Destinada as chamas

|8|

Willian Bentley

É incrível como sua vida pode mudar assim de um dia pra noite, embora aprecie, Elizabeth apareceu em minha vida no pior momento possível, em época de guerra, quando me deparei com minha destinada naquela floresta, indefesa e frágil mas ao mesmo tempo com olhar perspicaz, naquele momento eu sabia que era minha, ela estava como uma leoa protegendo seu filhote, meu lado possessivo se mostrou descontrolado quando percebi que ela era uma bruxa, pela primeira vez em todos esses anos senti medo, naquele estante percebi que Elizabeth seria minha maior fraqueza, bruxas no nosso mundo são raras por isso caçadas e usadas elas são nossa ponte para os deuses, através delas que nos comunicamos com eles, não sei porque a deusa lua me entregaria sua filha, eu sou o senhor das trevas Elizabeth por outro lado é pura e aparenta não saber o tamanho do poder que tem nas mãos se ela cair em mãos erradas pode ser facilmente manipulada, na floresta sombria quando ela conjurou o caos o poder que saíra foi tão forte que logo em seguida ela desmaiou, sua especialidade como ela mesmo sabe é a cura, ela não sabe e não poderia se defender muito bem caso fosse atacada, mas não permitirei que esse dia chegue, a trancarei em sete chaves nesse maldito castelo se for presciso.

Olho minha pequena deitada serenamente em minha cama trazendo a lembrança minutos antes estava provando o melhor sangue de todo o mundo, desde que a vi pela primeira vez, seu sangue me chamou era um cheiro único que tive que ter muito auto controle para não ataca lá, mas quando me deparei com ela caída ao chão com aqueles trapos transparente marcando suas belas curvas e seu rosto de uma beleza angelical, eu não conseguir me conter a trouxe as pressas para meu aposento executando oque tanto almejava, minhas prezas perfurando sua carne macia e seu doce sangue descendo pela minha garganta, só parei quando vi que estava para desmaiar, mas sei que foi um erro me deleitar de seu sangue, temo me viciar nele.

Percorro meus dedos pelo seu rosto sentindo sua pele macia, ela poderia ser sempre assim, tão calma e serena dormindo mas quando estar desperta é teimosa e rebelde, isso me preocupa, o controle é algo que eu preso muito e com Elizabeth eu não o tenho, mas logo isso vai mudar.

Passo meus braços pela sua cintura fina e por baixo de suas coxas a pegando estilo noiva em meu colo, aproveitando para cheirar seus cabelos que estavam meio bagunçados por estar tempo demais deitada, mandei suas servas a trocar suas roupas que outrora estava transparente e molhadas por outro vestido mais decente, ajeito na em meus braços a levando para fora do aposento real a caminho do santuário do Palácio, suas damas de companhia não mediram esforços para me convencer a conceder o desejo da sua senhora, eu pensei muito e decidi conceder esse voto de confiança a ela ate porque santuários são a essência de uma bruxa não posso tira ou mudar quem ela é, ando a passos largos com ela em meus braços com facilidade, uma pena talvez competiria com ela para saber quem é mais leve, caminho pelos corredores do Palácio deparando me de vez enquanto com algum súdito fazendo seus afazeres, todos me comprimentam com uma reverência, alguns ficam alegres querendo a observar mais de perto, orgulhosos e felizes por a princesa ser uma bruxa e ainda abençoada pela lua por uma beleza inigualável, alguns idosos abençoa na com palavras e frases do tipo "filhos bonitos e herdeiros saudáveis", umas crianças a frente me param querendo a ve de perto e toca em seus cabelos, abeixei um pouco para que pudesse fica da sua altura.

___A plincesa é tão bunita, quelo ser igual a ela quando fica grande, tio. -mostrou o sorriso com algumas janelas no dente.
___Obrigado, ela é mesmo muito bonita, Jana. -falei simpático.
___Posso tocar no rostinho dela senhor?-Falou um garotinho um pouco maior dessa vez, acenei com a cabeça permitindo.
___Espero que minha destinada seja bonita assim também.
___Estou certo que a deusa preparou uma bem especial para você rapaizinho.
Eles ficaram felizes e encantados por Elizabeth mas tinha coisas para fazer e não podia ficar muito, por isso me despedir e seguir em frente.

