45 - Capítulos ( Revisado)

1.5K 166 30
                                    


                                   Elias

O desespero toma conta de mim, corro até Ester e tiro meu palito, o colocando sobre o ferimento que está na cabeça da mesma. O sangue escorre pelo seu rosto e seus olhos estão fechados.

— Ester, Ester. — Chamo tentando a acordar, mais nada acontece.

A ambulância chega e os paramédicos, colocam ela em dentro da mesma.

— Por favor, não me deixe. — Peço enquanto seguro sua mão esquerda.

— O Senhor vai nos acompanhar? — A paramédica pergunta.

— Vou. — Digo passando a mão direita nos meus cabelos e entrando em dentro da ambulância em seguida.

— Espere, a bolsa dela! — O moço disse entregando a bolsa em minhas mãos.

— Obrigado. — Agradeço e coloco a mesma de lado.

— Não se preocupe, vai ficar tudo bem. — Ela diz tentando me acalmar ao ver que estou muito nervoso.

— Espero que sim. — Digo segurando na mão direita de Ester.

Senhor, por favor, não deixe que seja algo grave.

— Chegamos. — A paramédica disse abrindo as portas da ambulância e tirando a maca que Ester estava com a ajuda de outro paramédico.

De forma rápida correm em direção a sala de atendimento. Tento entrar mas, sou barrado pela enfermeira.

— O senhor não pode passar. — Ela disse em frente a porta do quarto.

— Entendo. — Digo respirando fundo e me sentando em uma das cadeiras que está no corredor.

Pego o meu celular e ligo para Rodrigo, depois de cinco toques o mesmo atendeu.

— Se não, for algo importante, vou literalmente…

— Ester sofreu um acidente. — Digo sentindo as lágrimas caírem pelo meu rosto.

— Como assim? O que foi que aconteceu? — Ele perguntou preocupado.

— A gente tinha saído para almoçar no restaurante japonês de frente para a empresa e na volta quando estávamos atravessando apareceu um cara numa moto. Foi algo tão rápido, que nem sei explicar direito, a Ester me empurrou para frente e acabou sofrendo o acidente em meu lugar. — Respondo nervoso.

— Meu Deus! Já estamos indo para aí. — Rodrigo disse se distanciando um pouco do celular, com certeza para contar a esposa o que aconteceu. — Em qual hospital vocês estão? — Perguntou.

— Estamos no hospital Regional. — Digo mais calmo ao saber que terei o apoio dos dois.

— Certo, chegaremos daqui a trinta minutos. — Ele disse desligando a ligação.

— Senhor, precisamos que preencha um formulário com questões sobre a paciente. — A enfermeira disse me entregando um questionário com uma caneta.

Assim que respondo entrego o questionário  a enfermeira. E no mesmo momento me lembro que tenho que ligar para a amiga dela e avisar o que aconteceu.

Abro a bolsa de Ester e tiro o celular que está com a tela quebrada por conta da queda. Tento desbloqueia, mas não consigo, porque não sei a senha.

Agora, oque faço? Não sei como desbloqueia o celular e não tenho o número da Laura.

Fico pensando por um tempo até que lembro que com certeza devo encontrar ela no grupo de whatsapp da igreja.

Minha Secretária CristãDove le storie prendono vita. Scoprilo ora