O amor entre nós.

By pooolbear

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Harry acorda na cama do Draco em sua última noite em Hogwarts, ele tenta fugir do que aconteceu, mas nasce um... More

Prólogo.
No trabalho
Não pode fugir
Amiga
Língua solta.
Dando trabalho.
A verdade.
Confronto.
O que faremos agora?
Decisão.
Confiança.
Preocupado.
Nas suas mãos.
Rápidas Notícias.
Alguém para atrapalhar.
Não foi tão ruim.
Desafio aceito.
Ausência.
Conversa séria.
Sobre filhos e casamento.
A princesa.
HA QUEM POSSA INTERESSAR.
Algo está acontecendo
Isso é real.
Primeira Capa
Consequências
O padrinho.
Em ordem.
A visita.
Funcionou?
Vamos esperar.
Parte da família.
Primeiros sintomas.
Caos.
O nome.
Ameaça.
A maldição.
Armadilha perigosa.
Uma Luz.
Desejo.
experiências ruins
um tempo fora.
A preocupação do auror.
Desejos e Nomes
Que história é essa?
A prisão.
Família.
Papais.
Chegou a hora.
Nascimento.
Segunda chegada.
Doce Família
Extra: Indo para Hogwarts.

Verdade revelada.

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By pooolbear

Harry on
Eu fiquei relutante em deixar James com uma babá, nem mesmo tinha ido trabalhar, James não queria sair do meu colo e estava tão molinho e amuado. Mas eu tinha que fazer alguma coisa, então peguei meu casaco e sai determinado a ter um resposta de Draco Malfoy. O dia estava chuvoso, e eu estava tão nervoso que após aparatar nos portões da mansão Malfoy, nem me importei de usar um feitiço impermeável nas minhas roupas. 

Não demorou muito e um pequeno elfo doméstico apareceu, me apresentei como um auror e inventei uma desculpa qualquer, para poder entrar. O pequeno elfo me acompanhou até a entrada da mansão onde, todo ensopado, fiquei esperando pelo Malfoy. 

- o que quer aqui? – ouvi a pergunta cheia de desgosto e me virei. 

- estou aqui para falar com Draco Malfoy. Assunto do ministério. – respondi com indiferença, tentei manter certo respeito apesar de não ter gostado nenhum pouco de ver a cara de Astoria na minha frente. 

- meu marido tirou uma licença, trate de assuntos do ministério quando ele retornar ao trabalho. 

- de licença ou não, eu irei falar com ele. – digo sério. – e se ele não quiser falar comigo que diga com a própria boca. 

- eu não quero falar com você. – a voz veio calma e automática demais, quase sem nenhum sentimento. 

Me virei para o lado em que o ouvi e lá estava Draco, com suas roupas impecável, o cabelo alinhado e o rosto sereno. Meu coração bateu mais forte e dolorosamente ao vê-lo. Meus olhos então encararam os seus e eles não me mostravam nada, nenhuma fagulha de sentimento, nada. 

- você ouviu Potter, agora se retire da minha casa ou seus superiores saberiam o que está fazendo. – falou Astoria e eu a olhei sério, minha raiva a ponto de explodir. 

- e o que estou fazendo? – minha voz era baixa e perigosamente calma. 

- está correndo atrás do meu marido, você pode até ser o salvador do mundo bruxo, mas imagine só o prazer que o profeta diário teria em saber que o mesmo que salvou o mundo não passa de uma vadiazinha que fica se atirando pra cima de homem casado. – falou com deboche e um sorriso venenoso. 

Trinquei os dentes de raiva, e olhei para o Draco, eu esperava que ele disse algo, qualquer coisa, mas nada. Ele continuava lá, parado com o olhar vago, estreitei os olhos achando muito estranho seu comportamento. Se ele realmente escolheu a mulher e não eu, ele deveria pelo menos demonstrar qualquer apoio ao que ela dizia, certo? 

- o que você fez com ele? – perguntei sem tirar os olhos do loiro. 

- você ouviu o que eu disse? – ela quase gritou. 

- Draco, porque você não quer falar comigo? – perguntei a ele. 

