Capítulo 77

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Maria da Silva

Semanas depois.

Estes dias se tornaram insuportável,  eu sinto a falta do Otávio a cada segundo, mesmo estando em um lugar lindo eu só queria ele comigo o tempo todo, e a Belinha é a que está pior, ela chora todas as noites querendo o pai, e a única coisa que posso fazer é chora porque eu não posso fazer nada  no momento, se aquela louca soube onde nós estamos morando ela pode me tirar as minhas filhas.

— Mamãe liga para o papai por favor, só hoje eu quero muito falar com o meu papai—- ela me pediu com os olhos cheios de lágrimas, ela me pedia todas as noites e isso parte o meu coração.

— Belinha vem comigo, eu fiz brigadeiro, deixa a mamãe descansar um pouco com a Hope — a Beck falou pegando ela no colo.

Eu sei que a Beck também não está bem, eu já escutei ela chorando muitas vezes a noite e sinto que ela só não está pior porque a Mirella a ajuda a falar com o Oliver, e isso me deixa mais aflita porque o Oliver não sabe de nada do pai, e o meu menino não está com a gente, a Beck falou da cena que a Sabrina fez na nossa casa.

Fui até o quintal da fazenda o meu pai deixou uma fazenda maravilhosa e era um lugar muito tranquilo, o que eu e a Hope precisamos, contratei uma equipe de segurança para tentar me sentir segura, aqui era enorme tinham seis quartos e contratei dois seguranças para andar com as meninas, a nossa fazenda e fica bem próximo a casa da Laura, mas eu nunca fui lá deixei ela vim ver as meninas para ver se a acalmava um pouco, ela até trouxe a mãe a Ohana para ver se acalma a Belinha, mas eu morro de medo dela ter alguém nos observando, eu estou pensando até em me mudar para Manaus, mas eu estou tão nervosa ultimamente que o meu médico me proibido, ele está com medo que eu desenvolva um eclampsia, já que minha pressão está muito alta nos últimos dia e eu sei que preciso me acalma pela minha pequena Hope, e mais uma vez me pego olhando para o cavalos e deixei as lágrimas rolarem com o celular na mão mudei de número assim que cheguei aqui,por medo do Otavio me ligar, mesmo eu querendo muito ouvir a voz dele.

Fiquei encarando o celular por um tempo e tomei uma decisão primeiro deixei o meu número inibido são 15h e o Otávio deve está no escritório então acredito eu, que não vai ter ninguém com ele

— Belinha — a chamei indo até a cozinha.

— Oi mamãe — ela falou para mim com seu olhar triste e isso me mata por dentro.

— Meu amor você promete a mamãe que não vai contar para ninguém onde estamos — pedi a ela.

— Mamãe eu prometo, deixa eu falar com meu papai, ou ele não ama mais a gente? — ela perguntou com o olhar triste.

— Vem com a mamãe — falei me sentando no sofá e colocando ela no meu colo. — Escuta a mamãe, o seu pai ama vocês três, e nos dois estávamos fazendo isso agora porque te amos, eu sei que dói meu amor, eu também queria está com o papai e o Oliver, mas não podemos...

— Eu não entendo porque não posso ficar com o meu pai — ela falou e eu a abraçei.

— Eu sei que é difícil, muita coisa está acontecendo... — a Beck tentou falar.

— Eu só queria falar com o papai — a Belinha falou choramingando.

— Eu vou ligar para o pai de vocês, mas você não pode falar onde estamos certo — ela sorrio.

Uma cinderela para o CEO Where stories live. Discover now