Negócio Fechado

By _Nix81

55.9K 6.1K 3.7K

[Reta Final | Em Revisão] Não estava nos planos de Henrique repetir o último ano do ensino médio, mas, quando... More

Em Breve
Notas Iniciais
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Catorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete: Parte I
Capítulo Dezessete: Parte II
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois: Parte I
Capítulo Trinta e Dois: Parte II
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove

Capítulo Trinta

818 90 59
By _Nix81

Oi, desculpa a demora pra atualizar, muitas coisas acontecendo. Se gostar do capítulo, deixe o seu voto. E, se puder, comente em algum trecho, seria bem legal ♡.

Ok. Henrique admitia, estava nervoso.

Aquela era a sua segunda tentativa de ter um bom encontro com Ayla e não queria que as coisas dessem errado de alguma forma assustadoramente iguais as dos eventos anteriores. Sabia que era quase impossível algo como aquilo acontecer novamente. Havia sido uma combinação catastrófica de tudo que poderia dar errado em um único lugar e que, infelizmente, havia dado. Mas daquela vez, seria diferente.

E ele nem sabia o motivo de estar agindo como se aquele momento fosse uma grande coisa. Nem era um encontro de verdade. Apenas havia combinado com Ayla de almoçar com ela no parque da cidade. E sim, talvez os dois estivessem fazendo o clássico piquenique dos filmes românticos e talvez ele tivesse pegado escondido a toalha nova de sua mãe — esperava que ela não notasse — mas, até então, tudo estava saindo como o planejado.

O dia estava nublado, um pouco frio, como sempre, mas não ao ponto de precisarem se preocupar em levar consigo qualquer tipo de guarda-chuva. O parque da cidade estava pouco movimentado e, modéstia à parte, Henrique havia feito um bom trabalho por ali. Uma cesta cheia de comida e uma bela toalha. O que mais uma garota poderia querer?

— Essa torta de frango tá ótima — Ayla elogiou, chamando sua atenção. Ela já usava o uniforme do cinema, assim como ele. Não tinham muito tempo até o expediente começar, então resolveram aproveitar cada segundo.

— Bom, você sabe, fui eu que comprei.

— Droga, minha teoria de que você tinha assaltado um restaurante foi por água abaixo.

Henrique piscou, ofendido.

— Foi difícil escolher entre tantas tortas — rebateu. — Eu tenho o meu mérito — Ayla revirou os olhos, porém um pequeno sorriso insistiu em dançar sobre seus lábios.

Henrique olhou para o computador à sua frente. O principal objetivo dos dois ao se encontrarem naquela segunda-feira, era analisar com cuidado todas as coisas do celular de Fátima, para quem sabe, descobrir alguma pista sobre o paradeiro do bracelete. Apesar disso, os quase quarenta minutos de total dedicação em checarem todos os arquivos da mulher havia, na verdade, rendido algumas descobertas um tanto curiosas.

Fátima tinha uma família? Claro, mas eles moravam em outro estado. Possuía amigos? Nenhum que mantivesse contato. Algum namorado? Não. Mas aparentemente havia tido outros amantes, além de Sérgio. Uma mensagem do ano anterior dizia: “Sua filha quase me viu. Temos que tomar mais cuidado”.

Todas aquelas informações, no entanto, não faziam muita diferença. Pelo menos, não naquele momento. Henrique e Ayla não davam a mínima para a carreira de amante que Fátima construía com sucesso por toda a cidade. Talvez ela tivesse algum fetiche por homens casados. Vai saber.

— Posso te fazer uma pergunta? — Ayla falou de repente, fazendo ele desviar os olhos do computador e focá-los inteiramente em seu rosto.

— Claro.

— O que você pensa sobre terapia? — ele franziu o cenho. — Digo, você acha que é uma coisa legal?

— Não tenho certeza — respondeu de imediato, mas pensando melhor, completou — Acho que sim. Minha mãe quis fazer uma vez, mas meu pai disse que era uma péssima ideia — murmurou consigo mesmo, buscando se concentrar no real sentido daquela conversa. — Por que você quer saber?