- porque você não passa de uma vadiazinha que fica se atirando em cima de homem casado. – disse repetindo a fala de Astoria. 

- liberte-o agora mesmo. – gritei enfurecido para a mulher, eu já podia sentir minha magia estalando e girando, pronta para atacar. 

- eu não sei do que você está falando. – respondeu sínica. 

- sua vagabunda... – minha voz estava tão alto que eu não duvidava que pudesse ser ouvida em todo canto daquela mansão. 

- não grite, Potter. – me virei ao ouvir a voz arrastada e grave atrás de mim. – ninguém lhe ensinou modos? 

- Lucius Malfoy. – digo com desgosto e o vejo levantar uma sobrancelha. – quero dizer, olá senhor Malfoy. 

- o que está acontecendo aqui? – Lucius ignorou a mim e lançou um olhar analítico para o filho parado como um estátua. – Draco? 

- é a maldição impérios. – falei sombriamente. – espero que esteja preparada Astoria, pois sua estadia em askaban será longa. 

- eu duvido. – falou empunhando a varinha com rapidez, porém eu também sei ser rápido e ao mesmo tempo a minha já estava apontada para ela. – você não vai estragar o meu casamento. 

- vocês dois, abaixem essas varinhas agora mesmo. – falou Narcisa de forma autoritária, ela estava ao lado de Lucius e não havia se pronunciado até o momento. – você Potter, Astoria nos informou que você estava tendo um caso com meu filho, porém isso não lhe dá o direito de entrar aqui gritando. E quanto a você. – ela se voltou para Astoria. – como ousa colocar meu filho sobre uma maldição? 

- estou apenas seguindo seus conselhos, senhor e senhora Malfoy. – falou ela e eu olhei incrédulo para os dois. Eles eram a favor daquilo? 

- nosso conselho foi para que você salvasse seu casamento, não para que fizesse do nosso filho um escravo sem vontades. – rosnou Lucius.

- liberte-o imediatamente. – ordenou Narcisa. 

Astoria ficou vermelha, e eu sabia que era de raiva e não de vergonha, e com um bufo irritado ela desfez a maldição. Draco piscou os olhos como se estivesse acordando, sua respiração se tornou irregular e logo seus olhos estava presos nos meus. 

- Draco? – perguntei em voz baixa e incerta. 

Draco avançou em passos rápidos e me envolveu em seus braços de forma desesperada, seu rosto afundou na curva do meu pescoço e eu pude senti-lo tremer, retribui o abraço e acariciei sua costas para acalma-lo.  

- Harry... Eu sinto muito, eu não quis dizer aquilo... Me desculpa. – sussurrou desesperado. 

- Draco. – a voz de Lucius nos despertou para o fato de haver mais pessoas no local. – não faça isso. 

- o que quer dizer? – Draco franziu as sobrancelhas. 

- não pense que porque decidimos viver fora do pais, nós não sabemos o que você faz aqui, Draco. – disse Lucius sério. – eu recebi informações de que você estava tendo um caso com Harry Potter. Faz ideia de que uma coisa dessas pode virar o mundo mágico contra nós... Mais do que já está virado? 

- se o mundo mágico nos odeia, não é por escolhas minhas, papai. – acusou o loiro e eu pude até mesmo ver chamas nos olhos de Lucius. 

- parem vocês dois. – Narcisa deu um passo a frente ficando entre o marido e eu e Draco. – não adianta mais brigar. Agora... Astoria, suba e pegue suas coisas, você irá em bora dessa casa e assinará os papéis do divórcio. Não pensei que fugirá disso, você não me quer como sua inimiga. – apesar da fala calma e controlada, era óbvio o sinal de perigo vindo da senhora Malfoy. – e você Draco, se está apenas se divertindo com Potter, ou se está apenas carente, aconselho que pare agora mesmo, o mundo mágico já terá fofoca o suficiente só com o seu divórcio. 

- não é carência, nem um caso qualquer. – disse Draco me apertando contra seu corpo. – eu sou apaixonado pelo Harry e que o mundo mágico se exploda, eu ficarem com ele, nós iremos nos casa e formar uma família. 

