12 - Capítulo ( Revisado)

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                              Elias

O culto foi ótimo, senti a presença de Deus naquele lugar e em cada momento Ele falou comigo. Eu não poderia fazer outra coisa que não fosse me render e aceitar Ele como meu único salvador.

Só que algo que não paro de pensar no que acabou de acontecer, quando foi que comecei a presta atenção na Ester?

Estaciono o carro na garagem do prédio, ligo o alarme e saio do mesmo. Entro no elevador e algum tempo depois saio, entrando no meu apartamento.

Vejo que quase todas as luzes estão desligadas, oque indica que meus pais já foram embora para o hotel. Tentei fazer eles ficassem aqui, já que tem no total três suítes contando com a minha, mas eles não aceitaram.

Ligo as luzes, vou até à cozinha, pego dois pedaços de pizza e um suco de maracujá para acompanhar. Volto para sala me sento no sofá, como enquanto assisto um filme de ação.

                                 [.....]

Acordo com o som do meu celular, pego o mesmo e atendo ao ver que é o Rodrigo.

— O que foi que aconteceu para você me acorda a essa hora? — Pergunto com a voz rouca por ter acabado de acordar.

— Bom dia para você também e já são oito e meia. Enfim, estou te convidado para vim passar o dia aqui em casa. Seus pais já estão aqui.

— Tudo bem. — Digo suspirando em seguida.

— Bom, agora vou desligar. — Ele disse desligando o celular na minha cara.

Esse meu amigo, não tem jeito mesmo.

Levanto da cama, vou para o banheiro tomo um bom banho e escovo meus dentes.

Visto uma roupa casual, pego meu celular, carteira e chaves do carro.

Saio do meu apartamento, entro no elevador e quando estou saindo do mesmo uma moça esbarra em mim, com o impacto da colisão acabo dando alguns passos para trás.

— Desculpe. — Ela pede enquanto me avaliar com o olhar de baixo para cima.

Ela é branca, tem olhos castanhos, seus cabelos são ruivos lisos, em seu rosto está uma pesada maquiagem e seu vestido é curto e decotado. O que me faz olhar só para seu rosto.

— Tudo bem. Você se machucou? — Digo e não deixo de pensar que houve uma diferença. Antigamente eu seria grosso com ela, agora vejo que Deus já estava agindo em minha vida sem eu ao menos perceber.

— Não, estou bem. Me chamo Maya, estou me sentindo tão sozinha, você não quer me fazer companhia? — Ela perguntou lançando um olhar sedutor em minha direção.

— Não. — Respondo sério, me afastado da mesma.

Confesso que antes eu até pensaria na probabilidade de pegar ela, mais não consigo ser mais assim.

— Se quiser, o número do meu apartamento é o quarenta. — Ela disse alto chamando a atenção de algumas pessoas.

Paro de andar e viro em sua direção, vejo que a mesma dar um sorriso de vitória como se eu tivesse voltado atrás, no que falei.

— Moça, me der respeito e se der respeito também, porque como alguém vai te dar valor se você não se valorizar. — Digo sério fazendo a mesma ficar com raiva.

Volto a andar, chego no meu carro, desligo o alarme e entro em dentro do mesmo.

Estou indo para casa do Rodrigo e no meio do caminho resolvo comprar uma caixa de cacau show para Renata que ama chocolate.

Chego na casa da mesma, abaixo o vidro e aceno para o segurança que imediatamente abre o portão.

A casa deles e muito bonita mesmo, é grande de dois andares, da cor azul-claro, na frente tem um belo jardim.

Estaciono o meu carro, ao lado do carro do meu amigo, pego a sacola que está o chocolate e saio de dentro do mesmo.

Entro em dentro da casa e vou direto para a cozinha aonde todos estão reunidos já tomando café da manhã.

— Vocês nem me esperaram. — Digo enquanto me sento na cadeira vazia que estava do lado da que meu pai estava sentado.

— Desculpe querido, mais se fôssemos espera por você, teríamos ficado com fome. — Minha mãe disse enquanto comia mais um bolinho de queijo.

— Olha o que eu trouxe para você. — Digo dando a sacola de chocolate para a Renata que assim que percebe o que é, fica animada.

— Obrigada! Você é o meu melhor amigo! — Ela disse fazendo o Rodrigo ficar sério.

— Pensei que eu era o seu melhor amigo! — Ele disse dramático.

— Querido, o Elias é meu melhor amigo e você é o melhor marido que tem. — Ela disse dando um selinho nele.

Eles são bem reservados nessa questão, não gostam de se beijar na frente de ninguém, o máximo que fazem e dar um selinho, abraços entre outras demostrações de carinho.

Tomamos o café da manhã, cheio de conversas e depois cada um foi para um canto. Renata e mamãe foi para o jardim e meu pai, eu e o Rodrigo ficamos na sala, assistindo o jornal.

— Então, como foi ontem? — Rodrigo perguntou quebrando o silêncio.

— Foi muito bom, eu me senti bem. — Digo me ajeitando no sofá.

— E, aconteceu alguma coisa entre você e a Ester? — Ele perguntou atraindo a atenção do meu pai.

— Não aconteceu nada, não sei como vocês podem imaginar isso. — Digo sério enquanto cruzo os braços.

Não quero machucar ela, não estou pronto para um relacionamento agora e tenho certeza que a mesma não gosta de mim.

— Agora concordo com sua mãe, você é lerdo, filho. — Meu pai disse balançando a cabeça em sinal de negação.

— Só espero que não seja tarde demais quando você tomar coragem. — Rodrigo disse e em seguida se levanta do sofá.

O que ele quis dizer com isso?



O Elias está certo, ele ainda não está preparado para se envolver, peço que tenham paciência com ele porque como a maioria das pessoas ele tem machucados, assim ao longo dos capítulos vamos ver que a Ester também tem e que Deus e quem cura eles, os tornando apenas cicatrizes em experiências de vidas que cada um adquiri ao longo da vida aqui na terra.










Minha Secretária CristãWhere stories live. Discover now