquanto falava, ela passou as mãos pelos cabelos, eles ficaram lindos com seja lá o que for que ela fez. Ela toda estava maravilhosa, vestindo um curto shortinho Jeans e uma camisa de malha branca folgada com um top rosa por baixo, aparentemente ela agora gostava de rosa. Foi automático, ele já estava se aproximando para tocar no rosto dela quando se deu conta do que ia fazer, recuou.

-- Você está muito bonita, foi o Juliano?

-- Foi. -- Bruna deu uma risada gostosa e cristalina. -- Por falar nele, ele perguntou por você e mandou um beiju-ju pro gatinho.

-- Sai fora, eu quero distância do seu cabeleireiro, manda ele me mirar e me errar tá legal?

-- Deixa de ser dramático Cadu, eu já lhe disse que o Juliano não é gay, ele apenas finge, segundo ele, cabeleireiro que não for gay não ganha dinheiro em São Paulo.

-- O problema é que ele finge bem demais, vai que de tanto fingir ele não passou a gostar?

-- Nada haver Cadu, hoje mesmo eu peguei ele num tremendo amasso com a nova manicure.

-- Que seja, eu prefiro ficar longe dele. Então Bruna podemos conversar agora?

-- Você já almoçou Cadu?

-- O certo era eu dizer que sim já que combinamos de conversar depois do almoço, mas a verdade é que eu não consegui comer, estava muito ansioso com o nosso encontro!

AOS SEUS OLHOS. Livro 1Where stories live. Discover now