Meus olhos se encheram de água com a fala dele, mas me controlei para não chorar na frente dos pais dele. Ele me olhou e sorriu carinhoso, então voltou os olhos para os pais de forma desafiadora. 

- isso só pode ser uma brincadeira de muito mal gosto. – falou Lucius massageando as têmporas. 

- vocês não podem permitir isso. – Astoria apontou para nós enquanto falava com o senhor e a senhora Malfoy. 

- você não é ninguém pra dizer o que pode ou não ser feito. – Draco falou sério. – você me enganou, me atraiu até aqui e usou uma imperdoável em mim. 

- e é por isso que ela irá para askaban. – falei sentindo o prazer em cada palavra. 

- não, ela não vai. – Narcisa tomou a frente e Draco e eu a olhamos como se ela tivesse ficado louca. – temos que preservar a imagem da nossa família, mesmo o pouco que temos. 

- e deixá-la ir assim? Só por causa da imagem? – Draco estava irritado. 

- estamos tentando limpar nosso nome de toda a carga negativa do passado. – falou Lucius. – a ideia é se afastar das artes das trevas. A prisão da senhorita Greengrass só levantaria especulações falsas e maldosas sobre ainda estar sendo utilizada magia das trevas em nossa casa. Isso seria um problema para você Draco, já que está escalando um bom cargo no ministério. Não vai querer ter olhos desconfiados para você novamente, principalmente se tem em mente deixar que o mundo saiba dessa sua paixão por Harry Potter. Quer que achem que você está usando maldições e poções do amor para isso? 

- não, eu não quero. – falou Draco como se só naquele momento ele tivesse parado para pensar. E olhando por esse lado, Draco poderia mesmo acabar sendo afetado pelos atos da ainda atual mulher. 

- agora, Astoria, você tem cinco minutos para pegar suas coisas e sair antes que meu marido use as alas da mansão para explulsa-la. – disse Narcisa enquanto a outra mulher muito contrariada subia as escadas com passos pesados de raiva. – agora Draco, você disse que está apaixonado pelo Potter? 

- sim, mamãe, estamos apaixonados. E vamos ficar juntos. – nem sua fala e nem sua pose davam qualquer indício de incerteza. – e tem mais. 

- mais? – Lucius arqueou uma sobrancelha em direção ao filho. – o que tem mais? 

- nós temos um filho. – falou e eu senti o ar fugir de mim tamanha apreensão que eu estava. 

- filho? – disseram ao mesmo tempo enquanto seus olhos vagavam da minha barriga para a do Draco. 

- Potter está grávido? – Lucius perguntou em choque ao mesmo tempo que Narcisa perguntou. - você está grávido, Draco? 

- não, nosso filho tem seis anos. – digo em voz baixa e o pai do Draco franziu a testa. 

- como assim? Está assumindo a paternidade de outro? – Lucius falou irritado diretamente para o Draco. 

- não pai, James é mesmo meu filho. Aconteceu na formatura do sétimo ano em Hogwarts, Harry achou que eu não iria querer o bebê então não me contou nada, até umas semanas atrás quando eu descobri. O padrinho me ajudou com a poção de paternidade. Ele é mesmo meu filho com Harry. 

- James? O nome dele é James? – Narcisa perguntou me olhando nos olhos. 

- sim senhora. 

- e ele é igualzinho a mim, mamãe. Menos os olhos, ele tem os olhos do Harry. – Draco sorria orgulhoso e mesmo com medo deles rejeitarem o neto, eu me permiti sorrir também. 

- eu não acredito nisso. – Lucius Malfoy parecia que iria desmoronar a qualquer momento, ele até mesmo se apoiou na parede enquanto Narcisa ia ao amparo dele. Então para a surpresa de todos ele sorriu para a mulher e disse. – eu sou vovô, Cisa, minha querida. Somos avós. 

Olá abelhinhas, para aquelas que ainda não estão sabendo, aviso importante. Na próxima semana não teremos postagens. Será como uma pausa, para que eu possa me adiantar nos próximos cap.
Mas fiquem atentos ao dia e a fic. Eu continuarei seguindo e essa ordem.
Sendo assim... Até o próximo abelhinhas 🐝🐝🐝

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