Merlin - Draco Malfoy

By Lolinha33

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Ella Merlin foi feita para a fama. Destinada a grandeza. Nascida como uma líder, e criada como tal. Sonserina... More

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Epilogo.
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Bonus 3
Fim

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By Lolinha33

Os olhos de Ella estavam marejados, e ela sentia que toda a euforia tinha se diluído. Queria sentar em algum lugar e ficar ali, quietinha, não queria que mais nada acontecesse. Suspirou, sentindo as mãos de Draco em seus ombros, um pontinho de conforto naquele momento.

- Meus senhores desejam que Brutus os traga água? - O elfo pergunta, vendo que nenhum dos dois estava bem.

- Não precisa. - Ella funga, dobrando a carta e guardando no bolso. Olhou para Draco, ela não sabia mais o que fazer agora, e ele percebeu:

- Vamos pensar nos detalhes depois, a guerra ainda não acabou. Temos que voltar para o pessoal, Brutus, os elfos domésticos do castelo devem estar juntos na cozinha, se protegendo do ataque, você deve se juntar a eles. Quando tudo isso acabar iremos te chamar.

- Sim senhor.

E com um estalar, o elfo se foi. Draco envolve Ella em um abraço forte, confortável, aonde ela se encolhe e respira fundo, querendo imaginar que nada passava de um sonho. Sabia que não podiam ficar ali para sempre, então, mesmo não se sentindo bem, se soltou de Draco:

- Vamos encontrar os outros.

- Vamos. - Draco toma sua mão.

Eles saíram juntos da sala e perceberam estar um andar acima. Foram descendo quando viram Hermione e Rony, eles estavam abraçados juntos no final da escada.

- Oi. - Murmuraram chegando perto.

- Que bom que estão bem. - Hermione suspira aliviada, se levantando assim como Rony.

- Viram Harry por ai? - Rony quis saber.

- Não, íamos perguntar o mesmo. - Draco responde, cansado.

- Estou aqui.

Harry descia as escadas, estava suado e sujo, mas parecia decidido.

- Que bom! - Rony suspira aliviado. - Já estava pensando que tinha ido para a Floresta.

- Estou indo para lá agora.

- Harry! - Ella repreende. - Não! Você não pode se entregar assim.

- Não tenho outra opção. - Ele suspira. - Snape morreu, estávamos com ele na hora, ele me deu lagrimas para levar a penseira... - Fungou. - Eu sei por que posso ouvir as Horcruxes, acho que já sei disso a um tempo, e eu sei que vocês duas também sabem. - Hermione deixa lagrimas cair, enquanto Ella abaixa os olhos, claro que tinha pensado sobre isso. - Eu sou uma Horcruxe, enquanto um pedaço da alma dele viver em mim não vamos poder mata-lo. Eu devo morrer.

Um silencio pesado ficou entre eles, ate que Hermione agarrou o braço de Harry:

- Eu vou com você.

- Não. Mate a cobra. Matem a cobra e só vai sobrar ele, vai ser mortal de novo. - Deu um sorrisinho para os amigos. - Esta tudo bem, vai ficar tudo bem.

Se desvencilhou de Hermione com cuidado, e dando uma ultima olhada para Rony, ele virou as costas e saiu em direção a floresta. Hermione soluçou e foi abraçada por Rony, enquanto Ella respirou fundo, segurando todo seu choro:

- Vamos descer e ajudar os outros. Temos que ser fortes agora, ainda não acabou.

Desceram juntos para o térreo, aonde as pessoas tentavam ao máximo arrumar tudo aquilo. Os corpos de amigos foram movidos todos para uma sala, enquanto os corpos dos Comensais eram colocados em uma sala diferente. O Salão Principal estava agora servindo de sala medica, aonde todos andavam de um lado para o outro tratando dos feridos.

Ella e os outros entraram para ajudar. Ajudavam a distribuir água, tônicos e poções, ajudavam a tratar machucados e cuidavam de pessoas em shock. Dumbledore, o irmão mais velho, também estava ali, e era muito bom com feitiços curandeiros, o que vinha muito a calhar no momento.

O sol nasceu, mas o lugar ainda parecia frio e trite. Estava tudo muito quieto, mas mesmo naqueles que não sabiam direito o que estava acontecendo, algo dizia que a guerra ainda não tinha chegado ao fim. Foi quando viram, da Floresta Proibida, uma multidão de Comensais estava vindo, o primeiro a perceber foi um garoto da Mahoutokoro, sua capa vermelha estava suja de sangue e terra:

- Pessoal, eles estão vindo!