Fico surpreso que em nenhum momento ela faz menção de acordar, pelo ao contrário, ela aparenta estar muito a vontade e serena em meus braços enquanto dorme, mesmo com as crianças a tocando ela nem ao menos se mexia, sua respiração continuava calma e suave constatando que dormia.
Passo pelas portas do santuário que fazia lembrar de um chalé com variedades de plantas e nascentes por todo lado, assim que adentro sinto a energia que abitava ali, e automaticamente Elizabeth se remexeu em meus braços também sentindo a magia, caminho até uma mesa enorme de pedra repousando Elizabeth sobre ela que de imediato teve seus olhos abertos e uma súbita mudança de cores passando de seus castanhos expressivos para um amarelo reluzente, parecia um anjo quando ela começou a fazer movimentos com o corpo e mãos em cima da pedra, no início não conseguia entender oque acontecerá mas logo compreendir que ela estava dançando um ritual druida, era encantador enquanto mais movimentos ela fazia com as mãos mais magia ela trazia e como eu suspeitava os sobrenaturais do castelo começaram aparecer curiosos seguindo o som da magia, Elizabeth não parecia se importar com a platéia desde que ficassem a uma distância sugestiva, quando as pessoas se aproximavam muito perto da pedra ela ficava inquieta e só se acalmava quando eu chegava perto a tocando, deixando me orgulhoso por ela estar declarando para todos que é minha só pelo olhar, ordenei que se afastassem e me sentei um pouco distante em um trono de pedra que tinha no chalé a observando, assim que sentei me, Elizabeth virou se em um movimento gracioso ainda no chão se dirigindo a mim, ela começou a recitar orações a mãe natureza enquanto dançava sensualmente na pedra passando as mãos nos cabelos e cintura, até que chamas começaram a envolver envolta da mesa de pedra que ela se encontrava, naquela hora todos viram algumas crianças sobrenaturais sendo curadas de doenças e até poucos sobrenaturais adultos, somos dificeis de contrair doenças mas ainda temos nossas fraquezas ainda mais crianças sendo humanas ou sobrenaturais ainda são crianças por isso frágeis.

Passaram se algum tempo com as chamas a envolvendo em um ritimo sensual que estava me fazendo ter pensamentos impróprios mas a mesma parecia querer me causar isso pois seu olhar nunca se afastava do meu até as palavras de sua boca parecia me chamar eu estava sobre hipnose e não queria saí dela, todo meus pensamentos estavam nela no jeito em que se movimentava em seus lábios carnudos e sua bunda fartas, tudo nela me chamava, e isso parecia a agradar pois sorria sensualmente para mim, mas não durou muito tempo pois logo as chamas cessaram e sua dança druida também, fui até ela e ela parecia ter acabado de acordar de um transe quando seus olhos voltam ao castanho natural, ela parece se assustar quando todos começam aplaudi la e reverência a curandeira que curou seus filhos.
___O que aconteceu? -pergunta um pouco confusa ajoelhada na pedra me olhando como se pedisse para esconde la.
___Bem vinda de volta bruxinha.
A trago para mim, a mesma se agarra em meu pescoço escondendo o rosto em meu pescoço com vergonha quando ve pessoas se aproximarem. ___Calma não iram lhe fazer mal, olhe para eles estão felizes.
Os olha com receio.
___Alteza, obrigada por salvar meu menino, não tenho nem como lhe agradecer, a única coisa que tenho é a minha vida, e agora a darei para você, por salva meu filho serei seu servo.
Se ajoelhou enquanto jurava e várias outras pessoas fizeram o mesmo.
___Não prescisam fazer isso, fiz por amor, foi um prazer ajudar essas crianças.
Mesmo sem saber oque aconteceu direito ela consegue responder, e acaba ganhando ainda mais a admiração dos súditos.