Destinada as chamas

|15|

Elizabeth

No outro dia despertei com a claridade de intensos raios solares atravessando a janela do pequeno quarto em que encontrava me com Margareth, sua casa era bem modesta e so abrigava um quarto, embora desconhecidas agradeço a lua por sua confiança em mim, quando levanto me Mar ja não estava no quarto saí para procura la e a encontrei tomando chá sob a luz do sol, ela aparentava estar bastante envolvida em seus pensamentos, não querendo atrapalhar seu momento de meditação voltei para dentro da casa e fui até a cozinha servindo me também uma pequena xícara de chá e voltei para perto da fada sentando em silêncio ao seu lado, ficamos alguns minutos assim até que ela se pronunciara.
___Estas pronta para irmos? -perguntou sem olhar para mim.
___Eu não sei, antes eu só tinha em mente que prescisava fugir e encontrar meu irmão o mais rápido possível, não pensei no que viria depois ou até mesmo trassei um plano para encontra lo, no desespero eu apenas agir sem merce as consequências. --fui sincera
___Eu compreendo, e sabes mais? Não a julgo, querida -sorriu ___Por aqueles que amo vou até aos confins da terra sem olhar para trás.
___Obrigada de verdade, Mar, lembre se bem seja oque for que prescisar pode sempre contar comigo ouviu bem? -segurei em suas mãos para passar confiança.
___Lembrarei sim -sorriu fraco mas o sorriso não chegou ao seus olhos, estranhei a troca de humor repentina ___E talvez antes você não tivesse algum plano, eu passei anos aqui nessa parte da floresta a conheço como a palma de minhas mãos, se me falar com exatidão e detalhes oque viu na visão de seu irmão, posso leva la ate onde ele esteja ou pelo menos achar pistas do seu paradeiro. -voltou a sua empolgação de antes e suspirei aliviada.
___Acredito que posso fazer melhor doque lhe falar. -ela olhou me confusa  e eu dei um sorriso travesso ___Com licença -coloquei as pontas dos meus dedos um de cada lado da sua cabeça ___Feche os olhos -ela um pouco contrariada obedeceu, e derrepende entrei em sua cabeça e puxei minha memória para ela deixando ter acesso nas visões que tive de Heitor.

___Ual, isso foi incrível -sorriu radiante puxando ar dos pulmões ___Você é uma bruxa muito poderosa pelo que estou vendo.
___Nem tanto, se fosse não estaria passando por todo esses perrengues. -falei um pouco para baixo
___Pois eu digo que é sim, por sua causa encontramos seu irmão sem prescisar procura lo muito -a olhei animada ___Então... -a instiguei para continuar
___Eu sei exatamente onde ele estar, vem vamos até lar garota, não é muito longe daqui -segurou minhas mãos puxando me para adentrar na floresta.

Fizemos algumas trilhas e pude ver que ja estava ficando tarde mas não me importei de estarmos perdidas ou algo do gênero pois Mar parecia ter bastante certeza quanto ao caminho, mas mesmo assim forcei me a perguntar
___Mar tem certeza que é por aqui? Não quero ser chata mas estou tão cansada de andar. -falei manhosa
___Não sejas preguiçosa ,Liza. -suspirou ___Veja, estamos perto, em sua visão pude observar uma antiga clareira druida em formato de árvore com raizes tensas e largas usado para rituais, não queria falar antes para não deixa la nervosa, mas esteja preparada para encontrar grandes problemas se seu irmão estiver mesmo la, por sorte você é uma bruxa, então consegue fazer portais para voltar para casa se as coisas apertarem, certo?
___ ....
___Certo, Liza? -continuei em silêncio ___Liza eu to falando com você. -fez escândalo
Uma coisa que percebera sobre Mar é sua personalidade emotiva e embora ela seja uma fofa com suas bochechas gordinhas, conseguia ser deverás  deselegante com sua voz escandalosa, tinha quase certeza que podiasse ouvi la a quilômetros de distância, para seres de audição aguçada isso era um problema.
___Não sei fazer portais, Mar -fui sincera
___Estou vendo que isso sera muito interessante, vai ser uma aventura e tanto estava prescisando mesmo disso ,minha vida andava muito monótona e você Liz? -falou sarcástica disfarçando o medo
___Super concordo, Mar -olhamos uma para outra como se falassemos "estamos mortas" e continuamos o caminho.

Chegamos ao local, e logo uma energia pesada e mal nos rodiou arrepiando nos os pelos dos braços.
___Vamos ficar juntas -sussurrei para Mar que agora não tinha mais o otimismo e alegria de minutos atrás, seu humor lembrava me muito do irmão de meu destinado inclussive, não espanta me eles serem companheiros.

Quando avistamos a clareira caminhamos lentamente em sua direção mas derrepende uma neblina escura desceu sobre o lugar impossibilitando nos de ver, segurei as mãos de Mar com força para não perde la, não sei porque mas sinto um grande apresso pela fadinha de cabelos vermelhos ela me lembra muito a minha irmãzinha, Helena.

Derrepende a neblina se desipou dando lugar a uma figura conhecida por mim amarrada com os pulsos sob a cabeça em uma das muitas raizes da árvore, seu semblante parecia cansado e estava sangrando, esse foi o  limite para meu bom senso e consciência assim que avistei meu irmão corrir ao seu encontro sem olhar para trás.
___Liza não vá é uma armadilha. -mas não conseguir ouvir lhe, a única certeza que tinha era que meu irmão mais velho estava ferido logo a minha frente.
___Pela lua, meu irmão você esta bem? Sou eu Elizabeth -declarei quando o alcancei mas ele não reagiu a mim apenas olhava me inexpressivo ___O que aconteceu com você, irmão? -lamentava chorando
Mas algo aconteceu, assim que lhe toquei no rosto seus olhos mudaram de cor do escuro castanho para olhos amarelados demoníacos, inclinei me para trás afastando me e gritando mas suas mãos soltaram se das amarras e me seguraram os pulsos com força.
___Eu joguei a isca e a bonitinha a comeu inteira, tão ingênua quanto pensava, não era pra menos afinal não da pra se esperar muito de delicadas cadelas da realeza. -cuspiu suas palavras com ódio, aquela energia não era meu irmão ele estava possuído queria saber por quem.
___Quem és tu? -por sorte minha voz não saira tremo na.
___Oh minha querida sou aquela que ira destruí la, não é pessoal são apenas negócios, seu destinado arruinou minha vida e agora arruinarei a dele machucando quem ele mais ama. -deixei que falasse afinal não poderia machucar lhe pois ainda era o corpo do meu irmão, acredito que fora proposital.