O rei tirano

By flowersXD_

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Com uma recente paz estabelecida entre reinos tão opostos como o de Albana e o de Glinder, uma nova aliança f... More

Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capitulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capitulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
ANOS DEPOIS...
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Capitulo 32
Arthur
Capitulo 34
A mulher mais feliz do reino

Capítulo 2

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By flowersXD_

Arrumo-me dentro da carruagem, ajeitando os meus cabelos e vestido para parecer apresentável. Então meu coração bate mais forte e desço da carruagem com elegância e delicadeza. Meus olhos param imediatamente no príncipe, que se encontra vidrado em mim, com um sorriso estonteante, parece que ele se surpreendeu de alguma forma. Porém, viro o meu olhar para a rainha Carolina e o rei Arthur que se encontravam a poucos metros de mim e sinto um arrepio. O rei olhava-me fixamente, franzindo sua testa e com cara de poucos amigos. A rainha, por outro lado, parecida mais amigável, porém distante.

— Altezas — Digo, me curvando como gesto de respeito e todos me imitam.
— Que bom! que chegares bem, querida — Diz a rainha abrindo um sorriso sem mostrar dentes.
— Tudo calmo, rainha — Afirmo sorrindo para esconder o nervosismo.
— Vamos todos entrar, a princesa deve estar cansada — Fala o rei dando as costas para todos. Deixando-nos deslocados com a situação, mas assim fizemos, fui me recolher aos meus novos aposentos com Ana.

— Estou surpresa, gostei de todos, foram bem "receptivos" — Sou irónica
— Todos? — Ela fala com uma sobrancelha maior que a outra. Então começamos a rir
— Você também notou? — Digo entre risos
— O rei é mesmo um grosso como todos falavam — ela afirma
— Espero que ele seja sempre assim, só diga o mínimo e saia — Deito-me na cama.


Começamos a falar de todos, inclusive do belo príncipe, que me parecia bem simpático e bom, ao contrário do pai. Não sei exatamente o que falar do rei, o olhar que ele repousou sobre mim, estava estampando para todos que me odeia, e certamente, somente por eu ser uma Albana, mas o que posso fazer se não tentar conviver.
Naquela tarde adormeci e acordei somente de tarde quando Ana, começa a sacudir-me afirmando que eu estava atrasada para a festa que minha nova família faria como boas-vindas. Começo a arrumar-me, e desço.

Abre-se os portões do salão e entro. Então todos os olhares curiosos se voltam para mim. Encho os pulmões de ar e ando pelo local com classe, esbanjando o meu lindo vestido brilhante que é aberto em uma das pernas, permitindo que vissem a minha pele branca. Começam a se curvar como forma de reverência e abaixo a minha cabeça retribuindo o respeito a eles. Logo dissipo-me na festa, tentando fazer o máximo de amigos possíveis. Me pego a conversar com reis aliados e princesas belíssimas, mas sinto uma grande mão segurando firme o meu braço. Direciono o olhar ao meu lado e lá está o arbitrário rei me olhando com um sorriso forçado.

— Podemos falar em particular, princesa? — Assento com a cabeça e logo estamos a sair do salão, andando pelos corredores escuros do palácio, iluminados somente por pequenos pontos de fogo e o brilho da lua.
— Como ousa causar esse escândalo? — Diz o rei soltando o meu braço e com tom raivoso.
— Perdão?
— Suas pernas estão tão a amostra que todos vão pensar que é uma princesa de um lugar sem decência, manchando a minha reputação — Se aproxima de mim exalando o seu cheiro apurado. Tudo que ele disse em alto e bom tom, colocou o meu sangue a ferver.
— Como ousa você, em insinuar que sou sem decência —Franzo a testa, me aproximando de peito estufado, sem medo.
— Olha como se dirige a mim princesinha, logo será minha nora e não terá outro objetivo a não ser ficar apresentável para os outros! — Me olha fixamente — você...- Pega o meu queixo — vai agora cobrir as suas pernas.


Fico sem reação, ele estava muito perto e respirando pela boca, me fazendo sentir o seu hálito frio e refrescante. Começo a ficar nervosa, percebendo a indecência que estava ele tocando-me daquele jeito.

— Se eu trocar de roupa... — Empurro sua mão do meu queixo — ...não voltarei a festa! – Falo me impondo.
Quando ele ia rebater-me com grande raiva e autoritarismo escutamos uma voz familiar.
— Pai? — O príncipe entra no corredor — posso tomá-la do senhor para que conversemos? —
Viro-me de volta ao rei e o seu semblante já mudou, parecendo mais controlado.
— Autorizo filho, vão! mas não fiquem sozinhos muito tempo — e assim mãos carinhosas pegaram as minhas e me conduziram para longe daquele toque.

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