Ayla olhou para os lados. Não havia ninguém interessado na conversa dos dois, obviamente, mas, não custava nada checar. E também não custava nada se aproximar um pouco mais de Henrique, só para ter certeza que somente ele a escutava.

— Ok — respirou fundo. — Eu decidi fazer terapia — revelou de uma vez e olhou para ele, esperando qualquer tipo de reação. — Eu acho que eu preciso de ajuda com os meus pesadelos e... Com todo o resto — Henrique assentiu e depois de alguns segundos, sorriu de lado. Ayla afastou-se para trás, receosa. — O que isso significa? “Legal, eu apoio sua decisão” ou “Você tá ficando completamente maluca”?

— Definitivamente, a primeira opção — sorriu um pouco mais, apoiando a mão em sua perna. Ayla suspirou com o toque, sentindo pequenos círculos imaginários serem desenhados sobre sua pele. — De qualquer forma, a minha opinião não é a coisa mais importante aqui.

— Ela é importante pra mim.

Seria exagero se Henrique dissesse que havia acabado de ter um mini infarto por causa daquela frase?

É, seria.

Ele era exagerado. Mas quem não era nos dias de hoje?

— Eu acho que é uma ótima ideia — afirmou, porque, uau, ela queria saber a sua opinião, e ele era bobo o suficiente para ficar feliz com algo tão pequeno.

— Sério?

— Sim.

— Bom — baixou o olhar, brincando com os dedos. — Eu marquei de me encontrar com a terapeuta amanhã. Espero que ela possa me ajudar.

— Ela vai — encorajou, orgulhoso de sua escolha.

Ayla concordou em um aceno de cabeça, mas estaria mentindo se dissesse que não estava insegura. Era assustador. Quer dizer, falar sobre coisas tão individuais com uma completa estranha, quando nem ao menos conseguia fazer isso com as pessoas ao seu redor, parecia algo tão discrepante.

Como alguém era capaz de fazer aquilo?

Como ela seria capaz de fazer aquilo?

E se a terapeuta achasse que não tinha mais jeito? 

— Você tá surtando — Henrique constatou.

Ayla comprimiu os lábios.

— Não, eu não tô surtando.

Ele apertou os olhos, tentando inspecionar suas expressões faciais.

— Sim, você tá — concluiu.

— Não, eu... Quer saber? Me dá esse computador — pegou o aparelho de suas mãos. — A gente tá perdendo tempo discutindo sobre o fato de eu não tá surtando.

— Claro, ignore o Henrique. Ele sempre tá certo, mas ninguém quer escutar.

— Pu.ta merda.

Henrique arregalou os olhos.

— Ayla! Que baixaria. Desde quando você é adepta a palavrões?

— Henrique! — exclamou de volta, apontando para a tela do computador. — Olha essa mensagem.

Ele olhou e...

— Pu.ta merda.

Puxou o computador para suas pernas e leu e releu as mensagens mais vezes do que poderia contar.

Fátima falando com alguém sobre sua parte em um acordo.

Fátima dizendo que não havia arriscado seu emprego à toa.

Fátima marcando um encontro com a mesma pessoa para falarem a respeito do assunto.

Bingo.

— Seria muita coincidência se fosse outra coisa — entregou o computador de volta para ela, que se apressou em verificar a data em que as mensagens haviam sido enviadas.

Seis dias atrás.

— Ela marcou de se encontrar com essa pessoa, que, honestamente, me parece muito mais com o mandante do roubo do que com um comparsa, semana que vem, no... lugar de sempre?

— Temos que seguir ela.

Ayla o encarou, assustada.

— Seguir ela? — estremeceu. — E se eles tiverem uma arma? Quando eu comparei a gente com Romeu e Julieta, eu tava me referindo a parte da paixão, não da morte precoce.

— A gente não vai morrer — debochou. Talvez existisse 50% de chances de aquilo acontecer, mas não era como se eles seguissem as estatísticas. — E se o Scooby-Doo e os amigos dele desistissem na primeira dificuldade? O que seria do mundo?