Todos olharam, estavam mais próximos. Hagrid estava entre eles, com cordas prendendo seu pescoço, estava sendo trazido como um animal. Em seus braços, um corpo.

Todos saíram do castelo, indo para o campo. Ella segurou as lagrimas, o corpo nas mãos de Hagrid era de Harry, estava inerte, sem nenhum movimento, as mãos caídas para os lados do corpo, os cabelos negros mais desgrenhados do que nunca, o rosto sujo sendo lavado devagar pelas lagrimas de Hagrid.

Os Comensais estavam todos envolta dele, todos parecendo muito mal trapinho, porem, muito satisfeitos. Na linha de frente estava os pais de Draco, assim como Bellatrix, e os três perceberam Draco ao lado dos Merlin. Guiando a todos, estava Voldemort. Poucas pessoas tinham o visto de verdade, cara a cara, haviam fotos, ouviam a voz, mas no momento em que puderam ver a figura em sua frente, um arrepio coletivo passou por eles.

- Harry Potter, esta morto! - Voldemort bradou.

- Não! - Gina grita, sendo segurada por seu pai.

- Calada, menina tola! - Ele deu risada. - Harry Potter esta morto! - Olhou para seus seguidores, uma risada coletiva foi ouvida vindo deles. - O menino que sobreviveu... - Suspirou. - Não por tanto tempo. E agora, colocarão sua fé em mim. Juntem-se a nós, ou morrão.

Ella olha para os pais de Draco, estavam sussurrando baixinho, olhou para o garoto ao seu lado:

- Vá.

Draco a olhou, os olhos arregalados.

- Não.

- Salve sua pele, vai. - Ella insiste.

- Ella... - Os olhos de Draco marejam. - Não sem você.

- Não vão acreditar em mim, você tem chances. Se salve. Espere seu momento, chegue perto da cobra e a mate.

- Draco!

Eles olham, era Lucio Malfoy, do outro lado do campo, ele chamava pelo filho.

- Draco, venha. - Narcisa pede.

Draco os olhou, então olhou para Voldemort, os olhos de cobra o acharam rapidamente, um sorrisinho:

- Venha Draco, se renda a mim, e sua traição sera perdoada.

Ella aperta a mão de Draco, então a solta, o deixando ir, os olhos ardendo por tentar prender as lagrimas com a maior força que conseguia.

Draco respira fundo, e sem querer pensar no que estava fazendo, começou a andar. Pensou na vida dupla de Snape, e que ninguém deixava de ser Comensal da Morte e ficava impune por muito tempo. Olhou a cobra aos pés do Lorde, e pensou como iria chegar perto o bastante para matar aquilo.

Parou na frente de Voldemort, que abriu seus braços, o abraçando de lado:

- Suas escolhas tem sido de coração Draco. - O Lorde murmurou. - Tanto sua lealdade, quanto sua traição.

Ele deixou Draco passar, mas assim que o garoto deu alguns passos, Voldemort o apontou a varinha:

- Crucio!

O loiro gritou de dor, caindo no chão, se contorcendo com a dor. Ella deu um passo a frente, cega pela raiva e preocupação, não ligando se não era a escolhida, queria o atacar, mas seu pulso foi segurado, era Merlin:

- Se controle, Ella.

O Lorde soltou a maldição segundos depois, e os pais de Draco correram para o amparar no chão.

- Você sabe bem o por que disso. - O Lorde suspirou. - Sua traição me doi, Draco, mas nós dois sabemos que podemos trabalhar nisso. Mais alguém? Juntem-se, ou morrão!

As pessoas estavam tensas, mas ninguém se movia. Ate que Neville deu alguns passos para frente.

- Serio? Eu esperava mais. - Voldemort brincou, fazendo seus Comensais rirem. - E você é...

- Neville Longbottom. - Mais risadas, as mais altas vindas de Bellatrix, a responsável pela loucura dos pais de Neville.

- Neville, claro. Você tem coragem, bravura, fara um bom Comensal.

- Eu gostaria de dizer algo.

O Lorde teve um momento o olhando, e depois com um sorrisinho, concedeu:

- Aposto que ficaremos encantados com o que você tem a dizer.

