A alguns anos atrás, no início da pandemia, o único passatempo dos seres humanos era reclamar de como as máscaras dificultaram a respiração, de como as mãos ressecaram por conta de uma substância de precaução chamada álcool em gel, de como ficar em casa era extremamente chato e de como a saudade das pessoas era frequente, entretanto, aquilo era o paraíso comparado ao que ainda estava por vir. Hoje, completa-se quase 40 anos desde que a febre, a tosse seca e a dificuldade de respirar ficaram no passado. Um vírus, intitulado de COVID-19 se alastrou no início do ano de 2020 e foi evoluindo desde então até atingir sua capacidade máxima de evolução, no presente, ou na situação atual em que vivo, ele usa corpos vivos como hospedeiros para suprir suas necessidades e assim, assegurar sua sobrevivência. 8 bilhões de infectados, um apocalipse global, um humano restante e um vírus com inteligência autônoma. Meu nome é Matteo, e eu sou o último sobrevivente do tão destemido COVID-19, vírus que erradicou toda a minha espécie. Aproveite minha história enquanto ainda posso conta-la, ou... Enquanto ainda tenho forças para conta-la. NOTAS DO AUTOR Contém conteúdos explícitos e de violência que podem ativar gatilhos! Toda e qualquer informação é fictícia, principalmente termos e alegações científicas. Não aceito adaptações!