Capítulo 7

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Otávio Ferrara

Ela tem uma filha, na minha cabeça só vinha, aquela menininha a chamando de mamãe, será que ela é casada, não isso não faz sentido nenhum, só sei de uma coisa eu estou apaixonado por aquela mulher, Maria este nome sim combina com ela, Maria.

Agora explica o Maria e nada mais.

Mas não vou mentir desde que ela falou que estudou em Paris, eu fiquei na esperança de ser a mascarada, mas não deve ser verdade aquele desfile era para os formandos e ela não terminou, e eu não assisti o desfile da Maria e nada mais, se tivesse assistido poderia ter uma melhor noção de quem é ela.

Voltei para o meu carro e notei que o Afonso não estava la, quando olhei para os lados a sua procura já preocupado, o vi sentado em uma mesa na padaria tomando um café com umas três mulheres a sua volta, quando ele me viu entrou, acredito eu que para pagar a conta e depois veio até mim, mas não sem antes cumprimentar cada uma delas.

- Pelo visto você gostou do bairro? - perguntei e ele sorriu.

- As garotas são muito simpática, e os lanches desta padaria são maravilhosos, sério os melhores que já comi, mas me fala como foi com a não Jack, qual é mesmo o nome dela? - ele me perguntou assim que entramos no carro.

- Maria, o nome dela é Maria, ela tem uma filha - foi a única coisa que falei.

- Mas ela é casada?, Tem namorado, noivo? - ele me perguntou

- Não, para mim está claro que ela é solteira, e eu acho que estou apaixonado por ela, eu tenho que terminar com a Sabrina ainda hoje - falei ligando o carro indo em direção ao empório Ferrara.

- Até que fim, mas então vocês se beijaram ela te apresentou a filha, vocês passaram muito tempo lá dentro, se tivesse ficado no carro tinha morrido.

- Não começa o drama, e não, não nos beijamos, quase, mas a filha dela chegou e nos afastamos, mas foi melhor assim, porque não estou traindo ninguém eu tenho que terminar com a Sabrina antes de começar qualquer coisa com a Maria, mas mesmo que eu não tenha nada com a Maria, eu não quero mais está neste relacionamento com a Sabrina - falei, e voltamos para a empresa precisava fala com a Sabrina.

...

Assim que cheguei na empresa, eu fui para a minha sala e chamei a Sabrina para conversar, não sei o porque, mas tem algo na Maria, algo que me faz querer lagar tudo e correr atrás dela.

Ela entrou toda sorridente parecia ter ganhado um elogio da minha avó.

- Então já prestou a queixa? - ela perguntou sorridente, e entendi o Porque do sorriso.

- Não e também não vou prestar, te chamei aqui, porque precisamos resolver nossa relação, eu não te amo Sabrina, acho melhor não insistimos mais neste relacionamento... - falei na lata não gosto de rodeios.

- Eu não estou entendo Otávio, porque me paga desta maneira - ela falou estérica

- Sabrina, isso não se trata de pagar ou dever, e você está exagerando...

- Como pode dizer que estou exagerando, eu não exagero no meu amor por você - ela gritou

- Você me ama? Você não me disse que o amor é uma invenção dos pobres, algo que não existe...

- Eu te disse isso? - ela perguntou com a cara mais sínica.

- Sim, você disse, e para de ser fazer de louca...

Uma cinderela para o CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora