Não há no mundo graça maior, do que a perseverança daqueles cujo bem maior é um pequeno sonho dentro da vastidão do pensamento. Hoje vivemos perante o futuro nunca desejado. Estou mais uma vez sozinho, mais uma vez caminhando pelas ruas desertas e escuras. Uma plácida camada de ignorância está sob mim em meio a nova idade das trevas. Meus pensamentos me guiam, não posso deixar de ser quem eu sou, muito menos de quem eu fui. Agora aqui, desafiando a mim mesmo, sem tempo, sem esperança, sem amor, diante a uma belíssima catedral destruída. Eu sempre me perguntei se existe alguém encarregado de tamanha profanação, poderia ser tão indiferente perante suas decisões. Um clima ameno, ruas vazias, um cheiro pútrido cobrindo todo o olfato, e lá longe, uma catedral abandonada. O grande tapete vermelho rasgado e sujo, os bancos quebrados, e próximo ao grande altar, um homem, vestido com sua velha e rústica armadura que cobre sua casula, ajoelhado perante um cálice com sangue derramado. Lockbert de Leonor. Preparados para embarcar em uma gigantesca camada de suspense e submergir ao complexo mistério do "grande Bastião", no mundo de ficção histórica onde a era medieval não é da mesma maneira que conhecemos? Coloquem seus fones de ouvido, e uma música de suspense para fazer uma viagem no tempo.