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SINA DEINERT

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SINA DEINERT.

Passei a última semana tentando evitar
Urrea ao máximo. Depois daquela noite que acordamos abraçados, talvez ele possa ter pensado que eu mudei de idéia.

Mas não. Eu não podia continuar me iludindo por Urrea, não podia continuar sendo tratada como uma namorada de verdade sendo que tudo era falso.

Por isso que eu estou decidida que vou apenas fingir ser sua namorada, sem abraços, sem beijos e sem sexo.

Urrea pediu nossa amizade de volta. Eu queria isso, mas não sei se daria muito certo.

Mas por enquanto estou tentando.
Noah anda muito triste por conta do teste de paternidade.

As vezes eu o encontro chorando sozinho, escondido. Sempre tento acalmá-lo, mas raramente isso dá certo.

Algumas vezes nós nos esbarramos e quase nos beijamos, mas eu sempre desviava.

Apesar de eu querer muito aquilo, eu não podia me rebaixar.

O máximo que eu e Noah chegamos perto sem ser aquela noite, foi no dia que eu o abracei quando ele estava tendo uma crise de a ansiedade muito forte.

Ver Urrea assim estava me matando.

As vezes, em vez de acalmá-lo e dizer que está tudo bem, eu apenas ficava ao seu lado e começava a chorar junto.

Nós dois ficávamos confusos, mas ninguém falava nada.

Hoje foi um desses dias que Urrea não quer saber de nada, apenas ficou trancado em seu quarto o dia inteiro.

Eu forcei ele a comer alguma alguma coisa durante a tarde. Eu não podia deixar isso afetar sua saúde física, já estava afetando de mais a sua saúde mental.

Já estava de noite, então coloquei as meninas para dormirem e fui até a porta do quarto de Noah. Mesmo estando aberta, bati três vezes na porta. Urrea estava deitado em sua cama com seus braços no rosto, mas olhou para mim. Sorri.

- Posso entrar?

- Claro - Respondeu baixo.

Entrei no quarto e me sentei ao seu lado na cama. Ficamos nos olhando e eu percebi os olhos de Urrea avermelhados, mostrando que ele estava chorando a pouco tempo.

- Você tem que sair dessa, Urrea.

- Não consigo.

- Você está agindo como se isso fosse a pior coisa do mundo, mas não é.

- Para mim é.

- Você fala isso agora, mas vai ver quando essa criança nascer. Você vai adorar, vai ser um ótimo pai, um pai babão, mas ótimo.

- Esqueceu quem é a mãe dessa criança?

- E o que isso importa? Urrea, você vai ser pai. Sei que agora você está morrendo de medo, mas no futuro você vai ver o quanto valeu a pena.

- Ainda não estou preparado para isso.

- Quando um filho chega na vida de um homem, tudo muda. Não é possível nem mesmo imaginar o que é ser pai, porque tudo será novo quando seu filho chegar ao mundo e você precisar mudar seus planos, prioridades e objetivos. Parece assustador, mas é o oposto disso. Quando aquela coisinha pequena definitivamente entra em sua vida, tudo o que você quer é fazer o que for preciso, independentemente do que seja isso, para que seu filho conquiste tudo o que quiser para alcançar a felicidade.

- Eu e Nicole vamos viver brigando - Suspirou.

- Isso é mais do que óbvio - Ri - Mas e daí? Você não precisa amar Nicole, precisa amar seu filho - Fiz uma pausa - Na verdade, eu te imploro para não amar aquela mulher.

- Não será difícil - Urrea riu.

- Viu? É esse sorriso lindo que eu quero ver no seu rosto. Levanta dessa cama logo e volte com a sua vida normal.

- Obrigado. Amanhã mesmo eu vou tentar voltar a trabalhar.

- Que ótimo, já não aguentava mais o Krys ligando para mim. Ele é um ótimo amigo sabia?

- Sabia. Eu expliquei para ele que eu estava assim porque o teste deu positivo.

- E se eu estivesse grávida de você? Estaria triste assim? - Deixei escapar e me arrependi de ter perguntado isso.

- Não lógico que não - Respondeu-me normalmente - E você? Estaria triste por eu ser o pai?

- Só esquece que eu fiz essa pergunta - Sorri disfarçando - E então? Me promete que quando eu chegar aqui amanhã você vai estar no trabalho?

- Eu prometo.

- Ótimo - Me levantei da cama e escutei o barulho da porta se abrindo - Seus pais chegaram, já vou indo.

- Quer que eu vá com você?

- Não precisa, mas obrigada - Cheguei perto e dei um beijo no topo da sua cabeça - Tchau.

- Tchau - Sorriu.

Sai do quarto e desci as escadas. Falei um pouco com Wendy e Ron, mas logo fui até minha casa.

Quando cheguei minha mãe e minha irmã já estavam dormindo, então fui diretamente para o banheiro do meu quarto e fechei a porta.

Tomei um banho relaxante e pus um pijama confortável. Deitei debaixo das cobertas da minha cama e coloquei minha aliança na cômoda, pegando meu celular.

Como eu disse antes, nenhum texto inspirador da internet se compara a os do livro de Noah, mas quem não tem cão, caça com gato.

Abri uma página da internet que continha textos assim, e desci a tela até parar em um.

"Dispensa esse amor vazio que não supre todas as suas necessidades amorosas. Dispensa esse amor que não faz questão de demonstrar amor. Fica sozinha que é bem melhor do que enfrentar uma solidão a dois. Ele não merece o seu amor, não merece você, não merece as suas lágrimas durante a noite. Ele não é tudo aquilo que você pensava e não vai começar a ser enquanto você continuar passando a mão na cabeça dele com certas atitudes. Existem pessoas que sabem dar amor e outras que sabem destruir o amor. Não se contente com o segundo tipo. Você merece muito mais do que imagina!"

Suspirei e coloquei o meu celular de lado, me virando para o outro lado da cama.

Em pouco tempo eu já estava dormindo, mas antes pensei em algo bem importante.

"Não é que eu desista fácil... Eu só não vou insistir em algo onde sei que não dará em nada."

A  babá |•ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴМесто, где живут истории. Откройте их для себя