Destinada as chamas

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Elizabeth

Estou a horas nessa luxuosa e confortável cama rejeitando qualquer   ordem para saí da mesma, eu neste momento não consigo e nem quero olhar para ninguém no momento, me sinto terrivelmente humilhada com oque acontecera, Clara e mais duas damas de companhia estão a guase uma hora me chamando para levantar e eu só consigo me encolher em baixo da coberta e chorar baixinho.

___Senhora, por favor se não estiver pronta em cinco minutos nós teremos  problemas, a muito oque se fazer hoje. -disse Clara sem saber oque mais  fazer para tirar me da cama.
___Mil perdões eu não quero causar problemas para vocês sei que só estão fazendo seu trabalho, por isso fiquem tranquilas não deixarei nada acontecer a vocês eu prometo, agora deixem me sozinha, não quero ver ninguém.
___O príncipe logo nos chamará para a agenda da manhã e não gostara de saber que a senhora estar se comportando desssa maneira. -disse a outra que ainda não sei o nome aflita.
___Pois não ligo -disse emburrada.
___Nos ligamos, não queremos que nada de mal aconteça com você, por favor senhora tem algo que você quer fazer? diganos e lhe ajudaremos. -perguntou esperançosa.
___Morrer -disse simples.
___Acho que não vai funcionar ela realmente estar aflita. -falou uma vozinha fofa, finalmente estão perdendendo as esperanças e vão me deixar em paz.
___Ja sei!
Durou pouco minha decepção era evidente.
___A senhora é uma bruxa certo? Bruxas gostam de santuários, ouvir falar que algumas até vivem nos mesmos.
___Onde você quer chegar -Olhei atentamente agora tendo sua atenção, a mocinha com a voz fofa que agora eu posso vê sua aparência ela é baixinha e tem umas bochechas que em qualquer outro momento eu apertaria até esmagar. ___Senhora, se conseguirmos te levar até o santuário real, você ficaria mais feliz?
Abrir um sorriso fazendo as outras me acompanharem, é claro que eu ficaria feliz poderia finalmente conversar com meu irmão.
Mas logo meu sorrisso morre ao lembrar das dificuldades que isso seria os monarca nunca me permitiriam ir para lá, os santuários são lugares que se concentram uma grande quantidade de energia mágicas de todo o tipo, ouso a dizer que seria um perigo me soltar lá ___E como vocês conseguiriam essa proeza? Eu duvido muito que seu soberano me permitiria ir a um lugar como aquele.
___O soberano não, mas vossa alteza sim, se soubermos pedir e se ele e nós três  acompanhamos a senhora, ele com certeza não negaria um pedido tão importante para sua destinada, afinal um santuário sempre fará parte de sua essência.
___Se é assim então eu aceito, se conseguirem o convencer eu cumpro todos os hologramas pra hoje com prazer. -digo sorrindo novamente.

Nem me dou conta das horas que se passaram, comigo sentada aqui na sacada da janela olhando o horizonte perdida em meus pensamentos enquanto espero as meninas voltarem com notícias, eu queria tanto qur Helena estivesse aqui comigo, tudo que eu posso fazer é confiar no meu destinado que ela esta bem, mas essa não é a questão eu não vou conseguir me acalmar se não a vê com meus próprios olhos, ando pelo grande quarto a procura de qualquer coisa que lembra a um pequeno cântaro, abro a porta para o banheiro e avisto oque tanto almejo, perfeito, encho a pequena bacia com água e descanso um galinho que peguei de uma árvore  perto da sacada, resito o feitiço, e logo o pauzinho começa a se mexer para uma única direção, o bom desse feitiço de localização é ele ser tão simples que até um mero humano pode fazelo se tiver uma concentração considerável, por isso não tenho medo de meu destinado sentir uma magia mais profunda que normalmente de mim e nem dos outros sobrenaturais perceber.