Neville tomou uma respiração, viu sua avó atrás dele, muito estática, mas seus olhos se firmaram em Voldemort, o encarando nos olhos, tão firme quanto ninguém ali teria coragem de fazer, com toda a coragem que conseguia juntar dentro de si. Não era mais o garoto trapalhão, e quando falou, sua voz era firme e corajosa:

- Não importa se Harry morreu.

- Neville! - Simas ofega.

- Não importa! - Ele garante. - Pessoas morrem todos os dias! Fred, Professor Lupim, amigos e familiares... Harry morreu lutando por nós, ele morreu para nos salvar. O sacrifício dele não sera em vão, as pessoas que morreram nessa guerra não serão em vão! Isso ainda não acabou!

E de dentro do Chapeu Seletor que ele levava, Neville enfiou a mão e tirou a espada de Griffindor, garantindo seu lugar como um verdadeiro Grifinorio, a Casa da coragem transbordando dentro dele. Draco, ainda no chão, percebeu a comoção. Levantou o punho, mas não mirou na cobra, seu ódio era maior, e sua sede de vingança não iria passar batida.

- Crucio!

Voldemort foi pego pelas costas no feitiço, sendo atacado por trás. Tinha certeza que tinha Draco aos seus pés, mas esqueceu que um traidor sempre ira cometer seu delito mais uma vez. O Lorde caiu de joelhos em um grito agonizante, cortando o ar e fazendo os Comensais pularem de surpresa.

No mesmo momento que Draco pulava de pé e se protegia de ataques dos Comensais, todos viram Harry dar um pulo dos braços de Hagrid. Uma exclamação imensa dos dois lados que teve repercussões diferentes, os bruxos do lado de Hogwarts puxavam as varinhas e atacavam, movidos por toda a emoção, enquanto alguns Comensais desistiam da causa, desaparatando.

Draco correu:

- Potter!

Jogou sua varinha no ar e Harry a tomou, todas as suas habilidades de Apanhador ainda perfeitas, mirou direto na cobra:

- Confringo!

A cobra se enrolou, mas não morreu. Voldemort levantava mais furioso do que nunca esteve. Draco correu para o outro lado, sendo recebido por Jodue Merlin, que enfiou uma varinha de um morto nas mãos de Draco:

- Boa garoto, vamos!

Draco olhou para trás, seus pais não estavam mais ali, os dois corriam para fora de Hogwarts. Draco deveria se importar mais com o abandono, mas não ligou.

- Para dentro do castelo! Vamos! - Minerva gritava.

Ella conseguiu chegar ate Draco, agarrou a mão do menino e eles correram para dentro do lugar. Comensais entravam, destruindo o lugar para conseguirem atacar. A luta foi para o Salão Principal, aonde os Comensais, mesmo que em menor numero, davam um trabalho imenso.

Foi quando flechas de madeira irromperam pelo lugar, os centauros finalmente tinham se juntado a luta, cavalgando entre eles, acertando bruxos e bradando.

Logo foi visto vários Comensais caindo do nada, berrando de dor, e logo se entendeu o por que:

Da porta do lado da grande mesa dos professores, uma porta que dava para a cozinha, um batalhão de elfos domésticos vinham correndo. Os pequenos seres trajados de panos velhos vinham armados com facas imensas de cozinha, cassetetes e foices, seus olhinhos maldosos estavam sanguinários, e eles eram liderados por Monstro, que vinha na frente, vestindo o medalhão falso de seu mestre, berrando:

- A luta! A luta pelo meu senhor Regulo! A luta pelo defensor dos elfos, meu senhor Harry Potter! Acabem com eles!

Os berros agudos e esganiçados dos elfos iam aumentando quando eles perceberam que realmente gostavam de lutar. Finalmente Natalia e Jack apareceram, e com eles, a multidão de alunos maior de idade da Sonserina.

No final das contas, Sonserina não tinha abandonado a luta la no começo. Natalia e Jack tinham os levado pelo vilarejo de Hogsmead, e eles tinham espalhado a noticia da guerra. Agora, os Sonserinos voltavam, trazendo com eles um imenso numero de bruxos e bruxas, bem descansados e poderosos, prontos para lutar.

E enquanto Molly defendia Gina de um lado, Sirius conseguia sua vingança contra o lobisomem que tinha matado seu amigo tão querido, virando um Animago, sua forma de cão negro pulou diretamente na jugular do lobisomem, travando sua mandibula no pescoço do homem, o ódio tão grande que o fez entrar em um estado animalesco absoluto, não soltando ate sentir que o lobisomem não tinha mais pulso.

