A babá |•ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴ

Par _hazzlovegood

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Sina Deinert, uma garota super meiga e inteligente que tem o sonho de estudar em uma das melhores faculdades... Plus

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Par _hazzlovegood

SINA DEINERT.

Como hoje Wendy está em casa, tirei o dia de folga.

Só estava esperando Urrea me avisar que horas seria a ultrassom de Nicole que eu iria começar a me arrumar.

Mas por enquanto estou largada no sofá da sala com pijama e comendo salgadinho.

O lado bom foi que Krys me ligou avisando que conseguiu chamar Nicole para sair hoje a noite.

Espero de coração que ela abra a boca e fale alguma coisa.

Meus pensamentos foram atrapalhados pelo som do meu celular tocando. Era Noah, atendi.

- Boa tarde minha honey - Disse alegremente.

- E aí? - Bocejei.

- Te pego daqui duas horas, esteja pronta.

- Vou fingir que você não disse isso em um tom malicioso - Ele riu - Vou tomar um banho, tchau.

- Vou fingir que você não disse isso em um tom malicioso - Imitou minha voz muito bem, tive que dar risada.

- Tchau Urrea.

- Tchau Sina - Desliguei a chamada e subi para o meu quarto.

Fui ao banheiro e comecei meu banho.

Lavei meu cabelo então demorei um tempo para sair.

Escolhi uma roupa bonitinha e penteei meu cabelo.

Resolvi assistir televisão enquanto não chegasse a hora de Urrea vir.

Urrea me mandou mensagem depois de alguns minutos falando que estava saindo de casa, então desliguei a TV e desci as escadas.

Quando sai de casa, Urrea chegou com o carro. Abri a porta e entrei. Beijei sua bochecha e ele deu partida.

- Tá cheirosa - Quebrou o silêncio.

- Obrigada - Fiz uma pausa - E Nicole?

- Vai ir direto para a clínica - Murmurei um"hm".

Ficamos em silêncio por alguns segundos, mas Urrea relou no meu braço que estava cruzado. Demorei para entender que era para ele segurar minha mão.

Exitei um pouco, mas descruzei os braços e entrelacei meus dedos com os seus.

Urrea deu um beijo em minha mão antes de colocar no apoio de braço do motorista.

Só de sentir sua mão com a minha, eu já ficava feliz.

Então parei de lutar e deitei minha cabeça em seu ombro, acariciando seu braço com a minha outra mão.

Fechei os olhos por um segundo e fiquei pensando o quanto eu o amo, e pensando que mesmo que ele faça todas as coisas de erradas no mundo, eu nunca vou sair do seu lado.

Urrea precisa de mim para ser uma boa pessoa.

Eu queria tanto que esse seu trauma do passado não o afetasse dessa forma.

Acho que Jacob pode sentir os mesmos sentimentos que sinto por ele, mas não está pronto para assumir esse sentimento difícil chamado "amor".

E eu não o culpo, não mesmo. Não foi uma coisa nada fácil em sua vida, eu também não teria superado.

Urrea se acha incapaz de fazer qualquer coisa ou de amar qualquer pessoa.

Ele se acha insuficiente e sem importância nenhuma na vida das pessoas, ele acha que não merece amar ninguém.

Talvez, por um parte eu tenha causado essa impressão a ele por conta do que eu disse naquela nossa discussão.

E eu me arrependo profundamente por tudo o que eu disse nesse dia.

Mas a verdade é que eu o amo de qualquer forma. Gosto do seu jeito e não posso negar. Estou tentando fazer ele esquecer do passado, mas não sei se vou conseguir fazer isso.

- Está dormindo? - Urrea perguntou com uma voz calma, fazendo eu abrir os olhos e o olhar.

- Não, me desculpe - Só percebi ali que já tínhamos chegado em frente a clínica.

- Só estava pensativa.

- Sobre o que estava pensando?

- Nada de importante - Olhei em volta - Estamos esperando Nicole?

