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Elizabeth

Era mais um dia comum ao redor dos muros do castelo real de Margian, como todos os dias da semana me levanto e minhas damas de companhia me ajudam a ficar apresentável para encarar o dia de afazeres, e bom, hoje não seria diferente, me levanto na hora exata em que Bryana da leves batidas na porta pedindo permissão para entra.

___Alteza, vim lhe ajuda a se prepara para o café real, suas majestades e a pequena princesa helena ja estão a sua espera na mesa.
___Oh céus, mas que horas são? Por que não me acordaste Bryana?
___O rei que pediu para que deixasse a princessa dormi mais um pouco, ontem trabalhou muito, merece um descanso.
___Bobagem. -disse abanando a mão demontrando pouco caso. ___Vamos, vamos, não temos tempo a perder.
Logo Bryana com agilidade veio me ajuda a vestir me, sempre tive um carinho por Bryana, a conheço desde a minha adolescência, a considero uma amiga, minha única amiga pra falar a verdade, em minhas condições não é facil conseguir amigas, só tive contato com filhas de reis ou ladys, a maioria são falsas e mesquinhas, é como dizem melhor sozinha doque mal acompanhada, Bryana com sua personalidade sincera e leal me ganhou desde da primeira vez em que nos conhecemos.

Estava a caminho do salão real onde fazíamos as refeições, quando uma sensação inerte atingiu me, parei de andar e escorei me nas paredes do corredor em que estava.
___Alteza! A senhorita está bem? --perguntou um guarda que estava passando, provavelmente era hora da troca de turnos.
___Sim, estou bem soldado, não se preocupe. --Eu não estava nada bem, mas dei um sorriso forçado para encorajalo, aquela sensação não passava, era um pressentimento, de que algo vai acontecer, algo ruim.

Durante o café não comentei sobre nada para o rei e a rainha, agora me perguntem do porque não o chama los de pais, bom a resposta é  simples, eles não são meus pais, a rainha isabel me achou quando eu era criança, estava abandonada com fome e com medo na cidade de anlí, na época aconteceu uma guerra cívil os cidadãos fizeram uma rebelião contra o rei, que outrora não acabou nada bem, o rei ficou furioso e mandou matar todos daquela cidade tanto mulheres quanto crianças, eu fui a única sobrevivente, conseguir sobreviver por ser uma bruxa, no nosso mundo bruxas são muito raras, por isso descidiram me deixar viver e me criar como arma, sim, os monarcas de Margian nunca me viram como uma filha, tão pouco me tratam bem, só sou mais uma sudita que estar aqui para servilos, ninguém do reino sabe dos meus poderes, e não podem saber, sobrenaturais não são bem vistos pelos humanos com suas crenças e fantismo religioso, somente a família real e os empregados do castelo sabem que sou bruxa, mas todos sabem que  não sou uma princesa comum eu nunca estou em reuniões de família ou em jantares elegantes no salão real, alguns lordes e conselheiros do rei o perguntam poque ainda não  deu a minha mão em casamento à algum lorde ou príncipe de outros reinos, e a resposta é que bem, sua majestade não quer perder a arma preciosa. Eu poderia fugir facilmente, mas para onde eu iria? Minha família em anlí  morreram todos e céus eu era tão nova que não me lembro deles, eu estou sozinha, só me resta aceita meu destino.

___Liza, liza! Estava te proculando. --disse minha irmãzinha helena sorridente errando algumas palavras.
___Oi meu amor. --peguei la no colo e dei um beijinho molhado  nas suas bochechas. ___O que houve? Sabe que não pode corre desse jeito, uma hora vai acaba se machucando mocinha! --fui em direção ao jardim com Helena no colo, o dia ao lado de fora estava lindo, o sol da manhã estava em uma tempratura agradável.
___Diculpa liza, só estava muuito ansiosa para encontra lá, você  prometeu brinca hoje comigo, se esqueceu?. --disse Helena fazendo biquinho com um entusiasmo grande, a coloquei no chão e sentei no banco admirando a bela vista de uma linda roseira que crescia a frente.
___Não anjinho, não me esqueci. --dei um sorriso de lado como se estivesse aprontando algo. ___É que eu estava perguntando, do porque você ainda está aqui e não escondida, se quando eu termina de conta ate 10 vou te pegar e fazer muitas cócegas, e eu ja estou no 6, 7, 8...
A pestinha não esperou nem mais um segundo e correu o mais rápido que pode dalí com suas pequenas pernas, gargalhei alto, com a cena da minha irmãzinha correndo, amo muito Helena, faria tudo por ela, Helena é tão pura e encantadora, é impossível não se apaixona por aquele serzinho, esperei mais alguns segundos e sem demora fui atrás da pequenina pelos corredores do castelo.
___Helena onde você está sua sapeca? --O divertimento na minha voz era notável.
___Isso é tudo culpa sua, meu pai, eu avisei mil vezes para não fazer nada precipitado, colocou todos em perigo, por Deus oque tinha na cabeça?

Andei um pouco mais para perto percebendo a voz do meu irmão mais velho Heitor, sei que não devia espiar a conversa dos outros, mas julga me, eu simplesmente não consigo resistir e essa conversa me parecia muito interesante.

___Eu tinha que agir, não podia ficar de braços cruzados, aqueles pagãos, filhos das trevas tinham que pagar pelo que fizeram de um jeito ou de outro. --gritou o rei alterado.
___Pois então parabéns, conseguiu sua vingança, e ganhou uma guerra de recompensa, porque é isso que você fez quando assasinou a irmã do rei de sinoque, declarou guerra.
___Nãoo --gritei alto, e logo coloquei a mão na boca.
___Não devia ouvir conversa alheia dos outros, sua mal educada. --grunhiu o rei me tirando de trás do meu esconderijo a força segurando meu braço.
___Solte minha irmã meu pai de um jeito ou de outro ela e o resto do reino iria acaba descobrindo, ja que o senhor nos condenou. --falou meu irmão me abraçando, nisso eu ja estava chorando aos prantos pela dor no braço.
___Essa filha do demônio não é sua irmã Heitor, e você bruxa trate de resolver isso quero que mate todos os sobrenaturias que chegarem perto de mim e do meu trono, ouviu bem? ---disse me olhando com raiva.
___Me desculpe majestade mas não sou tão boa com magia defensiva, mas prometo fazer o meu melhor. --disse temerosa, pois a minha especialidade é magia de cura.
___Mas é uma inútil mesmo, eu espero que se essa guerra vier você seja a primeira a morre. --o rei saiu pisando duro pra longe depois de rogar suas pragas em mim.
___Vai fica tudo bem minha irmã.
Heitor carinhoso e gentil como sempre, beijou minha testa e saiu apresado, enxuguei minhas lágrimas a tempo de ouvir uma voizinha fofa.
___Liz...--não a deixei termina.
___Te achei sua pestinha. --abracei minha irmã e a enchi de cócegas, Helena ria alto, quando nós  duas ouvimos explosões e gritos altos.

Destinada as chamasWhere stories live. Discover now