4 - Capítulo ( Revisado)

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                              Ester

Faz já algum tempo que sinto uma angústia e uma vontade de orar pelo meu chefe, como se alguma coisa de ruim fosse acontecer com ele.

Me ajoelho no chão do quarto e começo a orar.

Pai não sei oque está pra acontecer mais peço que o livre de todo o mal, de toda a emboscada do maligno, peço que o Senhor entre com libertação na vida dele, o transforme que ele venha te conhece e venha ser salvo, eu te peço em nome do meu amado Senhor Jesus, Amém.

Sinto uma paz, no mesmo momento em que termino a oração e sei que nesse exato momento, Ele ouviu minha oração e  vai proteger o senhor Ferrari.

                                [.....]

Acordo com o som do meu celular tocando, ainda meio sonolenta, me levanto e pego o celular que estava na mesa que fica do outro lado do quarto.

— Alô? — Digo assim que atendo o celular.

— Alô? Falo com a senhorita Ester Souza Bernardes? — Perguntou uma voz feminina do outro lado da ligação.

— Sim, e com ela mesmo. — confirmo.

— Senhorita Souza, me chamo Helena, sou a enfermeira que ficou responsável por acompanhar o quadro do paciente Elias Ferrari Valente — Ela disse fazendo o meu coração dar uma acelerada.

Oque aconteceu? Hoje mesmo estávamos no escritório trabalhando e ele não parecia está doente.

— Senhorita, Senhorita. — A moça chamou me despertando dos meus pensamentos. — Sei que deve ser difícil, mais deve manter a calma, o Senhor Ferrari está no hospital Magalhães.

Me despeço da moça da ligação no automático ainda em choque ao saber que o Senhor Ferrari estava no hospital.

Fecho os meus olhos e sinto lágrimas caírem pelo meu rosto.

Senhor, por favor não deixe que tenha acontecido nada de grave com ele, proteja ele e o guarde, por favor. Eu te peço em nome de Jesus.

Termino de orar, levanto da cama e vou em direção ao meu guarda-roupa, pego o primeiro vestido que vejo na frente e coloco.

Faço um coque no meu cabelo, pego minha bolsa e coloco em dentro dela o meu celular.

Saio do meu quarto e entro no quarto da Laura, vejo que a mesma está dormido de forma tão profunda que dar até pena de acorda.

Me aproximo e com delicadeza balanço e começo a chamar a mesma, até que ela acorda.

— Oque foi? — Laura perguntou e logo em seguida bocejou.

— Desculpe te acorda tão cedo assim e que vou precisar da sua moto emprestada. — Digo nervosa.

— Para que? — Ela pergunta confusa.

— E que o meu chefe está no hospital e me ligaram provavelmente porque eu sou a única que conseguiram o contanto.

— Tudo bem, pode pegar e toma cuidado. — Ela disse preocupada. — Vá com Deus.

— Amém! — Digo pegando a chave que estava na mesa que tem no quarto, saio do quarto e do apartamento e vou direto para o estacionamento aonde a moto está.

Ligo a moto e logo vou à direção do hospital e no meio do caminho vou orando para Deus pedido que ele não deixe que nada de mal acontece com o Senhor Ferrari. Por mas que sejamos chefe e empregada, eu o tenho como um amigo.

Apesar de às vezes ele ser um pouco distante isso está mudando e tenho certeza que é Deus agindo, não foi por acaso que o Senhor me colocou para ser secretária dele.

Chegando lá, estaciono a moto e ando rapidamente até a recepção do hospital.

— Olá! Meu nome é Ester Souza Bernardes e vim ver o paciente Elias Ferrari Valente, me ligaram dizendo que ele está aqui. — Digo nervosa.

— Espere um segundo vou ver aqui. — A enfermeira disse mexendo no computador. — Sim, ele se encontra aqui. A senhora por acaso seria Ester Souza Bernardes?

— Sim sou eu. — Digo ansiosa, espero que ele não tenha se machucado muito.

— Me mostre seus documentos, por favor. — Ela disse para checar que era mesmo eu.

A enfermeira olhou pro documento e pra mim e viu que era a mesma pessoa.

— Ok! Ele está no quarto cento e trinta do segundo andar. — Ela disse me devolvendo os documentos.

— Obrigada. — Digo enquanto pego os meus documentos de volta e saio andando até o elevador.

Entro no elevador e aperto o botão que vai para o segundo andar, espero só uns três minutos e já chego no andar desejado. Saio do mesmo e vou andando pelo corredor e olhando para os números que tem na porta, até que encontro o quarto cento e trinta que é um dos últimos do corredor.

Bato três vezes e seguida entro em dentro do quarto, vejo que o Senhor Ferrari estava com um machucando no rosto mas agora dormia como um anjo, deve ser o remédio que o deixou assim.

Me sento na poltrona que fica de frente para a cama que ele se encontra e espero o mesmo acordar. Mas acabo dormindo.

                                [.....]

Acordo com o som de algo caído no chão, abro os meus olhos, assustada e vejo um vaso de flores caído no chão. Olho para o meu chefe e vejo que o mesmo está acordado e que estava tentando pegar a jarra de água que estava do lado do vaso que ele derrubou.

— Deixa que eu pego. — Digo me levantando da poltrona e indo até à pequena mesa que fica do lado da cama que ele estava.

Pego o copo e encho de água, entrego para o mesmo que bebe o líquido rapidamente.

— Você me deixou muito preocupada. — Afirmo séria, enquanto cruzo os braços.

— Desculpe não foi minha intenção. — Ele disse com a voz rouca.

— Tudo bem. — Digo suspirando.

— Pelo que vejo o paciente já acordou. — O médico disse assim que entrou no quarto.

O médico era um senhor que aparentava ter cinquenta anos, pele parda, cabelos grisalhos e olhos castanho-escuro, também era gordinho.

— E ai? Doutor, ele quebrou alguma coisa? — Pergunto preocupada.

— Bem deixe eu ver aqui. — O médico disse olhando para os papéis que estava nas suas mãos. — Ele quebrou umas duas costelas tirando isso está tudo bem, ele pode sair daqui a 2 dias.

— Ufa, que alívio, que não foi nada pior. — Digo dando um pequeno sorriso.

Olho para o Senhor Ferrari e vejo que o mesmo ficou pensativo como se estivesse se lembrando de algo.

Assim que o médico saiu, sem conseguir conter a curiosidade acabo perguntando.

— Oque te deixou tão pensativo? — Pergunto e o mesmo me olha surpreso.

— Não é nada. — Ele disse e ergo a minha sobrancelha direita, enquanto cruzo os braços mostrando que eu não acreditava nele.

— Tudo bem. — Ele disse dando um suspiro. — E só que na hora me bateu um desespero e parecia que naquele momento eu iria morrer, mais eu pedi para Deus me ajudar e ele me ajudou.

— Nossa! Louvado seja Deus pelo seu livramento. — Digo agradecida a Deus por ele o ter protegido.

Fiquei mais algumas horas no hospital com o meu chefe, mas fui embora para casa assim que o Senhor Rodrigo chegou.




O nosso Deus é o Deus libertador; com Deus, o Senhor, está o escaparmos da morte. ( Salmos 68:20)

Espero que tenham gostado, desculpe a demora para postar e que estou em semana de prova e não estou tendo muito tempo para escrever.

Minha Secretária CristãOnde as histórias ganham vida. Descobre agora