- Sim, ela vai aparecer aqui, aí a gente sai do carro - Só tinha percebido agora que nós continuavamos de mãos dadas.

Tentei soltar, mas Urrea apertou mais ela, me impedindo de desgrudar nossa mãos. O olhei séria enquanto ele sorria.

- Pare de ser chata, Deinert - Mostrei a língua para ele - Você me deu uma ótima idéia, sabia? - Sorriu maliciosamente.

Urrea descolou nossas mãos e deslizou a sua até meu braço, me puxando levemente até seu corpo.

Não me afastei, mas também não me aproximei. Urrea que estava me levando.

- Não vai se afastar? - Perguntou em meio de um sussurro sexy, quando nossos rostos já estavam bem próximos.

- Não tenho medo de você - Falei no mesmo tom enquanto íamos nos aproximando mais.

Quando chegamos a um certo nível de proximidade, fechamos os olhos para o beijo. Mas me afastei um pouco quando escutei três batidas no vidro atrás de Urrea.

Nicole estava lá, com aquele sorriso que dá ódio. Urrea olhou para mim e bufou, sabendo quem era.

- Não foi dessa vez, campeão - Falei arrumando alguns fios de cabelo.

- Quem disse?

Sem eu poder raciocinar direito, Urrea segurou meu rosto com as duas mãos e me deu um selinho rápido. Dei um tapa forte em seu braço.

- Ai! - Me olhou confuso - Por que me bateu? Você iria me beijar do mesmo jeito.

- Você estragou o clima - Ele riu - Não era para ser um beijo rápido, era para ser um beijo calmo e especial - Abri a porta do carro - Seu palhaço.

Saímos do carro e Urrea continuou rindo de mim. Nicole nos olhou feio e revirou os olhos.

- Será que agora podemos entrar? - Perguntou brava.

- Sim - Urrea respondeu e pegou na minha mão, o que fez Nicole ficar com mais raiva ainda. Nós dois apenas rimos.

Entramos no lugar e fizemos todo o necessário. Demorou um pouco para sermos chamados por um médico bonito, mas que parecia ser um pouco velho.

- Olá Nicole - Cumprimentou a tarântula com um sorriso no rosto quando entramos em um consultório - Você deve ser Urrea - Apertou a mão de Noah

- E você? - Olhou para mim.

- Sina Deinert - Apertei sua mão.

- É um trisal? - Olhou confuso para nós.

- Não - Urrea respondeu - Só eu e Sina mesmo. A história é longa.

- Ah, tudo bem então - Começou a mexer em alguns papéis - Pode se deitar na maca, Nicole.

Nicole deitou na maca e ergueu sua camisa, sua barriga já estava até que grande.

Percebi que Urrea estava nervoso então segurei sua mão e dei um beijinho na mesma. Ele me olhou sorrindo e me colocou na sua frente, abraçando minha cintura e apoiando seu queixo no topo da minha cabeça.

O doutor foi até Nicole e espalhou um gel por sua barriga, em nenhum momento tirou o sorriso do rosto quando olhava para Nicole.

Ele pegou um aparelho que era ligado com a tela e começou a passar pela barriga da tarântula.

O feto apareceu na tela e eu sorri. Eu amava crianças, e ter a sensação de estar deitada nessa maca nervosa para saber o sexo de seu filho deve ser incrível, ser mãe é um dos meus maiores sonhos que eu espero muito que seja realizado.

- Está vendo? - Falou depois de alguns segundos e apontou para a tela - É um menino - Sorriu olhando para Nicole, como sempre.

Nicole sorriu para Urrea, olhei para ele e o mesmo se matinha sério.

Dei uma cotovelada de leve em sua barriga e ele soltou um sorriso falso.

O doutor limpou a barriga de Nicole e começou a falar de todos os cuidados precisos para a gestação sair tudo bem e ela ouviu com atenção.

Eles assinaram alguns papéis e nós fomos embora. Urrea ofereceu carona para Nicole por educação, mas por sorte ela recusou.

