Capítulo 18 - Uma Visita Meio Que Inesperada

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Hoje o dia tinha passado muito rápido. Depois de café da manhã, mamãe e eu fomos ao mercado e na volta passamos no shopping para fazer algumas compras para o bebê.

Mas tarde tive a minha primeira consulta com a ginecologista. Confesso que estava nervosa, mas no final deu tudo certo. Amanda, a ginecologista, era uma velha amiga de mamãe, ela é uma mulher muito simpática e prometeu me ajudar em tudo ou em qualquer divida que tivesse sobre a gestação. Ela também me deu varias dicas, me restringiu de alguns alimentos, bebidas e remédios.

Quando já estava em casa e marcava 19:45 da noite, resolvi ligar para Thomaz.

- Alô? - Falou ele no outro lado da linha. Sua voz parecia tensa.

- Oi meu amor. - Falei.

- Oi anjo. - Sua voz agora era mais suave e calma. - Como você está?

- Exausta, e você?

- Fora a saudade, to bem. - Falou.

- É. A saudade machuca muito... - Falei mais para mim mesma do que para ele.

- Como foi seu dia?- Perguntou.

Contei a ele tudo que tinha feito hoje e principalmente a minha visita a ginecologista. Contei a ele sobre a emoção que tive ao ouvir o Tum, Tum, Tum , do coraçãozinho do nosso bebê e de como ele era pequeno ainda. Falei que eu já estava de dois meses e meio, o que foi um pouco chocante para mim. Contei também que ainda não dava para saber o sexo, mas que a doutora disse que com cinco meses já saberíamos.

- Queria tanto estar ai ao seu lado para acompanhar essa fase tão maravilhosas com você. - Disse ele depois que lhe contei tudo.

- Eu também. - Disse baixo. Fechei os olhos e uma lágrima solitária escorreu em meu rosto. - Mas de alguma forma sei que está, sempre esta.

- Sempre...

- E como estão as aulas? - Mudei de assunto.

- Estão indo bem. Os professores estão pegando pesado agora. Logo logo poderei começar a dar aulas de música também. - Falou ele um pouco mais empolgado agora.

- Queria tanto que você tivesse aqui pra cantar ou tocar pro nosso bebê como meu pai fazia. - Falei baixo.

- Eu também. Mas logo nós vamos estar juntos e poderei cantar e tocar para ele todas as noites. - Falou. Senti um sorriso fraco através da linha.

- Teve alguma notícias do... - Eu não quis terminar a frase, e nem precisava. Thomaz sabia muito bem de quem eu me referia.

- Nada. Mais Gabriel, Paloma e eu junto com a polícia estamos fazendo o possível e o impossível para encontrar esse desgraçado e acabar com tudo isso. - Disse com a voz cansada.

- Não se dê tanto para encontrar ele Thomaz. Isso é trabalho para a polícia. - Disse.

- Eu não posso ficar de braços cruzados Thay. Não posso descansar ate encontrar ele e coloca-lo atrás das grades. - Falou.

- Quando esse pesadelo vai acabar? - Falei baixo.

- Não sei meu amor. Mas prometo que será logo. - Falou ele motivado.

Continuamos a conversar sobre varias coisas e a saudade se amenizou um pouco. Mandei lembranças a meus amigos, disse que estava com muitas saudades deles e principalmente do delicioso bolo de chocolate de Gabriel.

Alguém bateu na porta de casa.

- Tenho que desligar meu amor, alguém esta tocando a campainha. - Falei.

Tudo Que Vem Depois - 2 livro de A Baixinha E O Playboy.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora