capítulo 38

4.6K 253 4
                                    

Eu olho para o policial que me olha querendo saber o que vou fazer.

- Precisa chamar uma ambulância senhorita. Ele diz.

- É senhora. John brincando.

- Calado John, como pode brincar uma hora dessas? Eu pergunto inconformada.

Ele me olha sorrindo, parece magoado e tranquilo ao mesmo tempo.

- Ana, eu levei um tiro a pouco tempo, me salvei uma vez e não sei se me salvarei novamente. Ele diz suspirando.

Uma lagrima minha cai.

- Olhe para mim John. Eu falo. - Você precisa aguentar, pensa no que podemos ter, na vida que planejamos, vou chamar uma ambulância agora, e vamos chegar a tempo. Eu falo chorando.

Ele pega na minha mão e acaricia.

- Casa comigo Ana? Ele pergunta.

Eu o olho com surpresa.

- Como pode perguntar isso agora? Eu pergunto.

- Se disser que sim, poderei ficar tranquilo, e até...

- Até nada. Eu falo.

Pego o celular de John que agora está no bolso e ligo para a ambulância.
Disseram que estariam aqui em pouquíssimo tempo.

Ficamos parados encostados na viatura, enquanto Max e seus capangas foram levados por uma.

Ele ainda está com a mão na minha.

A ambulância chega e levam ele para a ambulância.
Meu coração está machucado de todas as maneiras, já não aguento mais. Tento parar de chorar para acalmá-lo.
Vão fechando a porta da ambulância mas eu paro a moça.

- Eu vou com ele. Eu falo pegando em seu ombro e a moça se vira.

Ai que eu vejo que é a tal da Ingrid, a amiga de Max ou comparsa. Eu tremo. Mas agora é de raiva. Ela está me olhando com surpresa por eu ter descobrido.

- Sua miserável hipócrita! Eu grito.

E sem perceber eu agarro no rabo de cavalo dela que está preso com uma xuxinha branca, ela está de uniforme de enfermeira.

Eu puxo seu cabelo e a jogo no chão. Ela tenha revidar, mas eu agarro seus dois braços e monto nela para olhar em seus olhos enquanto eu a mato.

- Eu vou te matar, como quis ajudar o Max a fazer com John. Eu falo pegando em seu pescoço.

Ela tenta se comunicar mas eu não deixo. Eu ainda estou agarrada no pescoço dela, ela me olha assustada. Eu pego em seu queixo e aperto.

- Você impôs, e o enganou. Eu falo.

Outra enfermeira, que é aparentemente uma verdadeira enfermeira, olha para mim assustada e eu a olho para não se intrometer.

- Gente pelo amor, tem um homem lá dentro que precisa ir ao hospital, ele está muito mau e a demora pode levar a morte. Ela diz.

Eu largo a Ingrid e vou me levantando.
A pego pelo braço com muita força e a levo para o policial.

- O que houve? Ele pergunta assustado.

- Ela, é comparsa de Max, a Ingrid. Eu falo. - Ela planejou tudo com ele. Eu falo.

Ele coloca as algemas nela, ela está com o cabelo assanhado e toda amassada. Metade do meu ódio foi nela.

meu adoravél e insuportável chefe. (Em Revisão)Where stories live. Discover now