— É sério? Seu grande argumento é baseado no desenho de um cachorro?

— Desculpa. Mas você quer ficar sem casa e cheia de dívidas pra pagar?

Ayla se calou por alguns segundos.

Esse foi um bom argumento — murmurou, desconcertada.

Com uma expressão calma, ele segurou em sua mão.

— Confia em mim, não tem como dar errado.

Ayla poderia listar mil e uma formas diferentes de como aquilo daria fodida.mente errado.

— Oi, gente. Atenção. Eu tenho um anúncio pra fazer. Se aproximem, se aproximem. Façam um semicírculo, bem aqui — ainda que estivessem confusos com aquelas palavras, os alunos começavam a se aglomerar em frente a Henrique, que, de pé em cima de um dos bancos do pátio da escola, continuava a gritar, tentando atrair todos que estavam ali.

— Quem morreu? — um deles perguntou, quando já haviam pessoas suficientes para escutar a novidade.

Henrique passou a mão pelo rosto, exausto. Que tipo de fixação estranha era aquela que as pessoas tinham com a morte?

— Ninguém morreu, cara. Meu anúncio não tem nada a ver com isso — ficou em silêncio, na tentativa de criar um ar de mistério para a situação. — Ok, pessoal, festa na minha casa, amanhã à noite. Todo mundo tá convidado.

Gritos e assobios. Henrique sorriu, satisfeito, ao ver todos comemorarem a notícia. Seus pais iam viajar, como sempre faziam todo mês. Algum evento relacionado a vida política de seu pai, onde sua mãe precisava acompanhá-lo para posar como a esposa perfeita. Ela não gostava das viagens, muito menos dos jantares que precisava ir, dizia para Henrique que as conversas eram rasas e entediantes e que Sérgio nunca lhe dava atenção. Mas ele sempre arranjava uma forma de fazê-la se sentir culpada por não o apoiar em sua carreira de prefeito e, consequentemente, ela acabava cedendo.

Sérgio falou para Henrique que ele também deveria ir. Henrique ignorou seu pedido e tentou convencer sua mãe de ficar em casa. Ela acabou indo do mesmo jeito.

— Mas, só pra deixar claro; na última vez que eu fiz uma festa, as coisas acabaram saindo do controle e eu não quero ter que levar outra pessoa pro hospital. Por isso — puxou um pedaço de papel para fora de seu bolso e soltou um pigarro —, eu preparei algumas regras pra festa de amanhã. Número 1: sem bebidas.

— Sem bebidas? Que porra é essa? Uma festa não é uma festa sem bebida.

— Considere isso como um ato de rebeldia — rebateu. — Não foi você que teve que limpar vômito e levar gente bêbada pro hospital — o garoto que havia reclamado, calou-se, ainda indignado com a nova regra. — Vocês podem levar qualquer outra coisa que não tenha álcool. Exceto drogas. Vai ter suco de fruta, cheio de vitaminas e minerais. Vai ser ótimo pra saúde de vocês.

Tudo bem, mesmo que o argumento de Henrique fosse válido e verdadeiro, havia um outro motivo para a proibição de bebidas em sua festa. Ele queria que Ayla fosse, mas sabia que o ambiente poderia ser incômodo e que ela poderia sentir vontade de beber.

Provavelmente era uma decisão extrema de se tomar.

De qualquer forma, era crime oferecer bebidas para menores de idade e ele, definitivamente, não estava preparado para a experiência de passar a noite em uma cadeia.

Depois de repassar o restante das regras, os alunos acabaram concordando com as condições; só queriam sair por aí publicando fotos da festa em suas redes sociais. Henrique, afinal de contas, era popular e influente. Quem iria lhe recusar um convite?

— Henrique, você não pode me impedir de ter contato com o álcool. É inevitável eu ir em algum lugar que tenha bebida — Ayla disse, por telefone, ao escutar a proposta. — Além do mais, eu parei de frequentar festas há um bom tempo.

