capítulo 37 parte 2

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Chegando à praia, vejo três viaturas chegarem, novidade chegarem tão tarde. 
Eu vou em direção à uma das viaturas  e espero alguém sair. 
Sai um policial alto moreno e parece ansioso.

        - Ana Hathay?  Ele pergunta. 

       - Sim, olha não temos tempo, meu namorado está lá dentro com alguns outros caras e estão todos armados. Eu falo em folego.

      - Não não, calma, primeiro temos que planejar à...

Eu o interrompo.

        - Não?  Como não?  Planejar?  Até vocês planejarem ele já estará morto e todos terá fugido. Eu falo o desafiando. - Se não agirem agora eu...

         - Tudo bem. Ele diz.  - Mas se diz isso sabe o que fazer?  Ele pergunta.

        - Sei. Eu falo.  - Eu irei entrar lá, o Max, que mantém meu namorado refém sente... Acabei de descobrir que está apaixonado por mim, ele não me machucará, eu vou e irei dizer que vou me entregar em troca dele, ele vai...

        - Não vai entrar lá senhorita.  Ele diz.

       - E quem vai me impedir? Eu falo. - Ou eu ajudo, ou eu vou sem vocês mesmo. 

       - Continue. Ele diz insatisfeito.

       - Eu irei distrair ele. Eu falo.  - Me dêem um rádio ou algo mais discreto eu entro e quando ele estiver suficientemente distraído, vocês agem e eu saio de lá com o John.  Eu falo.

Ele parece não concordar mais sabe que se não for planejado eu irei mesmo assim.

          - Tudo bem, mas seja esperta e faça o trabalho que não é seu direito. Ele diz.

 

          - O homem que está lá dentro é o amor da minha vida, e nem que eu saia sem a minha ele fica com a dele.  Eu falo.

Ele parece surpreso com minha decisão.

Ele me dá um mini botãozinho que fará como um apito para ele, que depois irá agir.

        - Vou indo.  Eu falo. 

Ele acena.

Eu ando por onde eu fui quando cheguei, e está escurecendo e parece que à noite aqui, sem enxergar nada, deve ser um tormento. 

Chego na casa e me escondo na mesma árvore, agora parece que Max conversa com seus capangas.

Eu estou desarmada de tudo, não quero que ele suspeite, o botão está no meu sutiã.

Então eu respiro fundo e penso para mim mesma.

"Já perdi muito, já vi e já larguei muitas coisas, não tenho mais ninguém e por isso minha felicidade está lá, com Max, e eu tenho que tirar forças do que mais me machuca agora e para o resto da minha vida, de Vera, ela vai me ajudar de onde ela estiver ela me ajudará."

Eu abro os olhos e vou em direção a porta. 

Eu caminho até ela e paro na porta onde ainda não dá para me ver.
Respiro fundo de novo e apareço na porta.

Os olhos e arma de Max e a de seus amigos estão miradas em mim, e eu estou parada na porta sem reação. John está sentado e desmaiado no canto da parede.

Max parece relaxe a mão e faz sinal para que o restante faça o mesmo.

        - Olha só quem veio me visitar. Max diz.

meu adoravél e insuportável chefe. (Em Revisão)Where stories live. Discover now