Ando pelos corredores largos e sombrios do castelo, fazendo o possível para não ser vista, até porque não estou devidamente vestida, meus cabelos grandes e ondulados um pouco bagunçados, e meu pijama branco guase transparente marcando minhas curvas e meus pés descalços no chão frio é a prova. Saiu dos meus pensamentos conturbados quando acabo esbarrando em alguma coluna  de gesso fazendo me caí derramando toda água em mim e deixando meu vestido que outrora transparente fica ainda mais,  assim dissipando o feitiço.

___Quem diabos colocou um poste no meio do corredor? -gritei nervosa, olhando para cima, assusteime de imediato ao constatar que não se tratava de um simples poste e sim de alguém.
___Olha só oque temos aqui, uma bruxinha fujona. -disse o irmão do meu destinado risonho como sempre, por outro lado meu destinado o motivo do meu tropeço inicial estava mais sério que o normal me fuzilando com o olhar, me fazendo sentir me ainda mais exposta pela situação.
___Senhora, pela lua oque você esta fazendo aqui?
As meninas vieram correndo ao meu encontro me ajudando a levantar me, mas assim que eu faço menção de levantar com ajuda da serva que tem a voz meiga, meu vestido que tem uma enorme fenda nas coxas a deixam expostas, fazendo Willian rugir e eu caí novamente ___Não a olhem porra -grito aos ventos para os guardas presentes com olhos vermelhos emanando dominância ___Saiam todos
Deu sua ordem e um por um reverênciou lhe e se retirou se, tornando a mim sua fonte de raiva.
___Você não aprende mesmo,não é? Eu não vou nem perguntar oque você estava fazendo, creio que vai me deixar ainda mais irritado.
Falava enquanto caminhava com as prezas expostas e olhos ainda vermelho sangue.
___O que você esta fazendo solte me.
Falo enquanto ele circula os braços na minha cintura me tirando do chão e levando me estilo noiva nos braços ___Willian por favor, não.
Desesperei me quando sentir suas prezas afiadas deslizando de leve em meu pescoço em seguida sua língua quente, ele estava caminhando comigo em seu colo e assim que passou por uma porta pude ver que se tratava de um quarto desconhecido para mim ele era mais escuro e com poucas janelas, Willian senta em uma poltrona velpuda perto de uma lareira comigo em seu colo, estava escuro apenas a lareira iluminava o ambiente e seus olhos de sangue, e semblante frio, eu o olho com temor mas aquela necessidade que sempre aparece quando o vejo ainda esta aqui ___Will...
___Shii -ele me cala quando faço menção de fala, então aperta firme a minha cintura e puxa meu cabelo com firmeza inclinando minha cabeça deixando meu pescoço exposto, aperto seu ombro com a mão quando ele lambe a lateral do meu pescoço fazendo me revirar os olhos, ele beija, e mordisca até que sinto suas prezas adentrarem minha carne me fazendo soltar um grito abafado e fechar os olhos, sentindo meu sangue ser sugado, uma sensação de puro êxtase é como se eu tivesse sido anestesiada, não é uma dor insuportável é mais como um incômodo completamente erótico, que fica ainda mais profano quando ele para e levanta o rosto me olhando com fome e um pouco do meu sangue derramando por sua bochecha  e queixo, acabo deixando escapa um gemido sofrido em meio as minhas lagrimas, acendendo lhe alguma coisa nele o fazendo voltar a cravar suas prezas ainda mais profundo em minha pele ___Sem dúvida o seu sangue é o mais divino que já provei, temo me viciar nele.
Ele falou um pouco divertido e sensual no pé do meu ouvido cheirando meu pescoço.
___Por favor me deixe saí. -falei com dificuldade e a voz quase inaudível.
___Mas eu não to te prendendo, bruxinha.
Afastou o rosto e as mãos de mim, finalmente podendo me levantar, com um impulso ponho me de pé arrependendo me em seguida quando minhas pernas falham e a tontura cobre me com força, caio no chão de joelhos, mais uma vez naquele dia me sentindo humilhada por estar quase despida e ajoelhada entre as suas pernas, ele cansado de olhar me ajoelhada e subjugada por ele, se levanta novamente me pegando no colo, dessa vez não resisto e deixo lhe levar me, ele beija minha testa e sinto quando coloca me em uma cama macia, em seguida caio na escuridão mais uma vez.