— Não é só por causa disso, Robozinha. Desculpa, eu não quero que você pense que os seus problemas te definem de alguma forma — se adiantou em falar, temendo que ela estivesse chateada —, mas a festa vai ser muito bem mais aproveitada se as pessoas estiverem sóbrias pra se divertir. Música, jogos, bocas pra beijar. E o melhor de tudo: eu não vou ser preso.

— Preso?

— São as leis do nosso país, o que eu posso fazer? — lamentou. — Mas, e aí? Você vai?

— Eu não sei...

— Você pode convidar a Babi e o Santi, assim vai se sentir mais confortável por ter pessoas que conhece na festa; não vai terminar muito tarde e, se você decidir ir embora, eu te deixo em casa sem nenhum problema. Eu faço tudo que você quiser.

— Nossa, essa é a segunda vez que você me apresenta um bom argumento e a semana ainda nem terminou.

— Eu vou fingir que isso não foi você insultando a minha inteligência — resmungou. — Mas isso também é um sim? — questionou, esperançoso.

— É, isso é um sim — deu-se por vencida. — Eu vou a sua festa.

Ayla estava nervosa.

Ok, ela sabia que os pais de Henrique estavam fora da cidade. Na verdade, ficou aliviada ao receber aquela notícia. Ainda não havia se preparado para um possível reencontro com os dois. A festa da cidade havia sido um verdadeiro desastre, isso era um fato. A mãe de Henrique até poderia ser compreensível quanto aquele acontecimento, mas Ayla não tinha a mesma certeza em relação ao seu pai.

Ele a detestava? Provavelmente. Aquilo deveria fazer alguma diferença em sua vida? N-Ã-O. Não tinha o mínimo de interesse em agradá-lo. Na verdade, se Sérgio Montenegro não gostava dela, deveria estar fazendo alguma coisa certa. Mas também não queria ser a pessoa que causaria o desconforto quando se vissem outra vez.

— É estranho vir no lado leste da cidade. É um lugar tão diferente do Tártaro — Babi disse ao seu lado.

— Esse bairro é de gente rica — Santi complementou, do outro.

Estavam a caminho da casa de Henrique. Ayla continuava receosa em comparecer, mas já havia confirmado sua presença na festa, de qualquer forma. No fundo, ela fazia um esforço maior para sair da sua zona de conforto, quando o motivo era relacionado a Henrique.

Babi parecia realmente animada com a ideia. Isaac também iria. Santi não era o maior fã daquele lado de Vinberurbo, mas aceitou o convite de prontidão; por Ayla, mas principalmente por gostar daquele tipo de evento.

As casas eram enormes. Talvez por estar bêbada da última vez em que esteve ali e apressada para ir embora, não tivesse notado os detalhes luxuosos do lugar.

— Ayla.

Virou o rosto quando escutou seu nome ser chamado. Santi a fitava, ainda que com os olhos baixos, transparecendo uma expressão incomum em seu rosto. Medo, talvez?

— Eu preciso te contar uma coisa — continuou tentando engrossar a voz, que estava trêmula. Ayla olhou para Babi, que observava a situação curiosa.

— Vocês querem que eu vá andando na frente? — apontou para o final da rua.

— Não — Santi exclamou. — O que eu tenho pra falar também é pra você.

Ayla soltou uma respiração pesada, parando de andar. A rua não estava muito movimentada, poucas pessoas e veículos passavam por ali. Caminhou em direção a uma calçada, sendo acompanhada por Santi e Babi.

— Conta logo, Santi. Mistério não é meu gênero preferido — Babi foi a primeira a falar.

— Vocês têm que prometer que não vão contar isso pra ninguém.

Ayla e Babi entreolharam-se, desconfiadas.

— Você matou alguém? — perguntaram juntas.

Santi enfiou as mãos nos cabelos, nervoso.

— Não, eu não matei.

— Então fala logo — retrucou Babi, prestes a explodir de tanta curiosidade.

