Capítulo 20

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Otávio Ferrara

Tive que sair correndo quando a minha avó ligou, teve um problema com os fornecedores, de tecido, pelo visto não foi feito o pagamento, mas o que consta aqui é que já foi efetuado e o dinheiro já saiu do caixa, preciso resolver isso com o meu pai, não é a primeira vez que isso acontece desde que ele assumiu a presidência, já alertei a minha avó várias vezes sobre isso, tive que fazer o pagamento dos tecidos, consegui um horário com o diretor do  Elite school, eu iria falar com ele as 18h, minha avó me chamou na sala dela e não demorei muito para entra.

— Até que fim, pensei que você não iria chegar hoje, você conseguiu resolver o problema com os fornecedores? — ela pergunta me mandando entrar.

— Sim, já fiz isso, mas Olga tem algo muito errado, o pagamento para este fornecedor, foi retirado semana passada, mas não encontrei um recibo nada que prove que o pagamento foi feito, alguém está roubando a empresa, e isso não é de hoje, já falei com a senhora sobre isso, e o meu pai não quer me entregar o registro, do último ano, a senhora precisa falar com ele — falei ainda em pé na sua frente.

— Eu já pedi para ele te entregar, infelizmente a única saída que estou vendo é tirá-lo do cargo, eu queria tanto que o seu pai fosse responsável afinal ele é pai, mas não é isso que eu  queria falar com você, e sim daquela garota, eu esqueci o nome dela, é algo simples Ana, a não Maria, isso Maria, você tem como entrar em contato com ela, não sou de adular ninguém, mas já faz muito tempo que não vejo alguém com o talento como o dela, espero que ela aceite trabalho aqui e bom ....

— Olga ter eu tenho, mas não vou dar o número dela —  ela me olhou com os olhos arregalados.

— Eu preciso saber a resposta dela, o sapato dela, foi um sucesso, vendeu em apenas 5 horas todos os pares, e lucrou mas que o esperando em Paris teve até uma cliente que pagou o triplo para ter este sapato, e as pessoas esperam, algo neste nível para a nova coleção, temos três meses, e ainda estou em uma crise criativa, a Sabrina não é nem de longe tão boa quanto ela, eu quero a Maria trabalho aqui — ela falou com firmeza e sei muito bem que precisamos da Maria.

— A senhora deixou bem claro para ela que precisa escolher entre mim, e a empresa, por que a senhora não deixa isso de lado, eu gosto dela e não vou perde-la, se a senhora gosta mesmo de mim iria entender. — falei me levantando.

— Vocês são de mundos completamente diferente, ela é só uma padeira, pode um dia ser uma grande estilista, mas não vai deixa de ser filha de um simples padeiro, me diga qual o futuro que você ver com ela, morando em uma casinha pequena com dois quartos, com cinco filhos, o corpinho bonito dela vai ter sumido, então filho, ela é só um capricho, você não a ama, você deve está confuso, a deveria tirar um tempo para você, quem sabe outro viagem para Paris, você voltou também das férias que tirou lá a uns 5 anos, poderia tirar outra seria bom. — ela falou sorridente.

— Olga acho que a senhora não entendeu, o que sinto por ela não vai passar, se eu me afastar dela, e mesmo se passasse eu jamais me afastaria dela.

— Otávio, você já é adulto, eu não posso te obrigar a nada, mas me escuta, eu já tive a sua idade, e sei que vai saí machucada nesta história e a Maria, para ser sincera se ela escolher você só me prova que ela não é inteligente.

— Olga, se a senhora já sentiu por alguém, o que eu sinto por ela, entenderia.

— O tempo vai te mostrar, que as diferenças sociais, sim importam — ela falou se já foi se levantando para se aproximar de mim

Uma cinderela para o CEO Where stories live. Discover now