Minerva e Slughorn lutavam juntos contra Voldemort, o segurando em um lugar, o impedindo de atacar outros estudantes. Deram tudo de si pelo maior tempo que puderam, e quando ambos foram jogados ao chão, foi no mesmo momento em que Harry conseguiu um ataque contra Voldemort.

- Parem! Parem todos! - Harry grita. - Vamos Tom, era isso que você queria. Eu. Mande seus Comensais pararem, vamos resolver isso juntos.

Com um aceno, os Comensais pararam de atacar. Todos correram para os cantos do salão, deixando Voldemort e Harry no centro do lugar, ambos ali, se encarando mais uma vez.

- Quem você vai jogar para morrer em seu lugar desta vez, Potter? - Voldemort pergunta.

- Ninguém. Desta vez sou eu e você, Tom. Não há mais Horcruxes Tom, você esta sozinho agora, esta mortal. Você não matara mais nenhum deles esta noite. Não esta entendendo? Eu estive disposto a morrer por eles...

- Mas não morreu!

- Mas algo que estava dentro de mim morreu. Você não aprende com seus próprios erros, Tom Riddle, o mesmo feitiço que me manteve vivo quando minha mãe se sacrificou, é o mesmo que você me ajudou a fazer hoje a noite. Não pode os matar ou os torturar, seus ataques não durarão muito tempo, enquanto eu viver eles todos estarão seguros de você.

- Bem... - Um sorrisinho. - Se é isso, a reposta é fácil.

- Não vai poder me matar.

- E por que acha isso? Deve achar que tem uma magia mais poderosa do que a minha, ou talvez uma arma mais poderosa.

- Eu diria que os dois.

Pela primeira vez na luta, eles puderam ver o shock passando pelo rosto de Voldemort, mas ele logo se recompôs, transformando aquilo em uma risada:

- Dumbledore esta morto, Potter. Ele não vai voltar para sussurrar ideias em seu ouvido, ou te salvar de imediato.

- Sim, Dumbledore esta morto. - Harry concorda calmamente. - Mas não por sua causa.

- Eu causei a morte de Dumbledore, seu tolo! Ele foi morto em meu mandato!

- Não foi! E todos devem ouvir isso! - Harry estava muito firme enquanto falava: - Severo Snape nunca esteve nos traindo! Dumbledore planejou sua propria morte, pediu para que Snape o matasse, era tudo parte de seu plano. Severo nunca foi um traidor, ele matou Dumbledore por que era o que tinha que fazer, e protegeu a Ordem da Fenix, protegeu a escola o máximo que pode. Snape foi um grande homem, e a única pessoa que foi traída por ele, foi você, Tom.

Voldemort sibilou, um som agudo de uma cobra que foi ferida.

- E você... - Harry desdenhou. - Passou meses procurando a varinha das varinhas, achando que ela garantiria sua vitória. Você é um tolo, Tom. A varinha nunca sera sua.

- Eu matei seu dono!

- Não mato não. Draco desarmou Dumbledore na Torre de Astronomia, a varinha era dele. E na luta na Mansão, eu tomei a varinha de Draco. - Sorriu. - Ela é minha Tom, e ela vai obedecer a mim. - Levantou sua varinha. - É seu fim.

Voldemort empunhou a varinha das varinhas, a varinha mais poderosa do mundo. E enquanto o sol tomava lugar no teto encantado, ambos os dois gritavam seu feitiço mais poderoso, aqueles em que eles mais confiavam:

- Avada Kedavra!

- Expeliarmus!

🐍

Nos livros não tem, mas existe uma cena deletada dos filmes aonde Draco corre e joga a propria varinha para o Harry, pra ele poder atacar a cobra, por que se vocês se lembram, a varinha do Harry ficou no chão da floresta quando Voldemort atacou ele, ninguém levou a varinha quando levaram o Harry.

A cena da luta final não foi inventada por mim, é assim que acontece nos livros, claro que eu dei as minhas palavras, mas é assim que aconteceu. Os elfos, a luta no meio do salão, é assim que a J.K escreveu. Nem todo mundo sabe disso, mas eu acho legal colocar aqui.

Alias, estamos no final da fanfic pessoal. Ela ta acabando real.

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