Capítulo 8 - Uma Notícia Bem Vinda

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Visão do Thomaz.

Cheguei em casa desesperado, meu mundo parou quando vi Thay caída no chão nequele estado. Tudo que conseguia pensar era em descontar em seu agressor.

Parti pra cima de Vinícius e nem dei chance para ele se defender. Parti com tanta força e ódio pra cima dele que o derrubei no chão e continuei batendo. Por que ele fez isso com ela? O que ela tinha feito de tão ruim para merecer isso?

Em mim se formava uma mistura de ódio por ele ter feito isso com ela, raiva por não ter chegado antes e impedido tudo isso, medo de perdela, angústia de ve-la caída no chão e eu sem poder fazer nada.

- O que ela fez pra você seu filho da puta? - Gritei pra Vinícius que cuspia sangue pela boca.

- Ela só teve o que mereceu. Ele se intrometeu demais da minha vida. - Seu sorriso era irônico.

Não consegui conter mais a raiva que só aumentava dentro de mim. Dei um chute tão forte em seu estômago que ele chegou a gemer de dor e apagar de vez.

- Thomaz, para de bater nesse dai e vem nos ajudar aqui. - Disse Paloma. Sua voz era de emergência.

Na medida que me aproximava de Thay, meu coração se apertava. Ela estava encolhida no chão do nosso quarto perto da cama. Quem a visse assim julgaria que ela dormia um sonho belo, mas o sangue dela no chão deixavam claro que não era bem isso. Me senti inútil, não percebi nada e muito menos pude fazer algo para salva-la disso tudo.

- Eu liguei para a emergência. Disseram para não tocarmos dela. Isso pode levar a uma lesão mais grave. - Disse Gabriel.

- E vamos deixa-la ai!? Jogada no chão? - Perguntei indignado.

- Calma cara, a ambulância já está chegando.

- Calma? Você me pede pra ter calma? O que você fazia se encontrasse sua namorada caída no chão de tanto apanhar de um filho da puta? - Eu tremia de raiva.

Eu estava desesperado, e sem a minha permissão lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto. Paloma que também chorava agora, me abraçou e retribui seu abraço.

Quando a ambulância chegou, os paramédicos ficaram assustados com a cena que viram. Para eles, era comum no trabalhos deles esse tipo de cena, nas era sempre um choque em saber que mais um crime de violência tinha acontecido.

- Quem vai acompanhar a mocinha aqui? - Perguntou um paramédico já com Thay na maca dentro da ambulância.

- Eu. Eu sou o namorado dele. - Disse a ele.

- Você tem que avisar a mãe dela Tho. - Disse Paloma abraçada a Gabriel.

- Pode deixar que eu aviso sim quando chegar no hospital. - Disse a ela entrando na ambulância.

- A gente só vai trocar de roupa e vamos lá ficar com você. - Disse Gabriel.

Eu me despedi dos meus amigos com um leve aceno com a cabeça. As portas se fecharam e fomos para o hospital.

- Como ela esta? - Perguntou Paloma assim que chegou no hospital.

Já fazia mais de uma hora que eu estava a espera de noticias dela e nada. Os médicos a levaram para uma sala de exames e estão lá até agora.

- Não sei ainda. Temos que esperar. - Disse a Paloma e Gabriel.

- Você ligou para a mãe dela? - Perguntou ela.

- Sim. E foi horrível. - Disse a eles. - Ela ficou em choque e disse que vem para cá no primeiro vôo que encontrar.

- Pelo menos ela vai estar aqui quando Thay acordar. - Disse Gabriel.

Tudo Que Vem Depois - 2 livro de A Baixinha E O Playboy.Where stories live. Discover now