Capítulo 24 - O nascimento - Final

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Tudo aconteceu muito rápido. Assim que Thomaz finalmente acordou e viu que o bebê estava pra nascer, ele entrou em desespero. Estava mais esterico do que eu mesma. Mas conseguimos ligar para a emergência e logo ambulância chegou para nos levar até o hospital.

Durante todo o caminho sofria farias contrações forte, achei que não iria aguentar. Mas Thomaz ficou do meu lado o tempo todo e meu deu a mão, como é médico tinha lhe pedido. Ri nervosa ao ver sua reação e dor quando apertava sua mão em cada contração que tinha no caminho para o hospital.

" Assim que fico sem mão com essa mulher"

Ele sussurrava baixo.

Quando cheguei ao hospital já havia médicos e enfermeiras a minha espera, uma delas era mamãe. Isso me deu coragem pra enfrentar tudo que viria a seguir. Ela estaria do meu lado o tempo todo.

Fui encaminhada para a sala de parto, onde graças a Deus não demorou muito e meu bebê nasceu.

Apesar das dores, ao suor, das contrações fortes e  a força que eu tinha que tirar de não sei da onde para o meu bebê nascer, tudo acabou bem.

Tudo tinha dado certo quando ouvi pela primeira vez o choro do meu garoto, vi que tinha dado certo ao ver no rosto da minha mãe  a emoção de ter e ver seu primeiro neto nascendo. Vi que finalmente tudo tinha dado certo e que o medo tinha saído da minha vida quando vi Thomaz chorando com a chegada do nosso bebê.

- E um lindo menino. - Disse o médico

Em me entregou o meu bebê enrolado em um pano azul ainda tudo sujo da sangue. Ele chorava, mas no momento em que ficou em meu colo, seu choro parou e ele se acalmou.

Ele era lindo. Pequeno. Cabelo muito ralo ainda, mas preto. Sua boca era rosada, suas bochechas carnudas.

Chorei ao pegar finalmente o ser tão esperado por todos nós. O ser por quem fui forte e lutei para não perder. Por quem no final valeu na pena passar por tudo isso.

- Nosso garotão e tão lindo. - Falou Thomaz ficando atrás de mim e dando um leve beijo na testa do bebê que dormia no meu colo.

- Já escolheram  o nome? - Perguntou uma enfermeira.

- Não. - Falei.

- Sim. - Thomaz disse ao mesmo tempo.

Olhei para ele em confusão.

- Ele vai se chamar Otávio. - Disse ele olhando para o bebê.

Mamãe e eu trocamos olhares e depois olhamos para ele. Otávio era o  nome do meu pai.

- E o nome do meu pai... - Falei.

- Eu sei. E por isso que quero colocar. Graças a ele, tenho o presente mais maravilhosa do mundo. Graças e ele, eu tenho você. - Disse ele pra mim.

Me emocionei ao ouvir as palavras dele. Isso era uma forma de homenagear meu pai. E imortaliza-lo em nossas vidas.

Depois que sai da sala de parto, fui para um quarto e meu bebê ficou no preçário. Recebemos os cuidados necessários e logo já estávamos em casa.

Dias depois...

Os dias começaram a passar mais alegres, coloridos com Otávio em casa. Apesar das fraldas cheias de cocô, apesar da noites mal dormidas e das mil peças de roupas de bebê sujas para lavar todo dia, apesar disso tudo. A gente estava feliz. A gente estava se virando bem. É claro que a gente teve a ajudar de uma pessoa muito importante, minha mãe. Ela nos ensinou e reensinou tudo que precisávamos. E nas noites de loucuras, quando a casa toda acordava por causa dos choros ensurdecedores do bebê, ela estava lá para me dar força para não surtar de vez.

Hoje, um dia ensolarado de sábado. Onde todos saem com sua família para fazer algum programa legal e especial, Thomaz, Otávio e eu estamos no parque.

O mesmo em que eu estava nos meus sonhos. Só que agora era diferente, era real. Eu sentia a brisa leve no meu rosto, eu podíamos ouvir o riso de Thomaz com o nosso filho brincando. Eu podíamos toca- los e ama-los de verdade. Estava vivendo o sonho mais real do mundo.

- Para todo o sempre nós. - Falou Thomaz me beijando.

- Para todo sempre nós. - Respondi dando um beijo em nosso filho que riu com meu ato. 

Tudo Que Vem Depois - 2 livro de A Baixinha E O Playboy.Where stories live. Discover now