O garoto engoliu em seco e com o olhar fixo em Ayla disse:

— Eu menti pra você.

Ela ficou séria.

— Sobre...?

— Sobre o dia em que eu fui ao cinema.

Ayla fechou os olhos por alguns segundos, tentando ficar calma.

— Qual é a mentira, Santiago?

— Eu... Não fui sozinho. É... — balbuciou, atrapalhado com as palavras que deveria usar. — Tinha um cara me esperando pra assistir um filme.

— Um amigo? — Ayla ergueu as sobrancelhas, confusa.

— Mais que um amigo.

Silêncio.

— Melhor amigo?

Ayla — Babi se aproximou, sussurrando em seu ouvido. — Lembra daquele filme que a gente assistiu, onde dois caras...

Quando Babi acabou de falar, Ayla piscou repetidas vezes, finalmente entendendo o que Santi queria dizer.

— Ah, esse tipo de amigo.

— Sim — ele forçou um sorriso, mas era visível sua ansiedade em saber a opinião das duas. — Eu marquei de me encontrar com ele no cinema, mas, você sabe, eu nunca fui naquele lugar — tamborilou a mão sobre uma de suas pernas. — Eu não me perdi na hora de encontrar um banheiro, eu só... Tava procurando um local, onde ninguém pudesse ver a gente. Deve ter sido nessa hora que o meu fone caiu no chão.

Ele as encarou, ainda mais aflito.

— Ayla, naquele dia, na sua casa, quando você me perguntou o que eu tava fazendo no cinema, eu sei que em algum momento, você deve ter desconfiado de mim, mas eu não roubei nada. Eu juro.

— Santi, eu não...

— Eu posso provar que eu tô falando a verdade, eu tenho as mensagens com ele, no meu celular, e ele pode te confirmar a história toda.

— Santi — segurou em sua mão, o fazendo parar de falar — Eu confio em você.

— É, a gente sabe que você não é assim — Babi acrescentou, vendo ele balançar a cabeça, aliviado. Santi não era um ladrão. Jamais poderia ser. — Então... Você gosta de garotos?

Ele confirmou em um aceno.

— E de garotas também — disse, coçando a nuca e voltando a ficar tenso.

Era a primeira vez que estava falando sobre aquilo com alguém. Tentava a todo custo desvendar a reação das duas em relação ao seu anúncio, mas Ayla e Babi não fizeram nada, além de cravarem os olhos no chão, pensativas. Um silêncio instalou-se entre os três durante quase um minuto e Santi sentia que poderia desmanchar-se em desespero a qualquer momento.

— Como foi o encontro? — Ayla perguntou finalmente. — O filme era legal?

— Qual é o signo dele? — Babi perguntou em seguida. — Espera, você quer um abraço?

Santi sorriu com a sensação de que, naquele momento, um peso enorme havia sido retirado de seu coração.

***
Obrigada por ter lido até aqui. Faltam exatamente 7 capítulos pra essa história acabar. Então, pode ser que eu demore ainda mais um pouquinho pra voltar com novos capítulos, mas nada fora do habitual. Vou tentar me adiantar com eles, pra que as últimas atualizações sejam uma perto da outra e não fique essa coisa chata de ficar esperando capítulo novo.

Até mais 💜.

Continue Reading

You'll Also Like

117K 9.3K 42
• Livro I • Segundo livro já disponível: Colina do Sul. Chloe Lidell. Desde a barriga foi destinada a algo grande. Ao posto de princesa e logo depois...
24M 1.4M 75
Maya Ferreira mora na California e tem a vida simples de uma adolescente de 17 anos sem emoção nenhuma, até que uma fofoca que mais parecia irrelevan...
3.3K 446 33
O que você faria se descobrisse que faz parte de um mundo totalmente diferente? Se você soubesse que iria mudar muita coisa se você entrasse nele L...
1M 74.6K 35
Oi! Primeiro você tem que ler essa daqui: https://www.wattpad.com/story/31808631-psicose, pra depois ler essa aqui! Sinopse: Quando Corey se vai, Mel...