- Quer dar um beijo calmo agora? - Urrea perguntou sorrindo quando entramos no carro.

- Para de graça, Jacob - Falei séria.

- Como quiser, senhorita Deinert - Disse em um tom de deboche e começou a dirigir até minha casa.

No meio do caminho ele pegou em minha mão novamente e começou a falar cantadas extremamente bregas ou pesadas. Eu apenas ria de tudo.

- Entregue - Estacionou o carro em frente a minha casa.

- Obrigada - O olhei - Está feliz por ser um menino?

- Se a mãe fosse outra pessoa, é claro que sim.

- Vai dar tudo certo - Beijei sua bochecha - Tchau.

Antes que eu pudesse abrir a porta do carro, Urrea segurou minha cintura com força e fez nossos corpos se chocarem.

- Está sozinha em casa? - Acariciou minha bochecha.

- Estou.

- Quer que eu te faça companhia?  Sorriu maliciosamente.

- Não, obrigada - Me afastei - Tchau Jacob - Abri a porta do carro e sai.

- Te ligo mais tarde?

- Sim - Sorri e fechei a porta.

Me virei de costas e abri a porta da minha casa. Me virei para trás e Urrea estava olhando para a minha bunda, como sempre.

Cruzei os braços e olhei séria para ele.

- Eu disse que nunca vou parar, isso se chama instinto.

- Isso se chama assédio - Entrei na minha casa e fechei a porta.

Subi até meu quarto e entrei no banheiro para tomar outro banho, mas dessa vez foi um rápido. Tenho um pouco de medo de tomar banho quando estou sozinha em casa.

Coloquei meu pijama e desci até a cozinha para comer alguma fruta.

Quando eu estava subindo de volta para meu quarto, minha mãe chegou em casa.

- Oi mãe - Beijei sua testa - E belinha? Onde está.

- Foi dormir na casa de uma amiga da escola, consegue buscar ela amanhã?

- Claro - Sorri.

- Eu já vou deitar, hoje foi um dia cansativo no trabalho - Me deu um beijo na bochecha - Boa noite filha.

- Boa noite mãe.

Fiquei um tempo organizado as coisas na sala e cozinha. Só subi para o meu quarto quando bocejei de sono.

Fui até a varanda do meu quarto e observei o céu que estava lindo. Sem sinal da lua, mas as estrelas estavam dando um charme. Tinham várias e várias delas.

Tive que parar de observá-las quando meu celular tocou. Peguei do meu bolso e vi que era Noah.

- Olá - Atendi.

- E aí princesa? Já viu o céu está noite?

- Estou vendo agora, está lindo.

- Mas sem sinal da lua.

- As estrelas substituíram a luz do luar.

- "Alguns amores são como as estrelas: sempre estão no mesmo lugar, independentemente se é possível vê-las ou não. Afinal, amor é isso. É se fazer presente mesmo estando distante, é olhar por quem você ama e abrilhantar o caminho dela com a luz do seu coração. O meu amor é como as estrelas, sempre presente, mesmo quando não é possível se ver, dá para sentir. A luz que me guia até você é única, jamais some e se multiplica a cada dia que passa"

- Olha, eu nem precisei pedir - Ri.

- Eu já sabia que você iria encher o saco - Disse rabugento.

- Urrea...

- Sim?

- Diga o que sente por mim.

- Sina... - Travou.

- Por favor Urrea, eu preciso ouvir.

- Eu não consigo, me desculpe - Suspirou.

- Tente.

- Por favor Deinert, entenda o meu lado.

- Eu entendo, não se preocupe - Sorri sozinha - Está tudo bem, não vou te forçar a nada. Eu sei por tudo que passou, só espero que um dia você supere isso e se toque que você pode tentar outra vez.

- Você sabe o que eu sinto.

- É... Acho que sei.

- Não ache, tenha certeza.

- Boa noite Jacob.

- Boa noite minha princesa.

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